Você sabe dizer como a sua empresa se beneficia de um balanço patrimonial?
Se não consegue responder essa questão com precisão, tampouco sabe o que é e para que serve esse instrumento contábil, não se preocupe.
Construí este artigo para tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto.
Mas antes de partir para as explicações, é importante deixar claro que vou falar sobre a demonstração financeira mais importante de toda empresa.
Quando se fala no balanço patrimonial de uma empresa, não é apenas a uma obrigação que isso se refere.
Como você verá nas próximas linhas, até mesmo negócios dispensados dessa exigência podem e devem aprender como fazer balanço patrimonial.
E a principal razão para isso é que, dentro de um ambiente financeiro de mercado complexo e cada vez mais influente, o empresário deve identificar as melhores oportunidades, muito especialmente caso amanhã quiser vender sua empresa por um bom valor.
E tomar decisões de forma equilibrada para o futuro do negócio.
Entendido esse ponto, vamos ao que interessa.
Neste artigo, vou apresentar o que é balanço patrimonial e quais são as contas que compõem a estrutura do balanço patrimonial.
Também irei abordar se existe um balanço patrimonial MEI para o microempreendedor individual.
E quais os ganhos de ter o suporte do contador nesse momento.
Antes de terminar, você ainda verá um modelo de balanço patrimonial que o ajudará a visualizar na prática a aplicação do conceito em seu negócio.
Pronto para começar?
Então, vamos lá, pois a saúde financeira da sua empresa só tem a ganhar.
O balanço patrimonial é um relatório contábil gerado após o registro de todas as movimentações financeiras de uma empresa em um determinado período.
Os valores que constam no documento refletem a situação estática, ou seja, a posição de dado momento.
Esses registros dos fatos contábeis são aqueles que constam no livro diário da empresa.
Não sabe o que é livro diário? Como o próprio nome sugere, essa é uma demanda diária.
E ela está prevista na legislação e nas normas de contabilidade.
Instituindo que todas as empresas efetuem a escrituração contábil no documento, independente do seu porte ou natureza jurídica.
Então, para que fique clara a relação entre livro diário e balanço patrimonial, é preciso entender o seguinte:
o primeiro traz as informações individuais de cada dia a respeito da operação, tipo e valor do débito ou crédito e número da nota fiscal a ela aplicada;
Enquanto o segundo agrupa esses dados em um período determinado.
O objetivo da demonstração é informar toda a situação patrimonial da empresa, ou seja, os seus bens, direitos e obrigações.
Além disso, é possível identificar todos os investimentos e suas fontes de recursos.
A partir daí, já começa a aparecer a função e a importância do balanço patrimonial, concorda?
Vou explicar melhor esses pontos a partir do próximo tópico.
Se fosse preciso definir em poucas palavras a função do balanço patrimonial, eu diria que é tornar clara a realidade financeira de uma empresa.
E afirmo isso porque o documento funciona como uma excelente fonte de informação para o planejamento e a tomada de decisão nas empresas.
Através dele, o empresário pode observar todos os seus registros contábeis e utilizar seus números de certo período para fazer projeções.
Propor estratégias e definir ações para o seu negócio.
“Mas isso não é função do fluxo de caixa?”, você poderia perguntar.
De certo modo, é sim. Mas o fluxo de caixa é uma variável dinâmica, ao contrário do balanço patrimonial, que oferece dados estáticos.
Com isso, quero dizer que o balanço patrimonial evidencia tudo o que a empresa possui e tudo o que deve em determinada período.
Enquanto o fluxo de caixa mostra as entradas e saídas do caixa ao longo do tempo.
Simplificando bastante, o seu balanço patrimonial pode revelar, por exemplo, que a empresa está mal naquele momento.
Enquanto o fluxo de caixa indica que ela vem tropeçando ao longo do tempo, embora já esteve pior.
A função do balanço patrimonial está na forma como esses dados são utilizados.
E isso aparece até na hora de buscar empréstimo ou investimentos para a empresa, por exemplo.
No livro Análise de Crédito (Ed. Atlas), José Odálio dos Santos explica justamente isso.
Segundo ele, além de auxiliar o empresário, a análise das demonstrações financeiras é um procedimento indispensável na avaliação de riscos em concessão de financiamentos às empresas.
É também por meio do balanço patrimonial que os investidores levantam informações históricas sobre a capacidade de:
pagamento, endividamento, lucratividade e rentabilidade do negócio.
Entendido o conceito e a função do balanço patrimonial, vou no próximo tópico falar sobre a sua estrutura.
