Vem chegando o Carnaval.
Época de festa para muitos e de trabalho duro para outros tantos.
Para quem está em busca de uma nova oportunidade no mercado, de uma renda extra ou mesmo de se lançar como empreendedor, esta é a hora perfeita.
O Carnaval nos ensina que dá para ganhar dinheiro o ano todo.
Mas, para isso, é preciso mais do que boa vontade.
Você deve ter uma ideia empreendedora e a capacidade de tirá-la do papel.
Não sabe por onde começar?
Neste artigo, eu vou ajudar seu sonho a se tornar realidade.
Você vai conferir a partir de agora as melhores dicas para empreender no Carnaval, seja de maneira formal ou não.
São truques para encontrar o seu nicho de mercado, explorá-lo e lucrar em meio a uma das festas mais bonitas do planeta.
É isso que deseja?
Então, acompanhe a leitura!
A maior festa popular do mundo já botou o bloco na rua.
E ela movimenta milhões de pessoas, assim como envolve uma enorme cadeia produtiva de entretenimento.
Enquanto muita gente se organiza para a folia, outras se preparam para ganhar um dinheiro extra nessa época do ano.
O Carnaval é democrático.
Ele gera emprego e renda para grandes e pequenos negócios.
É uma oportunidade ímpar para empreendedores de todos os portes.
Vale até para aqueles que ainda não entraram no mercado formal, como os vendedores ambulantes.
De acordo com a previsão do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o Carnaval mobiliza mais de 72 milhões de consumidores só nas capitais do país.
O gasto médio dos foliões no período, segundo a pesquisa, deve chegar a R$ 847,00.
E entre os que pretendem consumir no Carnaval, 49% participam dos blocos de rua.
São milhares deles em praças, ruas, parques e praias.
O Carnaval de 2018 movimentou em todo o país cerca de R$ 6,25 bilhões.
Tanto dinheiro assim se explica porque a festa não se restringe às capitais e ao litoral.
Devotos de Momo se mobilizam em cidades pequenas e médias, Brasil adentro, atraindo investimentos públicos e privados e criando oportunidades de negócio.
A verdade é que o Carnaval começa em boa parte do país muito antes da data exata.
É o chamado pré-Carnaval, que já reúne desde o final de janeiro multidões em bloco na rua, ensaios de escola de samba e outras atividades festivas.
Em diversas cidades, o Carnaval ultrapassa a Quarta-Feira de Cinzas e sacode os foliões até o domingo seguinte.
E tem mais.
Diversas cidades promovem carnavais no meio do ano, as chamadas micaretas.
O Rio de Janeiro está estudando promover um mega-evento carnavalesco em julho, no Parque Olímpico da cidade.
Acredite, você pode empreender de olho neste calendário que é muito mais abrangente do que se imagina à primeira vista.
Por isso, elaboramos 25 dicas para quem quer empreender no Carnaval.
Não apenas em fevereiro.
Não apenas neste ano.
No Brasil, Carnaval é coisa séria.
E pode dar ritmo ao seu negócio.
Se você tem um negócio ou quer empreender neste período, ainda há tempo de ganhar dinheiro no Carnaval.
Algumas dicas valem para os cinco dias e meio de folia.
Já outras oportunidades podem mobilizar seu negócio meses antes.
E, em alguns casos, a lógica do Carnaval vale para outros feriados durante o ano.
Confira aqui as oportunidades para empreender no período e se organize.
Nunca é tarde para começar.
Para quem está dando os primeiros passos no empreendedorismo, o melhor caminho é se tornar um microempreendedor individual (MEI).
Para começo de conversa, você sai da informalidade, que na prática não traz vantagem nenhuma para o seu negócio.
Na informalidade, você perde oportunidades e ainda corre risco de multas e de outras punições mais severas por problemas com o Fisco.
É muito fácil ter seu CNPJ e isso só te traz vantagens: você trabalha com segurança e tem suporte para crescer.
Se você ainda é informal, procure informações no Portal do Empreendedor.
Não importa o seu tamanho, mas sim a sua capacidade de planejamento e gestão financeira.
É isso que dará suporte para a sua empresa fechar bons negócios e crescer.
Existem várias soluções contábeis no mercado, inclusive opções gratuitas.
Uma das maiores curtições dos foliões é a fantasia.
E esse é um mercado que não tem idade. De bebês a idosos, todos que brincam são clientes em potencial.
Você pode revender ou produzir suas próprias fantasias.
No primeiro caso, procure fornecedores que garantam uma boa margem de lucro nos seus produtos.
Agora, se você entende de costura e produz fantasias, o desafio é se preparar para entregar as encomendas até o início da festa.
As possibilidades de produtos são inúmeras.
E tem uma vantagem: o mercado do entretenimento continua após o Carnaval.
Quem sabe no futuro seu empreendimento pode se especializar em figurinos para teatro, televisão e feiras temáticas?
Se você entende que o investimento em fantasias é alto e a operação é mais complicada, existe uma ótima alternativa para ganhar dinheiro no Carnaval.
É a venda de adereços.
As opções de acessórios são inúmeras.
Máscaras, tiaras com plumas, braceletes, chapéus, perucas, confetes, sprays…
Muita gente ganha um dinheirinho extra com a criação de acessórios personalizados e divertidos.
Eles incrementam as fantasias ou dão aquele toque carnavalesco à roupa comum.
O importante é dar asas à imaginação.
Você não faz, nem vende fantasia, mas trabalha com matérias primas, como purpurinas, lantejoulas, cola, linhas, enfeites diversos, tecidos, serpentinas e confetes?
Reforce seu estoque, pois você faz parte da cadeia produtiva do Carnaval.
Nessa época do ano, até uma boa promoção de itens ligados à festa pode alavancar significativamente suas vendas.
O Carnaval é sempre uma oportunidade para artesãos divulgarem seu trabalho, que geralmente é ligado à cultura local.
Se a sua cidade for turística, a possibilidade de vender seus produtos cresce ainda mais.
Muita gente não sabe, mas o mercado de roupas para bichinhos e bichanos de estimação é gigantesco.
É o terceiro do mundo em faturamento, conforme dados da Abinpet, a entidade do setor.
A população de animais domésticos é quarta maior do planeta.
São 132,4 milhões espalhados pelo território nacional.
Deste total, 52,2 milhões são cães, os que mais saem por aí vestidos com seus donos.
Você já deve visto vários deles acompanhando seus donos, vestidos a caráter para alguma ocasião, ou mesmo em casa, com roupinhas exclusivas.
O Carnaval também é uma oportunidade para oferecer roupinhas alusivas e outros adereços adaptados.
Aqui, é possível oferecer uma gama variada de serviços.
Um salão de beleza pode oferecer serviços de maquiagem especiais para bailes e desfiles de Carnaval.
Basta uma mesinha e um banquinho próximo a uma concentração popular para que uma boa profissional possa maquiar foliões que estão chegando para curtir um bloco de rua.
O nome chique já indica um serviço de maquiagem mais sofisticado, à base de purpurina.
Também pode ser oferecido nos salões de beleza, em casa ou próximo a um bloco de Carnaval de rua.
É possível ganhar dinheiro no Carnaval ensinando música.
Com a explosão dos blocos de rua nas grandes e médias cidades brasileiras, muita gente está aprendendo a tocar instrumentos de percussão para não desafinar na hora que a banda começa seu show.
Em geral, as oficinas de música iniciam alguns meses antes do Carnaval.
Mas é possível manter turmas o ano todo, o que vai fortalecendo o entrosamento dos foliões para o ano seguinte.
Samba, frevo, axé, forró, maracatu…
A profissão de ritmos no Carnaval estimula as pessoas das mais diversas idades a procurar academias e professores particulares de dança.
Ninguém quer fazer feio na passarela ou no asfalto.
Com tanta festa por aí, os organizadores de bailes privados e blocos vão demandar serviços de som.
E isso vai desde o tradicional equipamento para locais fechados, até “pipocas”, carros e caminhões de som.
Esse é um serviço que vem sendo oferecido de forma especializada.
E, no Carnaval, motivos para decorar o ambiente não faltam.
Os decoradores podem exercer sua criatividade no planejamento de ambientes diversos, como um baile de máscara ou uma festa infantil.
Prato cheio para os fotógrafos, o Carnaval é um manancial de imagens coloridas, divertidas e sensuais.
Muitos clubes e escolas de samba contratam fotógrafos profissionais para registrar bailes e desfiles.
Pode parecer inusitado, mas se a sua casa ou terreno tem um banheiro de fácil acesso no percurso ou nas proximidades de um bloco, por que não alugá-lo?
O público será garantido.
Primeiro, porque normalmente os banheiros químicos disponibilizados pelo poder público quase nunca dão conta da demanda.
Mulheres, crianças e idosos sempre dão preferência a um lugar mais limpo e amigável.
Além disso, na hora do aperto, o seu banheiro pode ser a salvação para qualquer um.
Praticado em todo o mundo, o aluguel de residências para temporadas se popularizou no Brasil na última década.
Pode ser a casa em que você reside ou um outro imóvel que você tenha na praia ou no campo.
Não importa.
Se um deles estiver na rota da folia, a chance de você ganhar dinheiro no Carnaval é grande.
E se estiver fora do circuito, também.
Muita gente procura refúgio da bagunça.
Nessa época, assim como em outros feriados prolongados, o normal é a cobrança de um preço fechado, geralmente em um valor acima das diárias cobradas em dias comuns.
Há vários sites, pagos e gratuitos, em que você pode anunciar seu imóvel.
Fique de olho nas taxas cobradas e boa sorte!
Nessa época, não tem erro.
Se você dirige táxi ou é motorista de aplicativo ou, ainda, proprietário de vans, a demanda pelo serviço de transporte é garantida.
Vale tanto por foliões quanto para grupos de turistas em busca de passeios.
A Lei Seca, além de salvar vidas, ajuda muito este tipo de negócio, principalmente no Carnaval.
Por isso, esteja sempre em dia com a documentação e a revisão do seu veículo.
No Carnaval, principalmente na rua, a alimentação precisa ser rápida, barata e de qualidade.
Muita gente, por filosofia ou simplesmente para manter a forma, opta por uma comida mais leve, com pouca gordura e carboidratos.
Por isso, uma dica é apostar em cardápios saudáveis, como sanduíches naturais e veganos, massas integrais ou sem glúten.
Esse é um nicho cada vez maior e sempre exigente.
Agora, se você tem alguma estrutura e se cadastrou como comércio de alimentação, uma dica é vender comidas típicas da sua região.
Principalmente se o Carnaval da sua cidade for daqueles que atraem milhares de turistas de dentro e de fora do país.
É gente ávida por conhecer a gastronomia local.
Se o seu foco é a praia, sua operação deve ser mais simples.
Os salgadinhos são a opção mais fácil e indicada para a informalidade da areia.
Quibe, empada, esfiha, coxinha e risoles fazem a alegria dos veranistas que curtem nosso litoral no Carnaval.
Um evento do porte do Carnaval emprega milhares de pessoas que também precisam se alimentar.
Os trabalhadores da indústria do entretenimento procuram refeições saborosas, baratas e que os sustentem para horas e horas de trabalho, muitas vezes pesado.
Além disso, muitos deles sequer podem abandonar seu posto de trabalho para comer.
Para esse público, você pode oferecer marmitex (a popular quentinha) durante os dias de folia.
Com a estratégia correta de abordagem e a oferta de um cardápio variado, sua chance de sucesso nesse nicho é promissora.
Carnaval, verão e cerveja gelada são sinônimos.
A bebida preferida do brasileiro é tão predominante durante esse período que grandes marcas de cerveja detêm a exclusividade da venda no Carnaval de rua de muitas cidades.
Mas, se não houver restrição, uma boa dica é oferecer cervejas puro malte.
Há um público cada vez mais exigente quanto ao paladar da cerveja e que paga o preço por isso.
Inclusive na praia.
Outra opção para quem quer ganhar dinheiro no Carnaval é a oferta dos geladinhos à base de polpa de fruta com algum destilado (vodka, rum ou aguardente).
Uma novidade tem sido a venda de doses de espumante.
Para tanto, você precisa manter a garrafa muito gelada e fechada na pressão, para o gás não escapar.
Mas, assim como no caso da cerveja especial, é possível cobrar um preço mais alto, mesmo na rua.
Ideal para eventos destinados ao público infantil.
Mas adultos também consomem, é claro.
A hidratação é um dos segredos da longevidade dos foliões na festa.
A venda de gelo em cubos ou em escama também fica em alta durante o Carnaval, tal é o aumento do número de ambulantes e barracas em atividade no período.
Turistas que alugam casa nessa data também costumam consumir bastante o produto.
E aí, em qual nicho você vai apostar?
Se já tomou sua decisão ao observar as ideias de negócios que apresentei, agora é hora de se ligar nas dicas para montar sua estratégia.
Pronto para começar a vender?
Seja qual for o seu produto, entenda quem é o seu cliente.
Não adianta vender cerveja belga para um público acostumado com marcas populares.
O ideal é fazer testes com um mix de produtos, para ver qual é a preferência do seu público.
Isso vai te ajudar a focar no produto principal nos outros dias.
Observe o que pode ser vendido no mercado, se as pessoas estão dispostas a comprar seu produto e o quanto elas estão dispostas a pagar por ele.
Não é por que você está na rua vendendo cerveja, sanduíche ou geladinho que o isopor tem que estar maltratado, a bebida meio quente e o lanche amassado, não é mesmo?
A apresentação do seu produto é essencial.
A higiene também.
Educação no trato com o cliente pode ser um diferencial e tanto em um mercado em que a gentileza dos vendedores não costuma ser o ponto forte.
Sim, você pode fidelizar clientes durante um percurso de duas horas
Basta cumprir as boas práticas de mercado na venda dos seus produtos.
Responda a esta pergunta: como seu público vai notar você no meio da multidão?
No Carnaval, uma boa estratégia de comunicação e marketing é o efeito Chacrinha.
Faça barulho, use roupas e acessórios extravagantes diferenciados e transforme seu corpo em um ponto de venda (PDV).
Uma alternativa é jogar sua comunicação para o alto.
Use um estandarte ou uma sombrinha para estampar informações sobre seus produtos.
Se você estiver em uma barraca ou em um carrinho, decore-os da melhor maneira possível.
Dependendo da sua estrutura e do produto vendido, você vai precisar contratar pelo menos uma pessoa para te ajudar.
Mesmo que sua operação pareça simples, como vender cerveja na rua, na hora da muvuca é sempre bom ter alguém para organizar a entrega do produto, o recebimento do pagamento e a reposição do estoque.
Isso é cuidar da logística.
Faça um apanhado do seu investimento para definir sua margem de lucro.
Ponha na ponta do lápis: matéria-prima, embalagem, deslocamento, uniforme, estrutura, ajudante, etc.
Pense no Carnaval como uma manhã de feira livre: começa meio devagar, vende muito no auge e depois diminui.
Avalie a possibilidade de fazer promoções se você quiser esgotar o seu estoque ou cumprir sua meta do dia.
Diminuir a margem também é uma estratégia.
Imagine-se no meio de dez pessoas recebendo notas altas e ficando sem troco, tendo que parar suas vendas para trocar um dinheiro no bar da esquina.
Não dá, né?
Dinheiro é bom, mas não pode ser o único meio de pagamento disponível.
Aliás, cada vez mais gente anda com menos dinheiro vivo no bolso.
Por isso, uma opção que vai te diferenciar da concorrência e fidelizar clientes é fazer vendas com a maquininha de cartão de crédito.
Ganhar dinheiro no Carnaval é uma boa ideia.
Mas exige fôlego.
Disposição.
Neste artigo, você conheceu vários tipos de negócio que se dão bem nesse período.
Também conferiu dicas para organizar seu negócio e ter sucesso nesse período.
Inclusive o pulo do gato, a maquininha de cartão que vai fazer seu negócio se destacar em meio à concorrência.
E ainda incrementar seu empreendimento no resto do ano.
O mais interessante é que, ao contrário do que se pensa, os negócios no Carnaval não são só uma aposta de curto prazo.
Com planejamento, investimento e criatividade, você pode desfilar o seu negócio nessa passarela bem mais do que nos cinco dias de folia deste ano.
Pense nisso.
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