Você sabe o que é um plano de marketing? Ele vai muito além de uma ferramenta de gestão, pois é parte imprescindível na estratégia de divulgação de uma empresa.
É a partir dele que são definidas as metas e construídas as ações para alcançá-las. Se o objetivo é atrair clientes através de conteúdo na internet, isso estará no plano de ação de marketing. Se há intenção de moldar uma imagem positiva da empresa nas redes sociais, também.
Já se o exemplo de plano de marketing que se busca é o do mundo offline, com ações físicas e não virtuais, também será através dessa ferramenta que serão estabelecidos todos os passos.
Seja qual for a sua meta e o estágio no qual seu negócio se encontra, toda hora é hora de criar, rever, ajustar ou reforçar o plano de marketing de uma empresa. Se é isso que você busca, este artigo foi feito sob medida.
Ao longo do texto, você vai entender a importância desse instrumento e tudo o que não pode ficar de fora dele para quem almeja o sucesso como empreendedor.
Com dicas práticas, vamos aprender como elaborar um plano de marketing passo a passo.
E se é um modelo de plano de marketing pronto que deseja, talvez eu possa ajudá-lo ao indicar exemplos reais, que podem se aplicar ao seu negócio. Interessado em tudo isso? Então, siga a leitura e comece a pensar as etapas do plano de marketing da sua empresa.
Quem se planeja dá um passo à frente para conquistar uma vantagem competitiva. O plano de marketing, aliado às demais ações estratégicas de uma empresa, tem esse poder.
Afinal, o empreendedor precisa de uma força de divulgação na hora de promover a sua empresa, sua marca, seu produto ou serviço.
Hoje, por exemplo, sua empresa pode ser vista, não apenas fisicamente, mas através de múltiplos canais de comunicação que ficam à disposição no ambiente digital. A facilidade de se fazer encontrável é gigantesca, no entanto, para ser relevante, é necessário gerar valor e produzir algo que seja útil.
Note que não é simplesmente ir jogando conteúdo aleatório na internet, ou distribuir panfletos em todas as esquinas.
Ignorar um bom plano de marketing, muitas vezes, é o mesmo que jogar dinheiro fora.
Afinal, o mais fácil é gastar muito e gastar mal com divulgação.
Tenha em mente que há sempre uma estratégia que pode trazer mais sucesso, separando o profissional de um amador.
Mas você ainda não sabe porque deveria fazer um planejamento de marketing?
O fato é que toda empresa, no fundo, deve se preocupar com divulgação.
E tal qual todos os demais setores da empresa, o marketing requer organização em suas ações.
E o que seria organização se não planejamento?
É no plano de marketing que você vai conhecer as reais necessidades do seu público, identificar o comportamento do consumidor e poder avaliar as oportunidades de negócio.
É um degrau acima quando se fala em suprir as necessidades da sua empresa.
Além disso, o fato de ter todo o planejamento em mãos faz com que você tenha o poder de monitorar o que está acontecendo, identificando ações determinantes para promover bons resultados.
Diz o ditado que “elefante branco passa uma vez só”, não é mesmo?
Erros precisam ser minimizados e não é por falta de planejamento que você vai deixar as oportunidades passarem.
Ou vai?
O marketing não é um setor à parte dentro do seu negócio.
Na verdade, ele é decisivo para o sucesso das suas vendas, pois é através do marketing que a empresa se apresenta, constrói a sua imagem e cria um relacionamento com os clientes.
É justamente o que a leva a se posicionar como uma solução para os problemas deles, fazendo o que estiver ao seu alcance para atender à necessidade do seu cliente.
Veja só o quão importante tudo isso se mostra.
Isso gera confiança – e confiança gera vendas.
É por essa razão que, se a sua meta for aumentar o faturamento, ter mais clientes e elevar as vendas, tudo começa por um bom plano de marketing.
Se você chegou até aqui convencido da necessidade de construir a sua estratégia de marketing, está na hora de começar a planejar.
