Economia criativa está com tudo e é a bola da vez.
Você pode até não saber muito bem do que se trata, mas sem dúvidas já ouviu falar.
Se você olhar ao seu redor, boa parte dos negócios relevantes e comentados do momento estão direta ou indiretamente ligado à criatividade ou inovação.
Aliás, outras duas palavras que estão em alta.
A proposta de economia criativa é uma força poderosa no empreendedorismo mundial e é um dos setores da economia que mais cresce.
Basta observar os índices de geração de renda, criação de empregos e ganhos com exportação para perceber.
Antes, tudo isso estava muito ligado à cultura, à moda e ao design, mas hoje o cenário mudou e a economia criativa está conquistando novos espaços.
A criatividade em si e inovação estão atrelados a tudo e isso é o mínimo que se espera de negócios e pessoas.
As máquinas até podem fazer o serviço de muitas pessoas e economizar mão de obra, sim.
Mas não existe equipamento que possa substituir as mentes que brilham nos bastidores de um negócio.
Esses sim tem grande valor.
Mas afinal, o que é essa tal economia criativa? Do que se trata e como se aplicar aos negócios?
No artigo de hoje, falo um pouco mais sobre isso.
Também explico sobre o uso da economia criativa como estratégia de desenvolvimento.
Você vai saber como aplicar ao seu negócio para tirar vantagem dessa nova opção que está conquistando as grandes mentes empreendedoras que pensam fora da caixa.
Economia criativa é um conjunto de ideias que unem capital intelectual, cultural e criatividade para gerar negócios com valor econômico.
Nesse sentido, a indústria criativa estimula a geração de renda e de empregos, além de produzir receitas ao passo que também diversifica o desenvolvimento cultural e humano.
A economia criativa abrange ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam a criatividade, cultura e capital intelectual como insumos primários.
Assim, a habilidade criativa natural é transformada em ativo econômico e também em recurso para o fomento de negócios duradouros e lucrativos.
Embora o foco do nosso artigo seja voltado ao empreendedor, não é somente aos negócios que a economia criativa pode ser aplicada.
É claro que ela é responsável por promover o desenvolvimento econômico, mas também pode se relacionar naquilo que diz respeito ao que é sustentável e humano.
Os recursos da economia criativa não se esgotam, muito pelo contrário.
Quanto mais se utiliza, mais se desenvolvem, se multiplicam e se renovam.
Nesse caso, estamos falando de cultura, criatividade e conhecimento.
A melhor forma de aplicar a economia criativa é através da gestão do conhecimento, seja para desenvolvimento pessoal, profissional, na carreira ou nos negócios.
E é ótimo que o conhecimento de um esteja disponível a todos.
Dissipar um conhecimento, tirando-o da descentralização dos processos, permite que outros profissionais tenham acesso às estratégias para a sustentabilidade econômica, empresarial, humana e social.
A economia criativa envolve profissões que utilizam a criatividade e a inovação humana como fatores chaves para a sua existência.
No entanto, não se restringe a design ou artes, moda, mídia digital, publicidade, jornalismo, fotografia ou arquitetura.
A verdade é que essas áreas praticamente não existiriam sem a criatividade.
Há uma relação de dependência que é evidente.
Mas nessa era de inovação, a necessidade de criatividade não se limita. Ela se expandiu para outras frentes.
A verdade é que a economia criativa é muito transformadora em termos de geração de lucros, de empregos e de exportação de valores.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o crescimento anual do mercado criativo deve girar entre 10% e 20% nos próximos anos em todo o mundo.
Porém, não se trata apenas de geração de empregos.
É preciso analisar mais a fundo a questão para ver que as oportunidades criadas a partir desse conceito são de alto valor.
No mercado de trabalho, o setor da economia criativa gera cerca de 9% dos empregos formais no país e oferece uma renda salarial acima de 2 mil reais, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego.
E o mais interessante é que essa renda média é 44% maior do que em outros setores da economia tradicional, segundo o levantamento do IBGE de 2015.
Somente observando esses dados que acabei de apresentar, já é possível observar que as carreiras criativas oferecem oportunidades de emprego e renda para muitas pessoas.
Isso consolida essa área como um mercado forte, mas que não atingiu o seu limite.
Há tendência para o crescimento, expansão e sucesso, que é como já tem se mostrado.
A resposta para essa pergunta é muito simples: sim, sem dúvidas!
Agora, a justificativa para a resposta é o fato de a economia criativa ter o poder de transformar.
Profissionais criativos são capazes de gerar valor não-monetário aos produtos.
Isso pode contribuir significativamente para o desenvolvimento de tecnologias centradas em indivíduos.
Muitos países já reconheceram o poder da economia criativa e já consideram que essa área possui um fator diferencial, que a coloca na frente quanto ao diferencial competitivo e inovador.
A propósito, a inovação e a competitividade entre as empresas ampliam a busca por criativos mercado afora.
Muitas profissões que envolvem propostas criativas para solucionar problemas complexos estão em alta e isso tende a permanecer, visto que as empresas querem se tornar aptas a melhorar a qualidade de seus produtos e serviços de forma inovadora.
A criatividade está se tornando um ativo e não apenas um diferencial competitivo, o que já seria de grande validade.
Além de tudo isso, a busca por profissionais capazes de processar informações, condensá-las de maneira receptível ao público, com capacidade de criar produtos e serviços funcionais e sustentáveis está se tornando cada vez mais comum.
A indústria da criatividade também gera um senso de afirmação de identidade, criando características que identificam uma imagem local de forma a gerar prestígio sobre ela.
Por esse motivo, carreiras voltadas a profissionais que criam esse senso de forma original estão em constante ascensão.
O potencial inventivo, a criatividade e as boas ideias dão aos profissionais a versatilidade para se encaixarem no contexto de cada empresa, se adequando às suas necessidades e propósitos.
Como a criatividade é sempre bem-vinda, ela cabe em todos os lugares.
É recomendada às pequenas, médias e grandes empresas.
Para os empreendedores, a criatividade é o começo de tudo e, para dar o primeiro passo, é preciso ter uma grande ideia.
E isso se aplica também ao microempreendedor individual (MEI).
Todo MEI precisa de uma ideia para começar o seu negócio, além de uma dose de determinação e perseverança, é claro.
Nesse sentido, o maior exemplo é o grande e crescente número de startups no Brasil, que exploram criatividade, inovação e tecnologia.
Isso gera produtos, serviços e valor agregado à empresa.
Portanto, a economia criativa é sim indicada aos MEIs.
A economia criativa é um dos setores da economia mundial que mais cresce, estimulando a geração de renda, empregos e até mesmo ganhos com exportação.
O Brasil está em sintonia com essa dinâmica mundial e compartilha o posto com os grandes produtores de criatividade do planeta.
Diferentes pesquisas já apontaram, inclusive, que o país se coloca à frente de Espanha, Itália e Holanda na produção criativa.
É claro que quando falamos de um bem intangível, o caminho a se percorrer é muito longo e existem países nos quais podemos e devemos nos espelhar.
Entre eles, Reino Unido, França e Estados Unidos, que agregam sustentabilidade a negócios criativos, por exemplo.
Em 2012, o Ministério da Cultura instituiu a Secretaria de Economia Criativa para fomentar a atividade no país que, posteriormente, foi integrada à Secretaria de Educação e Formação Artística e Cultural.
Hoje, já é possível ter acesso a uma linha de crédito específica para projetos de economia criativa, com destaque especial para editoras e livrarias, seguida de trabalhos audiovisuais, artes e espetáculos.
Além disso, existem propostas que têm objetivos bem claros nesse sentido, como:
Vamos combinar que esses esforços são realmente tímidos e que, de fato, a economia criativa ainda não é a prioridade do momento.
Contudo, ela já está tomando espaço e reconhecimento significativo.
Ou seja, para ganhar ainda mais relevância, parece que é apenas uma questão de tempo.
A economia criativa não é um produto, mas um processo que precisa ser bem cuidado, para ser desenvolvido.
São Paulo e Rio de Janeiro se destacam no ranking da economia criativa, por serem dois polos bastante conectados internacionalmente, o que favoreceu esse meio.
É evidente que esse mercado depende de conexões e, enquanto São Paulo atrai pelo ambiente criativo, Rio de Janeiro atrai pela força cultural.
Já comentei que o setor criativo não está ligado apenas à publicidade e design, no entanto, são esses os setores de maior crescimento e potencial no Brasil.
E isso acontece por que vários projetos iniciam tomando como base um esboço que se transforma em um desenho.
Outro mercado que aparece em em constante expansão é o de artes.
Esse se apresenta com expressividade entre os setores da economia criativa.
Por mais interessante que pareça, não é hábito do brasileiro o envolvimento e o consumo da arte.
Desanimador para o seu investimento? Não mesmo.
O desafio atrai empreendedores que acabam conquistando o sucesso com persistência, que é uma característica fundamental.
Um ramo que também tende a ganhar força no futuro é o setor audiovisual, principalmente pelo interesse corporativo de estar presente nas mídias digitais.
Essa demanda tende a crescer muito, em especial através da maior adesão aos vídeos, em plataformas como o YouTube.
O fato favorável é que as pessoas podem se arriscar a outras frentes artísticas.
A tendência virtual do compartilhamento social também vem trazendo muitas oportunidades.
É muito importante que os profissionais passem a entender que disseminar o conhecimento é necessário e que a inovação e a criatividade dependem disso.
Empreendedores que percebem o potencial desse mercado trazem para suas empresas uma nova realidade.
Eles abrem as portas para inovações e não tardam a colher resultados.
O full service, por exemplo, presente nas agências de comunicação, é uma das soluções da economia criativa.
Como muitas empresas não têm a possibilidade de fazer a gestão de negócios criativos, acabam terceirizando esse serviço.
O full service é exatamente isso: agregar possibilidades, criando soluções alternativas para as empresas, a fim de atrair mais consumidores.
Outro ponto de destaque é que muitos empreendedores passaram a investir em design, para aumentar o seu poder diferencial e apresentar produtos com personalidade para o mercado.
Os consumidores estão comprando inovação e parecem estar em um momento épico, onde a criatividade está sendo solicitada e valorizada.
Definitivamente, a criatividade move os negócios.
Agora que conhece detalhes sobre a importância da economia criativa, você está quase pronto para colocar a mão na massa.
Confira só sete dicas para elaborar seu planejamento estratégico e mudar a cara do negócio.
Seja para um produto, serviço ou até mesmo para se promover no mercado, não se esqueça que estamos em um mundo de resultados.
Gerir soluções estratégicas para problemas simples ou complexos é um diferencial.
Velhas ideias não valem muito, pois representam mais do mesmo.
Já ideias que não levam a resultados não valem nada.
Seja criativo, mas foque em algo que seja útil ao seu cliente.
Não invista esforços e dinheiro em algo que não traz nenhum benefício para o seu público.
Na economia criativa, o que move os negócios é uma boa história.
Essa essência é fundamental na diferenciação e inovação dos negócios e tem se tornado uma das técnicas mais reverenciadas na comunicação.
Possivelmente você já ouviu falar de storytelling, não é mesmo?
A arte de contar histórias, se aplica aos negócios.
É claro que isso envolve muita autenticidade.
Não se pode criar uma história atrativa apenas para vender mais.
Contar uma história é uma atitude que está muito mais ligada ao fato de explicar os porquês que movem uma empresa.
O público está muito interessado nisso.
Além de ser criativo, precisa ser bonito e de boa qualidade.
Embalagem atrai.
O público percebe e sente isso.
Na Apple, por exemplo, ideias sobre design são tão estimuladas quanto ideias inovadoras.
Não adianta apenas ter, precisa ser.
Isso não é, necessariamente, dependente de grandes investimentos que comprometem a viabilidade do produto ou serviço.
Além disso, se você não consegue sozinho, busque ajuda de profissionais que possam te ajudar no seu foco.
Um dos diferenciais da economia criativa é que todos vestem a camisa em busca de um objetivo comum.
A partir do momento que você dá o primeiro passo rumo ao empreendedorismo, saiba que dali em diante é cada vez menos sobre você, e cada vez mais sobre o seu cliente.
Não são os seus clientes que precisam se adaptar ao seu estilo e linguagem.
Mas você que precisa se adaptar a eles.
Entende a diferença?
Se algo que você não gosta atrai seu público, passe a pensar no gosto deles.
Saiba onde eles estão, do que gostam e vá até lá.
Empreendedores que tomam atitudes focados em seus gostos pessoais, acabam deixando a veia estratégica de lado e isso pode vir a comprometer o negócio.
Empreendedor, inovar e criar são exercícios constantes de humildade, reconhecimento de possível falhas e superação.
Não desista. Persista.
O empreendedor da economia criativa geralmente é o melhor vendedor que há.
Seu empenho se justifica pelo brilho dos olhos, pela verdade em sua fala, pela essência e confiança em seu projeto.
Se você delegar a venda daquilo que é tão importante para você, pode acabar comprometendo um projeto.
Se você confia na sua ideia, entenda que ninguém vai vendê-la como você.
Além disso, saiba conviver com o NÃO.
Muitos empreendedores acabam ficando bloqueados quando recebem um não.
O fato é que a maioria não está totalmente preparado para a frustração de não vender ou de ser criticado pelo que faz.
Aí está a importância de resistir sempre e não desanimar, pois todo negócio precisa vender e é das vendas dependem o sucesso de um projeto.
Seja sensível para não insistir em algo que não tem mercado também.
Avalie quando o “não” é por que você não encontrou o cliente ideal ou por que seu produto ou serviço realmente não é tão interessante quanto pode parecer a você.
Ideias que saem do papel, e se tornam planos com objetivos e metas bem definidos através de um bom plano de negócios, aumentam potencialmente as chances de dar certo.
A criatividade, por conta própria, não é uma atividade econômica ou um negócio.
Ela é um ativo valioso, mas somente quando aplicada a produtos ou serviços com implicação econômica.
Por isso, é importante você fazer da sua ideia um negócio que seja planejado, com um público-alvo definido.
Uma oportunidade de negócio precisa ser estudada e as necessidades do mercado devem revelar a existência de demanda para o seu projeto.
Planejamento e organização aumentam exponencialmente as chances da sua ideia, transformada em negócio, ter muito sucesso.
Nem sempre um criativo, com boas ideias, é um bom administrador.
E aí entra a importância da capacitação.
No entanto, é tudo uma questão de persistência. Assim como não existe fórmula para a criatividade, não existe receita para ser um bom administrador.
Imaginar algo que ninguém nunca fez pode ser tão difícil quanto administrar uma empresa e mantê-la em alta em tempos de crise, por exemplo.
Somente capacitação e treinamento resolvem.
Além disso, não despreze a importância de uma boa gestão.
Por mais inovadora e competitiva que uma empresa seja, se você não cuidar da administração dela, alguem pode copiar a sua ideia e ganhar pontos nesses quesitos.
Se, por um lado, a criatividade é o talento nato e intelectual e funciona como o coração de um negócio, de outro, a administração e a gestão podem alavancar o sucesso e são a parte que dá mobilidade ao corpo como um todo.
Se você se interessa em buscar mais conhecimento sobre a economia criativa, eu tenho uma dica para você.
Neste vídeo você pode assistir um pouco mais sobre o assunto e conferir como se dá a aplicação dentro do seu negócio.
Estamos em um momento onde as empresas se vêem obrigada a repensarem seus modelos de negócios.
E, principalmente, a adoção de modelos que se ajustem à nova realidade e façam dela uma aliada.
Esses modelos são fruto das variações do compartilhamento entre pessoas e do relacionamento entre marcas e público.
Nesse cenário, o acesso à experiência se torna prioridade em detrimento ao consumo e à posse.
A dinâmica do mercado mostra que fornecedores e consumidores não são desvinculados e atuam simultaneamente em cada um.
O desejo de comunidade, o avanço para a sustentabilidade, o aumento da flexibilidade financeira, a preferência pela experiência ao invés da aquisição, as mídias sociais e a conectividade através de diferentes dispositivos móveis.
Tudo isso fez com que a economia criativa ganhasse espaço, se tornando um caminho sem volta, que mostra que os empreendedores precisarão se adaptar, mais cedo ou mais tarde.
O primeiro ciclo já abriu caminhos e oportunidades para profissionais que antes eram vistos como donos de um ativo pouco valioso.
Hoje, quem tem criatividade está com o bastão.
Agora, existe um novo desafio, que é trazer a economia criativa como parte prioritária das empresas e dos negócios.
Dessa forma, será possível compartilhar conhecimento, se relacionar com o cliente e oferecer produtos e serviços que sejam inovadores.
É evidente que cada momento da história traz um novo desafio e nós, empreendedores, vamos fazer parte dessa revolução criativa que já está acontecendo.
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