Você foi solicitado a apresentar um comprovante de renda e agora não sabe qual documento é aceito?
Essa é uma dúvida bastante comum entre empreendedores, que nem sempre têm uma fonte de renda a declarar.
Então, é neste artigo que quero esclarecer a questão e tranquilizá-lo.
Tem como fazer um comprovante de renda, ou melhor, como apresentar uma comprovação de rendimento mesmo sendo dono do próprio negócio.
Como você vai ver ao longo da leitura, há vários documentos oficiais que podem ser utilizados como informe de rendimentos.
Ou seja, ainda que você não tenha algum deles, por ser comum a trabalhadores com carteira assinada, pode encontrar a solução em outro documento.
É, sem dúvida, o momento de entender a importância das formas de comprovante de renda e de atender a essa solicitação com tranquilidade, quando necessário for.
Siga a leitura, tire suas dúvidas e não deixe que algo tão simples se transforme em um problema para você.
Como o nome sugere, o comprovante de renda é um documento que comprova a sua renda, que atesta para os devidos fins quais são os seus rendimentos.
Não é difícil entender, portanto, que dada a importância da comprovação de renda, não é qualquer documento que pode ser utilizado para cumprir com essa função.
É comum as pessoas pesquisarem como fazer um comprovante de renda pela internet.
Como se existisse uma solução mágica e aceita como confiável para atestar seus rendimentos.
Seria o mesmo que preencher uma declaração de próprio punho para dizer que você recebe mensalmente um valor X.
Você, no papel daquele que recebe o documento, aceitaria essa forma de comprovação?
É muito provável que não, pois ela não passa nenhuma segurança.
E precisamos considerar ainda que esse tipo de comprovante é solicitado em situações específicas, nas quais a segurança é justamente o fator primordial.
Estamos falando da oferta de serviços financeiros tradicionais, como a concessão de empréstimos e financiamentos.
Qual banco concederia dinheiro a um cliente que não comprova sua capacidade de pagamento?
E como ele comprovaria sem apresentar um documento que atestasse seus rendimentos mensais?
Vale o mesmo raciocínio para o talão de cheques e para o cartão de crédito, cujo limite é definido a partir do comprovante de renda.
Se você apresenta um documento que indica que seu salário é de R$ 1 mil, como a instituição financeira concederia um limite de R$ 10 mil por mês?
Esse controle também ocorre ao fazer compras parceladas, quando uma loja concede crédito direto ao cliente.
É o caso das compras no carnê ou crediário próprio.
Nenhum estabelecimento deixaria seu cliente se comprometer com uma parcela no valor de R$ 1 mil se ele recebe um salário mínimo.
A razão é óbvia: ninguém pode (ou pelo menos não deve) gastar mais do que ganha.
Logo, tudo aquilo que você não pode comprovar que ganha, de fato, não entra na sua renda.
Mesmo que seja garantido, como quando fruto de um trabalho informal, como autônomo.
Por isso, não se pode descartar a importância do comprovante de renda na análise de crédito realizada pelas instituições financeiras.
É mediante essa comprovação que serão definidos os serviços financeiros liberados a cada pessoa.
É claro que a situação é bem mais simples quando o solicitante possui carteira assinada, salário base registrado e seus ganhos estão ali, devidamente formalizados.
Mas para alguns empreendedores, profissionais liberais e autônomos, essa comprovação fica um pouco mais complicada.
Até algum tempo atrás, a dificuldade para comprovar a renda proveniente de negócios pequenos era muito grande.
Seja em razão dos novos formatos de empresas, pela tecnologia ou pela modernização do processos, o fato é que hoje esse é um procedimento bem mais fácil de ser realizado.
Até porque ninguém deveria ser prejudicado por não ter um holerite formalizado ou registro em carteira, não é mesmo?
A importância do comprovante de renda aparece para pessoas físicas e jurídicas, para quem compra e para quem vende, para quem solicita dinheiro e para quem concede.
Ou seja, todos se beneficiam desse documento.
Comprovar a renda é a forma mais segura do banco analisar a viabilidade de emprestar um dinheiro a você.
Se você recebe R$ 2 mil por mês, poderia assumir uma prestação de R$ 1,9 mil?
Seria uma transação segura?
Da mesma forma, se você ganha um salário de R$ 5 mil, poderia comprar casa financiada com parcelas de R$ 4,8 mil?
É claro que não, pois isso comprometeria totalmente o seu orçamento.
Supondo que você seja um microempreendedor individual (MEI) e quer comprar um equipamento que custa quase R$ 10 mil em três parcelas.
Ainda que sejam livres de juros, isso resultaria em um custo mensal de R$ 3,33 mil.
Mas como comprovar renda para tal gasto, se o faturamento médio do MEI é limitado no máximo a R$ 5 mil?
Perceba aí que seria um risco muito grande a liberação de tal crédito.
Só que o risco não é apenas de quem concede o dinheiro.
Ao se proteger, a instituição financeira acaba protegendo você de fazer uma grande bobagem.
Que é se endividar de tal forma que o nome sujo vira uma consequência mais do que esperada.
A liberação de crédito segue uma linha estratégica e a análise da sua renda e da sua capacidade de pagamento faz parte disso.
Ainda que seja um valor menor que o seu salário, isso não significa crédito certo.
Educadores financeiros indicam que não é saudável comprometer mais de 30% do orçamento pessoal com esse tipo de produto.
É também por isso que o comprovante de renda acaba sendo seu aliado, mesmo quando ele o atrapalha na hora de fazer um empréstimo.
Já abordei rapidamente, através de exemplos, algumas situações nas quais o comprovante de renda é solicitado.
Mas vamos aprender mais sobre elas?
Em comum, todas envolvem a liberação de algum bem ou recurso, cujo pagamento será realizado em parcelas ou em data futura.
Confira só:
Veja só como são várias as situações com esse tipo de exigência, não é mesmo?
No próximo tópico, vou explicar um pouco mais sobre a necessidade de apresentação de comprovantes da sua renda.
Bom, até aqui você já deve ter entendido que, se precisa ter acesso a qualquer um dos serviços que acabei de citar, comprovar a sua renda será obrigatório.
O que é preciso entender, então, é que essa é uma das garantias para a instituição financeira ou loja na qual você está efetuando uma compra.
Tal documento assegura que você possui a capacidade financeira para encaixar mais uma parcela.
Sem que essa prejudique o seu orçamento geral e, de quebra, resulte em inadimplência.
Dá muito mais trabalho cobrar o cliente devedor do que prevenir o não pagamento.
Mas é importante você saber que não é qualquer documento que vale para efetuar essa comprovação.
Existem documentos específicos e é sobre eles que vou falar agora.
Muitos são os documentos que podem ser usados como comprovante de renda.
No entanto, é fundamental você conhecer as regras aplicadas pela instituição financeira, loja ou fornecedor com o qual está negociando.
Embora existam vários documentos aceitos em qualquer situação, há outros que podem ou não serem apresentados para essa finalidade.
Com isso em mente, veja agora quais são os cinco principais documentos para comprovação de renda.
A declaração do Imposto de Renda é um dos documentos amplamente aceitos como comprovante dos seus rendimentos.
E isso vale para todas as situações, em qualquer lugar do país.
Com ele em mãos, você estará informando ao futuro credor tudo o que foi recebido no ano anterior.
É importante que você mantenha as informações atualizadas, pois o banco poderá solicitar outros documentos que complementem a declaração.
Entre eles, você pode ser solicitado a apresentar o extrato bancário.
Assim, caso os dados sejam divergentes, você poderá enfrentar um processo um pouco mais burocrático para a liberação de crédito.
Em algumas situações, ao apresentar a sua carteira de trabalho com contrato de trabalho ativo, você consegue comprovar a renda e ter seu crédito liberado.
O documento pode ser aceito por nele constar o valor do seu salário base.
No entanto, muitas vezes, sua renda não é apenas o salário base e você tem capacidade para assumir compromissos maiores.
Se for essa a sua intenção, a carteira de trabalho, sozinha, pode não resolver a sua real necessidade.
Para ter um limite de crédito baseado na sua renda real, é preciso apresentar outros documentos, conforme solicitação da agência bancária.
Holerite é o popular contracheque.
Talvez esse seja o comprovante de renda mais específico sobre os ganhos de uma pessoa com registro em carteira.
No holerite, já estão especificadas as horas extras, os descontos sobre o salário, enfim, todas as informações detalhadas.