Então, para que possa se habituar a esse novo e maravilhoso mundo da divulgação empresarial, vou começar explicando dois passos essenciais.
Falo do plano de negócios e da definição de metas.
Vamos lá?
Olhe o seu negócio de fora.
Analise tudo que foi feito até agora ou o que será realizado daqui pra frente.
De onde veio a sua vontade de empreender ou abrir a sua pequena empresa?
Se surgirem respostas como “porque queria ficar sem chefe” ou “porque era isso ou nada”, sugiro que pense a respeito.
Você precisa ter um propósito antes de mais nada. Para você, o motivo do empreendimento precisa estar claro.
Suas decisões só se sustentam quando você tiver isso definido.
Os obstáculos só serão ultrapassados quando você souber exatamente de onde partiu e onde quer chegar.
Empreender não deve ser a última “cartada” do desespero ou uma “vingança” contra seu chefe.
E é por isso que toda empresa, necessariamente, precisa começar por um plano de negócios.
Ele é importante para definir objetivos, metas, valores, propósito, necessidade de investimento inicial e outras informações essenciais.
E já que é a fase inicial da empresa, adivinha só quando você vai começar a pensar em marketing? Sim, no plano de negócios!
É nesse momento inicial, quando a empresa começa a se estruturar, que as estratégias de divulgação e construção da marca devem ser delineadas.
O planejamento de marketing se dá junto ao plano de negócios.
Se pulou essa etapa, volte a se dedicar a ela. Antes tarde do que nunca.
Se você observou com atenção o que eu falei sobre o plano de negócios, percebeu como é importante definir metas claras e plausíveis para seu negócio.
Caso não saiba por onde começar, sugiro que conheça o modelo SMART, sigla formada pelas iniciais das seguintes palavras em inglês
Suas metas precisam ser específicas.
Você não pode ter uma meta subjetiva, sem uma uma resposta direta e objetiva.
Quer um exemplo? Não planeje crescer, planeje crescer 10% ao ano.
Outro? Não tenha como meta faturar mais neste mês, mas elevar suas receitas no período em 5%.
São objetivos específicos e com os quais o marketing pode contribuir decisivamente.
Sua metas precisam ser objetivas.
Por isso, você precisa definir uma meta que possa ser medida.
Cada atividade que define a sua meta deve poder ser quantificada, rastreada, interpretada.
Voltando ao exemplo anterior, você pode perfeitamente medir o aumento das receitas, mas não a motivação da equipe para vender.
Não adianta ter um plano mirabolante, mas impossível de ser alcançado. É importante ser realista e manter os pés no chão.
De que adianta querer se tornar a maior empresa do Brasil em seu setor nos próximos cinco anos se você mal se formalizou como microempreendedor individual (MEI)?
Na sua condição, a meta atingível no período seria planejar a migração para microempresa nesse mesmo período.
Resumo: não dê um passo maior que a perna.
Sua meta precisa representar algo importante para o futuro do negócio. Pense no que ela mais precisa no curto, médio e longo prazos.
Planejar sobreviver a uma crise e sair do vermelho é um exemplo de meta relevante. Aumentar a sua participação no mercado, também.
Tenha em mente que sua meta precisa mudar algo significativo dentro da sua empresa. Já ouviu falar das métricas de vaidade?
Por exemplo, milhões de seguidores que não geram nenhum lucro? Pense se é só barulho ou se é progresso real.
Sua meta deve ser cumprida dentro de um prazo pré-definido. Isso motiva não só a você, mas toda uma equipe.
De nada adianta definir que todos devem trabalhar para em algum momento a empresa faturar mais e pagar melhores salários.
Isso é total falta de perspectiva, compreende?
Se deseja atrair clientes, além de uma meta específica, como 10%, defina um prazo para alcançá-la, como um ano.
E aí sim, suas ações de marketing poderão ser construídas com objetivos bem claros.
É nesse momento que você começa a entender se o mar está para peixe. