Você sabe o que é cartão pré pago?
Uma dica é que não estamos falando de recarga no celular, mas de um instrumento de gestão financeira.
Até que ponto ele pode ser útil é o que iremos descobrir neste artigo.
Antes de conhecer mais sobre o cartão pré pago, pense a respeito de como você realiza a gestão de despesas.
Tanto as pessoais quanto aquelas relacionadas ao negócio que gerencia.
Você costuma movimentar dinheiro de maneira física com frequência ou seus processos são basicamente eletrônicos?
Se ainda é adepto das cédulas, é importante saber que elas estão cada vez mais próximas de seu limite de validade.
Há diferentes previsões de analistas para o fim do dinheiro em papel.
Na Suécia, por exemplo, o ano de 2030 aparece como data prevista para esse importante marco.
E a transição para um sistema financeiro 100% digital já está avançada no país europeu, onde apenas 2% das transações são realizadas em espécie.
No livro The Curse of Cash (A maldição do dinheiro), Kenneth Rogoff, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) é taxativo:
“Defendo a diminuição da impressão de dinheiro.”
Por razões de segurança, ele sugere deixar somente as pequenas notas em circulação, atendendo a menores despesas, como pagamentos do dia a dia.
Mas o que isso tudo tem a ver com o cartão pré pago?
Obviamente, sem dinheiro em papel, você precisará de um meio eletrônico para situações do cotidiano.
Como almoçar, fazer compras no supermercado e, quem sabe, pagar seus fornecedores.
Nesse cenário, as opções hoje conhecidas são os cartões de crédito, de débito e o pré pago, que é o tema central do nosso artigo.
Durante a leitura, vamos descobrir como ele funciona, quais são seus tipos, vantagens e desvantagens e se existe um cartão pré pago internacional.
A comparação com outras ferramentas também será útil para você chegar ao final do texto e responder se vale a pena investir em cartões pré pago.
Tendo a certeza de estar fazendo a melhor opção para o seu bolso.
Na abertura deste artigo, lembramos da referência óbvia do termo pré pago aos celulares.
Afinal, esse é o modelo de contratação mais utilizado por usuários de aparelhos de telefones móveis no Brasil.
E o funcionamento do cartão pré pago é basicamente o mesmo, ou seja, através da recarga.
O cartão pré pago é um instrumento para pagamentos de contas, compras, saques e gestão de benefícios.
Ele é bastante parecido com o cartão de débito, mas a diferença é que não está atrelado a uma conta bancária.
Para utilizar um cartão pré pago, o usuário recarrega o seu saldo, tal qual faz no celular, e emprega os recursos ali disponíveis até que se tornem insuficientes.
Momento no qual nova recarga deve ser realizada para reativar a ferramenta.
Diferentemente de um cartão de crédito, não há fatura mensal (o que equivaleria a um pós pago).
E o portador tem os gastos limitados aos saldos e às tarifas cobradas pelas operadoras.
As recargas podem ser feitas várias vezes em um mesmo mês.
Para colocar dinheiro no seu cartão, as regras variam conforme a operadora e a bandeira escolhidas.
Em alguns casos, é possível recarregar nas próprias maquininhas de cartão de crédito mediante a digitação de seu número.
Em outros, é preciso emitir um boleto via site ou realizar o pagamento online.
Também recargas por telefone podem estar disponíveis.
Embora seja um instrumento costumeiramente utilizado por pessoas físicas, também há modelos de cartões pré pago voltados a empresas.
com funções adicionais às já conhecidas.
Entre elas, pagamento de salários, bônus e comissões, vales transporte, refeição, alimentação, combustível e cultura.
Para saber mais sobre o funcionamento do cartão pré pago, você pode acompanhar este vídeo.
Já sobre a eficiência dessa ferramenta no exterior, a dica é assistir a este outro vídeo.
Como visto no tópico anterior, o cartão pré pago é um instrumento simples de entender e fácil de utilizar.
Reunindo em uma só ferramenta algumas das características dos cartões de débito e crédito.
Mas para saber se ele será útil para você, é preciso colocar na balança as suas vantagens e desvantagens.
Você é quem limita o quanto irá gastar com esse cartão – e não o seu banco. Isso pode ser especialmente importante para frear uma compra impulsiva.
O cartão pré pago pode ser a forma utilizada pelo gestor para definir investimentos.
Restringindo seu uso para as despesas previstas no planejamento, com gastos adequados ao orçamento.
Para quem tem uma empresa, ficar sem saldo no cartão evidencia que seu uso está inadequado, o que gera lições de economia.
Ou você muda, ou terá problemas para seguir empreendendo.
Até mesmo pelo telefone e a internet é possível elevar o saldo disponível no cartão.
Se o cartão for roubado, seu prejuízo até que realize o bloqueio será limitado ao valor disponível no saldo.
Se usasse um instrumento de crédito ou vinculado à sua conta, o rombo – e a dor de cabeça para estornar os valores – poderia ser maior.
Esse aspecto pode ser tanto uma vantagem quanto uma desvantagem.
O lado positivo está na realização de serviços parecidos sem arcar com uma taxa de manutenção, por exemplo.
Nem todos os sites aceitam pagamentos no cartão de débito e, assim, o pré pago se revela vantajoso, pois tem uma bandeira, da mesma forma que os cartões de crédito.
É verdade que as demandas financeiras básicas são solucionadas por um cartão pré pago, mas ele está muito distante de funcionar como uma conta bancária.
Você não paga faturas pela internet com ele, por exemplo, tampouco realiza uma transferência de valores para correntistas.
Pode parecer uma contradição ter menos tarifas e ainda assim custar caro.
Mas é por essa razão que a Associação de Consumidores Proteste identificou no ano passado que o cartão pré pago compensa em raras situações.
Segundo a pesquisa, o problema está nas altas taxas cobradas pela adesão, recarga, e saques, que podem gerar um custo anual superior a R$ 300.
Se você deseja realizar uma compra parcelada pelo mesmo valor à vista, terá que usar um cartão de crédito.
Supondo que essa seja uma oferta de seu fornecedor, caso tenha apenas um cartão pré pago, será preciso recusá-la.
Imagine qualquer situação na qual seja necessário o emprego rápido de recursos, como uma demanda de saúde ou uma compra em regime de urgência e que fique acima do limite no seu pré pago.
Se tivesse um cartão de crédito ou até mesmo um cartão de débito vinculado à conta bancária com saldo, teria uma solução útil.
Cartões de crédito, especialmente, contam com programas de vantagens, promoções, descontos e bonificações que não existem no modelo pré pago.
Há basicamente dois tipos de cartões pré pago, que variam conforme o local de uso e a moeda disponível na ferramenta:
Pré pago nacional: só pode ser utilizado em território brasileiro e receber recargas no saldo em reais.
Pré pago internacional: aceito em vários países, conforme a bandeira do cartão, é útil para viagens e pode ser carregado em moeda estrangeira.
Os cartões pré pago também variam conforme a forma de utilização.
Como na remuneração de colaboradores e concessão de benefícios, vale-presente, compras online e despesas de viagens, além de situações de uso geral.
Vamos detalhar agora cada um desses pontos.
Se você possui colaboradores sem conta em banco, não há necessidade de exigir deles que abram uma.
Você pode realizar o pagamento de salários e outras bonificações relativas à sua remuneração através da recarga de saldo no cartão pré pago do funcionário.
É como se a ferramenta atuasse para ele como uma mini conta bancária.
Dessa forma, o cartão acaba sendo utilizado também como um meio para pagar fornecedores e prestadores de serviço – se eles aceitarem esse formato de negociação, é claro.
Há empresas atuando especificamente nesse nicho de mercado, possibilitando realizar a gestão dos cartões corporativos pela internet.
Também pelo sistema de recarga, o empreendedor pode conceder benefícios, como o vale-transporte e o vale-alimentação.
E se quiser pagar as suas despesas no cartão pré pago, também pode.
Nesse caso, o instrumento substitui o cartão de crédito corporativo, realizando a mesma função, mas com gastos limitados.
Sabe aqueles momentos nos quais falta criatividade para presentear?
E quando você participa de brincadeiras do tipo amigo oculto, tradicionais nos finais de ano, mas pouco conhece o seu sorteado?
Que nunca apelou para um vale-presente, não é mesmo?
Apesar de ser pouco original, você elimina o receio de errar no presente.
E a originalidade pode vir da substituição do vale pelo cartão-presente pré pago.
Basta escolher um modelo, personalizar e carregar no valor desejado.
Há modelos específicos para essa finalidade, mas geralmente com algumas limitações, como não permitir novas recargas.
Comprar online sem usar um cartão de crédito ou boleto pode se tornar viável graças ao cartão pré pago.
Essa costuma ser uma facilidade de qualquer formato da ferramenta, mas há no mercado modelos criados exclusivamente para essa finalidade
Pode ser uma alternativa interessante dada a menor exposição de dados do usuário.
Diferentemente do que acontece com o cartão de crédito, se houver fraude, ela será limitada por aquilo que o usuário determinou e não o seu banco.
E o limite de saldo costuma ser menor que o limite de crédito concedido pelo mercado, já que é você mesmo quem o está concedendo.
A principal vantagem do cartão pré pago costumava ser o seu uso em viagens internacionais.
Até 2013, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) era quase 17 vezes maior no cartão de crédito: 0,38% para 6,38%.
Desde janeiro de 2014, porém, o pré pago passou a ter a mesma alíquota.
Ainda assim, esse é um segmento forte entre os cartões pré pagos, pois muitos turistas brasileiros o preferem em razão do argumento do controle de gastos.
Outro incentivo vem da imprevisibilidade cambial que afeta o cartão de crédito internacional.
Pois a conversão da moeda estrangeira para reais ocorre no dia de fechamento da fatura e não no momento da compra – ou da recarga, como no caso do pré pago.
Assim, não raro a previsão de orçamento para a viagem acaba estourando quando o turista já está de volta ao Brasil.
É o que destaca Paulo Basso Jr., editor do Guia de Compras em Orlando (Editora Europa):
“Ele (cartão pré pago) evita despesas a mais e também surpresas no câmbio – que podem acontecer na fatura dos cartões de crédito -.
Pois, uma vez que é carregado, não sofre mais variações cambiais”, diz.
Sobre viagens, vale destacar ainda que a ferramenta pode ser utilizada para saques no exterior, nos chamados ATMs, terminais eletrônicos.
Compras na função débito, saques em caixas eletrônicos e pagamento de contas e despesas do dia a dia são algumas das funções do cartão pré pago de uso geral.
Ele pode ser utilizado nas mais variadas ocasiões.
Incluindo aí demandas específicas, como a concessão e a administração de mesada para os filhos e o pagamento de despesas da casa por empregados.
Por exemplo, como a compra de combustível pelo motorista ou de mantimentos por domésticos.
Ao avaliar as principais vantagens e desvantagens da ferramenta, adequando-as com a sua realidade, já fica mais fácil responder se vale ou não ter um cartão pré pago.
Mas vamos tentar tornar essa decisão mais clara para você.
Do ponto de vista financeiro, ele só será um bom negócio se não houver nenhuma outra solução para as suas demandas encontrada por um custo inferior.
Como indicou a Proteste em seu estudo:
o cartão pré pago não costuma valer a pena em razão do alto custo envolvido para a disponibilização de serviços comuns.
Atualmente, com o avanço da tecnologia, já é possível ter uma conta bancária digital.
Com funcionalidades muito mais completas e por valores inferiores às taxas do pré pago.
Apesar disso, não custa repetir, podem haver situações específicas para as quais ele seja insubstituível.
Não existindo um instrumento com a mesma função.
A própria Proteste reconhece isso em sua pesquisa.
É o caso de pais que colocam no cartão pré pago dos filhos o valor correspondente à sua mesada.
É certamente muito mais seguro que dinheiro e não há outro tipo de cartão que ofereça o mesmo para ser fins comparativos.
“Os pais podem, inclusive, acompanhar todos os gastos pela internet”, justifica Marcela Kawauti, economista do SPC Brasil.
Outro cenário no qual o uso da ferramenta se justifica é quando, em uma construção ou reforma, o cartão é recarregado.
Assim o profissional responsável pela obra pode adquirir os materiais necessários.
No caso do cartão internacional, pode ser uma boa para utilização em viagens.
Mas isso só vale se você não tem um cartão de débito vinculado à sua conta corrente e que seja aceito fora do Brasil.
Já para o empreendedor, especialmente aquele de menor porte, como um microempreendedor individual (MEI), toda forma de controlar custos é válida.
Mas vamos voltar à questão que precisa balizar a sua decisão: não existe uma ferramenta mais barata para fazer o mesmo?
É verdade que esses cartões geralmente são voltadas mais às pessoas físicas.
Mas ao pesquisar você encontra soluções pensadas especificamente para quem tem um negócio a gerenciar.
Então, a dica é vasculhar o mercado, conhecer as taxas, comparar custos e soluções oferecidas para só então tomar a sua decisão.
Esse, aliás, é um cuidado que o gestor deveria adotar sempre que realizar uma despesa de maior valor.
Apresentamos ao longo deste artigo, tudo o que há para saber sobre o cartão pré pago.
No tópico anterior, inclusive, trouxemos dicas para que fique mais fácil decidir ou não por experimentar o instrumento.
Se você ainda tem dúvidas se ele é a melhor opção para suprir as suas necessidades, a sugestão agora é que conheça o cartão de débito internacional da conta.MOBI.
Depois de descobrir como funciona e as suas vantagens, é provável que o pré pago fique em um segundo plano.
Em primeiro lugar, vamos falar das semelhanças entre os produtos, que começam por alguns dos serviços disponibilizados.
O cartão de débito da conta.MOBI também permite realizar saques em dinheiro nos terminais eletrônicos da Rede de Bancos 24h.
E fazer depósito por meio de boleto, o que equivale a uma recarga no pré pago.
Como tem a bandeira Visa Internacional, ele possibilita que o usuário compre em milhares de estabelecimentos credenciados em todo o mundo.
E vale destacar que a Visa é a marca de maior força junto os clientes entre as bandeiras de cartão de crédito.
Mas o fato de estar junto a uma marca tão sólida não é o que mais destaca a ferramenta da conta.MOBI.
E sim o acesso que o usuário do cartão de débito tem a uma completa conta digital e todas os benefícios e funcionalidades que ela oferece.
Para o cidadão comum, é uma das formas mais baratas de ter uma conta bancária para realizar pagamentos, planejar metas e cuidar da gestão das finanças.
Já para empreendedores, não há no mercado outra conta digital voltada especificamente a esse público.
Dessa forma, além do cartão de débito, é possível utilizar ferramentas úteis para o próprio negócio, como gerenciador financeiro por aplicativo, emissão de boleto e de recibo de vendas.
Pelo celular, é possível ter todo o controle sobre receitas e despesas, o que só prova que a conta.MOBI é muito mais que um cartão de débito internacional.
Se precisar de mais alguma razão para ser essa a sua aposta, vamos falar de custos.
No caso do cartão pré-pago, podem ser encontradas taxas de adesão, mensalidade, tarifas por recarga, por saque e emissão de segunda via do cartão.
Já na conta.MOBI, o único custo com o cartão é a taxa de produção e envio, que fica em R$ 19,90.
É bem inferior até mesmo ao valor mínimo apurado pela Proteste, que é de R$ 48 por ano no cartão pré pago, com direito a uma recarga por mês e sem saques.
Mas e a conta digital não tem custos? No plano sem mensalidade, não. E ele dá direito aos mesmos recursos, incluindo o boleto.
O plano de maior valor é o Profissional.
Ele custa R$ 9,90 por mês e tem como principal diferencial a emissão ilimitada de boletos.
E agora, se sente mais bem preparado para investir ou não em um cartão pré pago?
Conforme as informações que apresentamos ao longo deste artigo, fica claro que o instrumento já teve maior utilidade.
Mas, recentemente, dois fatores principais acabaram tornando a ferramenta menos atrativa ao usuário.
O primeiro deles foi a alteração na alíquota do IOF, que o equiparou aos demais cartões.
Antes, esse era o diferencial que fazia do pré pago a melhor opção para compras no exterior.
Hoje, ele se tornou um cartão comum, com a única diferença de que favorece o controle dos gastos.
Já o segundo fator atende pelo nome de fintech.
Essas startups de tecnologia financeira, que nos últimos anos vêm multiplicando os investimentos no Brasil.
Já proporcionam serviços financeiros muito mais eficientes e de menor custo.
O que atinge produtos diversos, incluindo aí o cartão pré-pago.
O próprio exemplo do conta.MOBI é bastante pontual.
Essa fintech brasileira hoje oferece um cartão de débito internacional.
Ferramenta que é atrelada à conta digital, dá acesso a uma solução completa de gestão financeira.
Tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.
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