Algumas empresas, no entanto, não detalham comissões sobre vendas ou participação em lucros, que podem ser fatores muito interessantes para o funcionário na hora de pedir crédito.
Para liberação do dinheiro, geralmente, o banco solicita os holerites dos últimos três meses do funcionário.
O Decore não é um documento muito conhecido. A sigla significa Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos.
Ainda assim, pode ser usado como comprovante de renda, sendo elaborado por um profissional contábil.
Nesse caso, o contador reúne documentos específicos, como comprovantes, extratos, declaração de Imposto de Renda, recibos de aluguéis.
Enfim, tudo que seja referente à renda.
O uso do extrato como comprovante de renda é ainda controverso.
Não há regras claras quanto à sua aceitação. Se não houver objeção no contrato de crédito, ele pode ser apresentado para comprovação.
O extrato, quando válido, também precisa reunir informações dos últimos três meses para que seja calculada uma renda média.
Importante: não caia na cilada de aceitar ofertas de comprovantes prontos, encontrados na internet.
Além de a prática ser ilícita e você talvez responder por isso, a veracidades das informações será checada pelo banco.
Que pode negar a aceitação dos documentos e não conceder o crédito que você precisa.
Como mencionei, o extrato bancário não é um comprovante de renda em termos legais.
No entanto, não deixa de ser um indicativo de renda, já que demonstra a movimentação financeira na conta do solicitante.
Por isso, alguns bancos aceitam os extratos como comprovante de renda.
Só é preciso realizar uma média de três a seis meses, conforme o caso, para chegar a um valor aceito pela instituição.
É importante entender ainda que a aceitação depende muito do perfil do banco.
Alguns fazem mais exigências do que outros e apresentam maior burocracia.
É por isso que a liberação do crédito em situações de empréstimos e financiamentos costuma ser facilitada se você já possui um relacionamento com a instituição financeira.
Para comprovar sua renda através de extratos bancários, não basta ir a um caixa eletrônico e obter o que se chama de extrato simplificado.
Você precisa de um extrato completo, que mostre em detalhes toda a movimentação bancária tanto da conta corrente, quanto da conta salário ou poupança.
Os extratos de movimentação dos investimentos, assim como rendimento de aplicações, podem ser incluídos nesse detalhamento.
Inclusive, é recomendado que façam parte dele, já que indicam um aumento na renda e uma capacidade de poupar, dando maior credibilidade ao cliente.
Um extrato com a assinatura do gerente tem uma maior probabilidade de ser aceito como comprovação da sua renda do que um extrato que for tirado no caixa eletrônico, por exemplo.
Havendo a possibilidade, sempre apresente a sua declaração de Imposto de Renda junto ao seu extrato.
Quando os dados corroboram e não há margens para dúvidas, isso diminui a possibilidade de a sua necessidade de crédito não ser atendida.
Sem sombra de dúvidas, o caminho mais curto para comprovar renda é apresentar um desses documentos que citei acima.
Seja Imposto de Renda, carteira de trabalho, holerite, Decore ou extrato bancário.
No entanto, dependendo do tipo de trabalho que você exerce, esses documentos também podem variar.
E aí? Como fazer?
Para te ajudar, vou detalhar um pouco mais sobre formas como cada profissional pode comprovar sua renda.
Tantos os profissionais liberais quanto os autônomos precisam apresentar uma cópia do contrato de prestação de serviço.
Nesse contrato, deve estar especificado o valor do pagamento recebido pelo serviço.
Se possível, junto aos contratos, anexe a declaração do Imposto de Renda.
Além disso, existe o Recibo de Pagamento de Autônomo, o próprio Decore (se for o caso) ou as notas fiscais emitidas em sua atividade.
O Decore é um dos principais meios para que taxistas, caminhoneiros, dentistas, advogados ou médicos comprovem sua renda.
Para esse público, o contador também pode ajudar bastante.
As declarações de rendimentos anuais das pessoas jurídicas, como é o caso do Imposto de Renda pago por elas, serve como comprovante de renda.
No caso do MEI, por sua vez, cabe a apresentação da Declaração Anual do Microempreendedor Individual, a DASN-SIMEI.
Essa declaração é feita no próprio Portal do Empreendedor, momento em que o MEI detalha o seu faturamento anual.
