Já ouviu falar dos brasileiros desbancarizados?
Quem são eles, afinal?
Caberia aqui uma definição muito simples e direta para essa pergunta: a população desbancarizada é aquela que tem dinheiro, mas não tem conta em banco.
Isso mesmo!
Aparentemente, os bancos tem se mostrado insuficientes, ou ineficientes, para acompanhar a necessidade da população.
Embora exista um grande esforço entre a sociedade e o próprio setor privado, visando promover a inclusão financeira, no Brasil ainda há muitos que não tem acesso a tais serviços.
Focando em resultados positivos, em 2013, o Banco Central lançou o Programa de Cidadania Financeira.
Seu objetivo era o de fortalecer os pilares de educação financeira e proteção ao consumidor.
Infelizmente, pesquisas mostram que a maior parte dos brasileiros ainda não está educada financeiramente para poupar ou investir seus recursos, visando o melhor aproveitamento de sua renda.
Além disso, há outras limitações que impedem o acesso a serviços bancários, e muitas vezes, falta conhecimento para passar por cima disso.
Neste artigo, falo um pouco mais sobre quem são os desbancarizados, quais as perspectivas para o nosso país e quais medidas vêm sendo exploradas para reverter essa situação.
Estar ciente das vantagens do acesso a serviços financeiros é tão importante quanto entender que a inclusão financeira é positiva para a sua vida.
Desbancarizados são, como o nome sugere, os cidadãos sem conta em banco.
Mas que tipo de brasileiros eles representam?
Alguns possuem salário, carteira assinada e não recebem via depósito bancário, mas em dinheiro.
Outros, ao contrário, tem sua fonte de renda não resultante de um trabalho com carteira assinada.
São os autônomos.
Além desse grupo, um consumidor que acabou se endividando e ficando negativado pode permanecer fora do sistema bancário tradicional até regularizar a sua situação.
Também devo citar aqueles que tinham suas contas, mas decidiram fechá-las, pois o serviço acabou se tornando muito caro.
Afinal, o que não falta em uma conta bancária são taxas e mais taxas, concorda?
Enfim, essas são situações comuns para uma pessoa que decidiu não ter conta em banco.
Os desbancarizados, como são chamados, podem apenas não gostar de utilizar bancos ou ter dificuldade para chegar a eles.
A grande questão é que o valor econômico transacionado por essa parcela da população não é baixo.
Ou seja, não é o fato de estarem ausentes das agências bancárias que as impede de comprar ou mesmo vender.
No mundo, existem 2 bilhões de desbancarizados.
São pessoas sem atendimento pelo sistema financeiro tradicional.
Esse grupo movimenta 380 bilhões de dólares por ano, conforme estimativas.
Mas e no Brasil, como anda esse quadro?
Segundo dados divulgados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) no início deste ano, há no país cerca de 20 milhões de desbancarizados acima de 18 anos.
Muito em razão da digitalização dos serviços financeiros, esse índice é resultado de um crescimento de 3,3% nos últimos 10 anos.
Enfim, ainda são muitos desbancarizados que, por opção, preferem guardar seu dinheiro em casa ao invés de ter relacionamento com um banco.
Dessa forma, a inclusão de trabalhadores, famílias, donos de pequenos negócios ou ainda profissionais liberais se mostra um desafio importante para a economia do país.
O Brasil das capitais, regiões metropolitanas e grandes cidades é totalmente diferente do interior do nosso país.
Quem viaja pelas diferentes regiões não raro percebe a ausência de agências bancárias, em especial nos pequenos municípios.
É verdade que esse problema já foi maior e que, sozinho, não explica a alta desbancarização no Brasil.
Mas é inegável que depender de serviços físicos sem ter uma unidade próxima inibe a abertura de conta em banco.
Agora, é preciso dizer que esse é apenas um dos motivos que levam parte dos brasileiros a não ter esse tipo de facilidade.
Outro grupo importante é o dos negativados, que são os cidadãos que assumiram uma dívida no comércio ou junto a uma instituição financeira e não pagaram.
Com o nome sujo em órgãos como SPC e Serasa, aqueles que já tinham conta veem os serviços ficarem limitados.
Já quem não tinha enfrentado uma dificuldade enorme de iniciar um relacionamento.
E não podemos esquecer que estamos falando de um grupo grande, que já soma quase 60 milhões de brasileiros, segundo pesquisa do SPC Brasil.
Esses são dois dos motivos que vejo como principais, mas não são únicos, é claro.
Por razões culturais, temos no país pessoas que não se sentem seguras por transformar seu dinheiro em uma versão eletrônica e não palpável.
Para elas, bom mesmo é poder tocar nas notas, nem que para isso seja preciso guardá-las embaixo do colchão, à moda antiga.
Obviamente, para esse último grupo, é preciso que seja feito um trabalho de educação financeira para entender como funciona a disponibilidade do dinheiro quando se tem relacionamento com uma instituição sólida e de boa reputação.
Agora, para todos os outros, tanto aqueles que têm deslocamento limitado quanto os que tiveram problema de endividamento, existem outras soluções disponíveis.
A partir do próximo tópico, vou falar mais sobre elas.
Devido às limitações de crédito de muitos clientes e a insatisfação com as altas taxas de manutenção das contas, uma alternativa que os bancos viram foi a opção de oferecer um serviço independente da liberação de crédito ou além dos disponíveis em agência física.
Assim, surgiram as opções que detalho a seguir.
O cartão pré-pago é uma das soluções mais práticas para realizar transações sem relacionamento com banco.
De acordo com informações do Grupo Setorial de Pré-Pagos (GSPP), os cartões pré-pagos geram movimentações que ultrapassam os R$ 100 milhões por ano e, até 2020, esse valor pode representar até 10% de todas as transações efetuadas no Brasil.
Para adquirir um, não é necessário comprovação de renda ou consulta ao CPF.
Já para utilizar, é preciso apenas “carregar” com créditos em dinheiro e ir utilizando conforme exista saldo disponível no cartão.
Hoje, já é possível adquirir um cartão do tipo até mesmo em grandes redes.
Os cartões apresentam bandeira e são também uma alternativa a andar com dinheiro na carteira, que acaba por ser um risco sempre maior.
Para entender melhor, veja essa ferramenta quase como um celular pré-pago.
No aparelho, você insere créditos e vai utilizando como quiser, seja com mensagens, internet ou falando, até que eles acabem e isso exija uma nova recarga.
Inclusive, foi graças à função do celular pré-pago que essa modalidade de cartão acabou se espalhando pelo mundo, ganhando a confiança dos consumidores.
Outra ferramenta que pode ser considerada pré-paga e funciona livre de bancos é o cartão presente.
Essa modalidade é muito conhecida pelo mercado do varejo e pode ser utilizada tanto em marcas de terceiros quanto na própria loja.
Hoje, essa solução já está disponível até para substituir um cartão internacional, necessário para compras no exterior.
Algumas casas de câmbio oferecem a opção de cartão pré-pago para moeda internacional também.
Tudo isso é independente de banco e ou mesmo de se ter uma conta corrente ou poupança.
No entanto, existem pessoas que se sentem à vontade com a questão digital e que não teriam nenhum problema em possuir uma conta eletrônica para realizar suas transações.
Também é uma solução, como veremos agora.
A popularização da internet e dos sistemas mobile disponibilizou a oferta de muitos serviços digitais.
A tendência agora é resolver tudo sem a necessidade de sair de casa e isso é um ponto a favor daqueles que são desbancarizados pela limitação ao deslocamento.
Com uma conta digital, o cliente pode realizar movimentações e transações financeiras por canais eletrônicos.
Como isso reduz o custo operacional para as suas mantenedoras, essas contas podem ser até mesmo gratuitas ao consumidor.
Assim, acabam por ser a opção também para aqueles que são desbancarizados por considerarem a manutenção de uma conta algo muito caro diante da sua utilização e necessidade.
Fica claro, então, que a opção para os desbancarizados acaba sendo ampliada através das facilidades da tecnologia.
Falarei mais sobre isso no próximo tópico.
As soluções ofertadas surgem com o intuito de revolucionar os modelos tradicionais de negócio e abrir novas frentes para a inclusão financeira de todos os públicos de desbancarizados.
Por isso, nos últimos anos, houve uma crescente oferta de serviços financeiros inovadores por empresas chamadas fintechs, que buscam trazer transparência e desburocratização no processo de abertura de conta.
Dessa forma, elas disponibilizam os mesmos serviços de um banco tradicional, mas com baixo custo, o que as torna acessíveis a muito mais pessoas.
Não são apenas as fintechs que oferecem o produto, mas como já nasceram com negócios digitais, a eficiência é incomparável.
Segundo as regras do Banco Central, as contas digitais devem ter os mesmos serviços básicos de uma conta tradicional, de forma a serem realizados exclusivamente por meios eletrônicos, como computador e celular.
É interessante observar, contudo, que há soluções mais completas.
Nesses casos, os serviços fundamentais são aliados a um gerenciador financeiro completo, planejamento financeiro e construção de uma reserva, entre outras facilidades..
Como disse, as possibilidades das contas digitais são inúmeras e os serviços oferecidos por elas não deixam nada a desejar.
Veja algumas soluções oferecidas pelas contas digitais:
Pagar por suas compras e contas via cartão de crédito, débito ou de forma online, através do código de barras, linha digitável ou transferência eletrônica.
Receber por suas vendas no boleto, dinheiro, cheque ou através da máquina de cartão.
Diferenciando o que é pessoal do que é empresarial a partir de uma conta bancária para pessoa jurídica.
Com a conciliação bancária, fica mais fácil identificar quando um recebimento não entra na conta na data prevista.
Acompanhamento das movimentações financeiras de entrada e saída do caixa em tempo real e com fácil acesso às informações.
Uso das informações financeiras no planejamento estratégico e definição de rumos da empresa no âmbito gerencial.
É bastante fácil abrir uma conta digital sem sair de casa, pelo computador ou celular.
E as exigências também são mínimas.
Os desbancarizados precisam ser maiores de 18 anos ou, quando menores, devem ser representados por seu responsável legal mediante documentação que comprove a representação.
Estando dentro desses requisitos, aí é simples, fácil e rápido!
E, então, se realmente a melhor opção é a conta digital, qual a vantagem da conta.MOBI para você?
Vamos entender?
A conta.MOBI é uma conta digital que possui serviços eficientes e pode ser gerenciada totalmente online.
Além disso, não possui taxa de manutenção, podendo ser utilizada gratuitamente.
Também as suas opções de serviços pagos possuem as menores taxas do mercado.
Pela praticidade de poder ser acessada de qualquer lugar, acaba se tornando uma ótima ferramenta de gestão e acompanhamento financeiros.
Além de atender muito bem as necessidades de pessoas físicas, possui serviços otimizados para atender aos empreendedores, microempresários e microempreendedores individuais.
Sobre esse aspecto, cabe destacar que a conta.MOBI é a única conta digital para pessoa jurídica no Brasil.
Ela é um divisor de águas para quem deseja ter acesso a serviços eficientes, gestão financeira e baixo custo em operações e transações diversas.
Como fintech, por ser uma empresa enxuta, visando atender às necessidades fundamentais, ela busca a aproximação e valorização de cada cliente.
A conta.MOBI possui todos os serviços de uma conta digital e mais, veja só:
Veja como é fácil, rápido e seguro abrir uma conta.MOBI.
São apenas sete passos totalmente descomplicados. Confira:
A conta digital foi planejada pensando nos desbancarizados e em todos aqueles que utilizavam os serviços bancários tradicionais por falta de opção.
A conta.MOBI, por exemplo, foi a pioneira a pensar também nos empreendedores.
Mas além de tudo que falamos até agora, dou mais quatro motivos que constatam que a conta digital é uma excelente opção aos desbancarizados:
Para abrir a conta.MOBI, não é necessário enviar formulários, escanear documentos, comprovantes, aguardar análise de crédito ou lidar com burocracia.
Assim como sua utilização, a conta.MOBI nasce de forma prática, fácil e rápida, via internet e até mesmo pelo celular.
Nada de filas, de formulários, de documentos, de análise de crédito e de burocracia.
Quem nunca precisou resolver um problema financeiro imediatamente?
Emitir um extrato, pagar uma conta que vence naquele dia?
Seu computador já esqueceu de te avisar que uma conta ia vencer?
Situação difícil, não?
Mas com a conta.MOBI, não importa onde você esteja, todos os serviços ficam à sua disposição.
O único critério é a disponibilidade de conexão com a internet.
Além disso, também é possível fazer compras ou saques em caixas da Rede 24 Horas.
Múltiplas possibilidades, não?
Infelizmente, a segurança do nosso país não está para brincadeira.
Como ir a uma agência bancária representa uma exposição ao risco.
Podemos considerar como vantagem o fato de não ter que carregar dinheiro vivo para realizar compras e pagamentos.
Mas, mais do que isso, através da conta.MOBI, você pode gerenciar o seu dinheiro em um ambiente virtual totalmente seguro, altamente tecnológico, com privacidade para suas informações.
Tanto é assim que a conta.MOBI é certificada pela Visa, que é uma das maiores instituições financeiras do mundo.
Além de tudo isso que já comentei, a conta.MOBI possui soluções completas e inteligentes, não deixando margem às suas necessidades.
Para empreendedores, ela abrange dos pagamentos aos recebimentos, análise de desempenho, análise de orçamento e soluções para cobrar o cliente de forma segura e fácil.
Inteligente quanto à capacidade de qualificar processos internos da empresa, inclui o controle do dinheiro e a melhor organização da sua rotina.
Nota-se que é uma opção de excelência para pessoas e negócios.
Veja mais algumas das vantagens de se ter uma conta digital:
Mas como gosto de deixar tudo claro, vou relacionar agora algumas desvantagens.
Vale a pena ponderar para saber se a conta digital é realmente para você:
É claro que todas as desvantagens são facilmente corrigíveis, já que a economia ao se optar por uma conta de tarifas gratuitas pode fazer a diferença no orçamento!
Neste artigo, ficou claro quem são os desbancarizados e os motivos que levam as pessoas a optarem por não ter uma conta bancária.
Como vimos, esse é um grupo que não é pequeno, o que contribui para a desigualdade social e econômica em nosso país.
No entanto, com a conta.MOBI, a oportunidade para gerenciar o dinheiro através de uma opção moderna, fácil e prática está ao alcance de todos.
Na hora de decidir entre uma conta bancária tradicional ou uma conta digital, fica claro que a segunda opção é econômica e oferece até mais serviços que podem favorecer o seu planejamento financeiro.
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