A estrutura de um balanço patrimonial é sempre formada por contas.
De um lado, apresenta um grupo de contas que representam as disponibilidades financeiras, os direitos e os bens que a empresa possui.
Esse conjunto de disponibilidades bens e direitos é designado de ATIVO.
De outro lado, apresenta um grupo de contas que representam as dívidas, que é chamado de Passivo.
Esse, por sua vez, tem uma subconta com o total de recursos pertencentes aos proprietários, o que se considera como o patrimônio líquido.
Essa parte de conceituação de contas pode parecer um pouco entediante, mas não é de difícil entendimento.
Vamos entender melhor?
Os ativos que compõem o balanço patrimonial são classificados em circulante, não circulante e total. Confira:
Representa as disponibilidades financeiras imediatas, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente.
E as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.
O que caracteriza o ativo circulante é a sua realização em até um ano.
As principais contas que integram o ativo circulante são:
São incluídos nesse grupo todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento.
Assim como os direitos exercidos com essa finalidade.
São classificados como não circulantes todos os valores cujo prazo de realização ultrapasse um ano:
Representa o investimento total da empresa, ou seja, a soma do Ativo Circulante com o Ativo Não Circulante.
Os passivos que compõem o balanço patrimonial são classificados em circulante e não circulante. Confira:
Representa as obrigações que normalmente são pagas dentro de um ano. As principais contas que integram o Passivo Circulante são:
São as obrigações de longo prazo da empresa, vencíveis em prazo superior a 360 dias.
Tais como financiamentos de ativos fixos, incluindo máquinas, equipamentos e veículos etc.
Como já dito, o patrimônio líquido é uma subconta do passivo total da empresa.
Representa os recursos dos proprietários aplicados nela.
As principais contas que integram o Patrimônio Líquido são:
O empresário moderno deve possuir uma visão do todo da empresa, destacando as suas oportunidades, tanto internas como externas.
Deve ainda apresentar capacidade de interpretar os dados e informações e inferir, a partir deles, comportamentos e ações futuras.
Ao manter atualizado o seu balanço patrimonial, você identificará a sua riqueza.
E verá o que poderá aumentar nela quando tiver condições de elevar a quantidade de bens e direitos, ou se puder diminuir as despesas.
O documento faz com que toda a estrutura patrimonial de uma organização seja apresentada de maneira resumida.
E com facilidade de compreensão até mesmo para os leigos.
Assim, vale não só para cumprir exigências legais, mas também para fazer com que os planos internos de curto, médio e longo prazo possam ser alcançados.
É por isso que manter o balanço patrimonial atualizado é fundamental para que o empresário possa estar preparado para novas oportunidades.
Já pensou um investidor querer expandir o seu negócio e, na primeira reunião, pedir seu balanço patrimonial e você não ter ou o documento estar desatualizado?
Uma verdadeira mancada, não é mesmo?
Ao ver e analisar toda a estrutura do balanço patrimonial, você pode estar convencido quanto à sua importância.
Mas em dúvida se produzir um documento com esse nível de detalhamento se aplica a um negócio de pequeno porte, como o gerenciado por um MEI.
A legislação prevê que as sociedades por ações são obrigadas a elaborar e publicar o balanço patrimonial e as demais demonstrações financeiras.
Mas esse não é o caso do microempreendedor individual, que tem na dispensa da exigência mais um benefício da formalização.
A propósito, o mesmo vale para micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional.
A dispensa, em teoria, se aplica mesmo quando da participação de licitações para o fornecimento de bens para pronta entrega ou para a locação de materiais.
Sobre esse assunto específico, recomendo a leitura deste artigo.
Que explica que nas demais concorrências a falta do documento inabilita a participação da empresa.
Seja qual for o caso, havendo ou não a obrigatoriedade do MEI, é recomendável que o microempreendedor individual tenha o seu balanço patrimonial.
Ao fazer o dever de casa e enviar as informações para o contador, isso significa estar em dia com os registros e controles das operações e prestações por ele realizadas.
Aqui, cabe mais uma vez separar o que é obrigatório do que é recomendável.
Embora o empreendedor até possa aprender e fazer sozinho um balanço patrimonial, essa não é a melhor estratégia.
E esse entendimento se aplica especialmente nas pequenas empresas.
Onde o proprietário já acumula funções demais, muitas vezes realizando tarefas de forma automática, mas sem dominar o assunto.
É aí que recorrer a um profissional contábil de sua confiança aparece como uma das principais dicas.
Relembrando, o balanço patrimonial, de forma bem simples, é uma lista dos valores investidos em:
estoque, empréstimos, pagamento de fornecedores, pagamento de funcionários e qualquer item relacionado.
Você pode pedir ajuda para um contador para montar o seu balanço e depois só atualizar, de preferência mês a mês.
Mas não dispense esse auxílio especializado permanente.
Veja bem, a lei não obriga o MEI a ter um contador, mas sua presença traz muitos benefícios.
Talvez a pergunta mais pertinente seria: o que tenho a ganhar com a presença de um contador?
Para responder, você precisa fazer uma avaliação da sua empresa no momento atual.
Observar como estão organizadas as suas entradas e saídas, seus pagamentos no médio e longo prazo.
E o mais importante, se os seus relatórios estão auxiliando com potencial máximo para a busca de resultados.
Caso fique na dúvida sobre algumas dessas questões, é interessante buscar ajuda e orientação de um contador.
Pois ele pode atuar tanto em auxílio à elaboração dos registros quanto na análise deles dentro de um planejamento estratégico.
O contador é um profissional especializado, que salvo raríssimas exceções conhece muito mais do que você sobre cálculos, obrigações fiscais e tributárias e análises financeiras.
Dessa forma, o profissional contábil pode ser um verdadeiro consultor na tomada de decisão.
Através do mapeamento e observação de índices financeiros, ele pode auxiliá-lo no planejamento da empresa.
E isso é fundamental para a sua sobrevivência e crescimento como empreendedor.
Você nunca pensou a respeito?
Não se constranja por isso, pois muitos ainda são os empresários brasileiros que têm uma visão distorcida da importância da contabilidade.
Basta ver alguns dos resultados da pesquisa Relação das MPE com os contadores, realizada no ano passado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Entre outras conclusões, o estudo identificou que 97% dos entrevistados utilizam serviços contábeis básicos.
E que a maioria acha que o contador serve apenas para cumprir obrigações da empresa.
Ao mesmo tempo, 79% dos empreendedores acreditam que ele deveria oferecer mais recomendações para melhorar o negócio.
Se você também pensa assim, saiba que ele não só deve, como pode dar o que você precisa.
A partir de uma verificação de suas finanças, o contador consegue identificar quais são as melhores opções de tributação.
E os benefícios garantidos pelas leis federais, estaduais e municipais.
Isso é planejamento tributário, um serviço já utilizado por 54% das empresas participantes da pesquisa, mas desejado por 84% dos empreendedores.
Além disso, o contador também auxilia na análise sobre onde os custos estão excessivos e pode apontar soluções para reduzi-los.
Não é por acaso que é tido como um grande parceiro do negócio.
Assim, ao estar ao seu lado na elaboração do balanço patrimonial, o contador contribui para que você:
conheça, entenda e possa apresentar o real valor da sua empresa a quem isso interessar, como investidores.
O balanço patrimonial mostra a estrutura da empresa e, se o empresário não o possui, fica difícil conhecer o negócio.
Essa é uma consequência lógica da ausência do instrumento.
Mas quando isso acontece também há prejuízos no entendimento de todas as necessidades da empresa.
Com o balanço patrimonial, é possível:
Ao observar essa relação de aplicações práticas do balanço patrimonial, você sente necessidade de ter o instrumento?
Se for o caso e ele não estiver disponível, você sentirá dificuldades em resolver essas e outras situações da sua empresa.
Mas não esqueça que só ter não basta.
É fundamental manter o balanço atualizado com a análise da situação contábil da empresa para, assim, decidir com maior propriedade qual caminho tomar.
Neste tópico, vou mostrar como o balanço patrimonial transcende a sua própria função.
Ele não apenas é útil ao evidenciar a situação financeira em determinado momento, como também permite a análise de índices economico-financeiros.
Se for possível o acesso aos índices médios do mercado – normalmente disponíveis por meio de associações ou entidades similares -, é possível também identificar se a sua empresa possui muito ou pouco dinheiro para investir.
Além de revelar como estão as suas dívidas em comparação ao mercado.
Mas não é apenas isso.
Através dele, você pode identificar se há muito recurso imobilizado em ativos fixos, como máquinas e equipamentos.
Que, além de consumirem recursos em quantidade maior, possuem pouca ou nenhuma liquidez quando comparados aos investimentos, por exemplo.
Através do balanço patrimonial, podem ser extraídas informações sobre o Índice de Liquidez, Endividamento e Imobilização.
Vamos ver um pouco sobre cada item.
São usados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, ou seja, se a companhia terá como saldar seus compromissos.
Mostram a capacidade do negócio em gerar fundos para amortizar as despesas de curto e de longo prazo.
Os principais índices são:
Mede a capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo somando também o estoque. Ele é calculado dividindo-se o Ativo Circulante pelo Passivo Circulante.
Em geral, se estiver acima de 1, significa que a empresa tem dinheiro em caixa para saldar suas dívidas.
É claro que isso depende da capacidade de os recebíveis se converterem realmente em dinheiro antes da quitação das dívidas.
Mensura a capacidade da empresa de pagar suas obrigações em curto prazo com suas disponibilidades financeiras (caixa + aplicações).
Mensura a capacidade da empresa de pagar suas obrigações em curto prazo com suas disponibilidades financeiras e contas a receber.
Esse índice exclui o estoque.
Mensura a capacidade da empresa de pagar suas obrigações totais com seus ativos de curto e longo prazo.
Mostram a proporção do total de ativos financiados por dívidas ou capital de terceiros (passivos).
Assim, permitem avaliar o nível de endividamento da empresa.
Sua capacidade de gerar caixa para pagar suas dívidas e para garantir o crescimento sustentado de suas atividades.
Os principais índices são:
Mostra a dependência de recursos de terceiros no financiamento dos ativos.
Mostra a proporção entre dívidas e capital dos proprietários no financiamento dos ativos.
Mostra quanto os empréstimos bancários representam percentualmente o total das dívidas de curto prazo.
Os índices de endividamento são considerados satisfatórios quando constatado que movimentações geraram contrapartida de aumento nas margens de lucratividade.
Mostra quanto de recursos não correntes (de longo prazo) está aplicado em imobilizações, ou seja, em máquinas, equipamentos, veículos e instalações.
O Índice de Imobilização somente é considerado satisfatório quando constatado que:
investimentos em ativos imobilizados estão gerando contrapartida de aumento de faturamento e fluxos líquidos de caixa durante e após o período de recuperação do capital investido.
Exemplo: Índice de Imobilização no ano 02 foi de 75%.
Interpretação: para cada R$ 1,00 de recursos não correntes captados, R$ 0,75 estão investidos em imobilizações.
Caso a empresa gere contrapartida de aumento do lucro operacional nos períodos seguintes, verifica-se tratar-se de investimento viável.
Se é um modelo de balanço patrimonial que você busca, confira a tabela abaixo.
O exemplo considera como período de apuração o ano de 2016, iniciando em 1º de janeiro e encerrando em 31 de dezembro.
Observe que, para identificar os resultados, é preciso inserir os valores relativos a cada conta, expressos em reais (R$).
01.01.16 | 31.12.16 | 01.01.16 | 31.12.16 | ||
ATIVO CIRCULANTE | PASSIVO CIRCULANTE | ||||
Caixa | Fornecedores | ||||
Aplicações Financeiras | Empréstimos | ||||
Contas a receber | Contas a pagar | ||||
Estoques | Impostos a recolher | ||||
NÃO CIRCULANTE | NÃO CIRCULANTE | ||||
Contas a receber | Financiamentos | ||||
Investimentos | |||||
Imobilizado | PATRIMÔNIO LÍQUIDO | ||||
Intangível | Capital Social | ||||
Reservas de Capital | |||||
Reservas de Lucros | |||||
TOTAL | TOTAL |
Não podemos esquecer que esse exemplo possui apenas algumas contas.
Assim, cada empresário deve quais contas colocar no seu balanço patrimonial.
Quanto mais detalhado ele for, melhor será na hora de tomar alguma decisão relativa ao negócio.
Para melhor entendimento, veja neste link o balanço patrimonial divulgado por uma empresa de capital aberto.
Longe de ver o balanço patrimonial exclusivamente como um registro formal, ele traz importantes informações sobre as fontes e utilizações de recursos na empresa.
Essa análise é peça-chave para qualquer tomada de decisão e possível ação para aumento da rentabilidade no negócio.
Como vimos ao longo deste artigo, estamos falando de um instrumento fundamental para a análise da situação contábil da empresa.
Permitindo decidir com maior propriedade qual caminho tomar.
Além disso, é também uma documento que ganha em importância quando exigido por terceiros para futuros negócios, investimentos e melhorias.
Espero que você, enquanto empreendedor, tenha percebido a necessidade de conhecer os seus elementos, conversar com o seu contador e solicitar a sua ajuda.
No caminho para o sucesso, dominar conceitos e ter o apoio de quem mais entende das finanças e suas obrigações pode ajudá-lo bastante.
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