Nela, consta o total de sua receita bruta anual, resultante da venda de mercadorias, prestação de serviços, venda de bens móveis ou imóveis da pessoa jurídica, etc.
Essa é a formalização dos seus rendimentos junto à Receita Federal e deve ser feita entre os meses de janeiro a maio, sempre equivalente ao ano anterior.
A declaração é muito simples de fazer, pois basta somar os valores mensais do Relatório Mensal de Receitas Brutas, que é referente ao faturamento do MEI em cada mês.
É importante que o MEI fique atento sobre o faturamento máximo para sua categoria, que é de R$ 60 mil ao ano, com uma média de R$ 5 mil por mês.
Em 2018, esse limite subirá para R$ 81 mil por ano, com uma média mensal de R$ 6,75 mil.
Os trabalhadores com carteira assinada podem comprovar sua renda com a simples apresentação da carteira de trabalho.
Caso a instituição aceite, o problema está resolvido.
Você também pode apresentar os últimos holerites junto à carteira de trabalho e a declaração do Imposto de Renda, quando for o caso.
Para trabalhadores que tenham renda variável, talvez três holerites não sejam suficientes para tirar uma média confiável do salário.
Assim, a instituição financeira acaba solicitando comprovantes relativos a mais meses de trabalho.
Os aposentados, pensionistas e beneficiários poderão apresentar a declaração do Imposto de Renda.
Muitos aposentados, principalmente, acabam construindo um patrimônio e complementam a sua renda com aluguéis.
Nesse caso, o Imposto de Renda é um forte aliado para a comprovação do faturamento.
Além disso, nunca deixe de incluir aplicações financeiras, caso houver.
Elas podem ser comprovadas através de extrato bancário.
Quem tem rendimentos oriundos de aplicações financeiras ou que possui uma renda fixa proveniente de aluguéis pode se valer do Imposto de Renda e do extrato bancário na hora de comprovar a sua renda.
Se for esse o seu caso, mantenha todos os extratos atualizados e documentos organizados, como recibos de aluguéis assinados, mês a mês.
Na hora de comprovar sua renda e fazer todo seu informe de rendimento, o MEI não precisa “quebrar a cabeça” sozinho.
O apoio de um contador é sempre bem-vindo e pode te ajudar bastante.
Afinal, ninguém como ele entende tanto dos detalhes que cercam esse assunto.
Além disso, o microempreendedor individual pode optar por receber pagamentos com cartão de crédito ou boleto bancário.
A conta digital conta.MOBI é uma ótima solução.
Porque são formas de aumentar a renda do MEI.
O problema é que, por falta de informações disponibilizadas pelo empreendedor, muitos bancos acabam não liberando linhas de crédito ao MEI, alegando ausência de documentos suficientes para comprovar a renda.
O MEI deve se preocupar em ter uma comprovação de renda, pois isso será fundamental em vários momentos do seu negócio.
Seja para tomar um empréstimo, solicitar um cartão de crédito corporativo, contratar financiamento ou realizar compras parceladas junto aos fornecedores, não basta demonstrar boa vontade em pagar.
É preciso comprovar que a sua empresa tem rentabilidade suficiente para honrar a dívida assumida.
Na hora de comprovar a sua renda, é importante você lembrar que o seu nome também está em jogo, seja como pessoa física ou jurídica.
Não podemos esquecer que todos os serviços que trabalham com a liberação de crédito consultam também o histórico do solicitante, verificando se ele é um bom ou mau pagador.
Portanto, mesmo com carteira registrada, documentos em mãos, extratos bancários em ordem, caso o seu nome esteja negativado, isso pode ser decisivo para ter seu pedido negado.
Os critérios que fazem parte da análise de crédito e, especialmente, da recusa de um empréstimo ou financiamento podem ser mantidos em sigilo.
Na prática, você não vai saber por que o recurso extra foi negado, o que só servirá para atrasar os seus sonhos, sejam eles quais forem.
Tudo isso aponta para um só caminho: inclusão financeira depende também de educação financeira.
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É fundamental que você mantenha suas contas em dia, cuidando das finanças pessoais e da empresa também.
Seja consciente nos seus gastos.
Assim, quando chegar a hora de comprovar renda, os problemas serão bem menores.
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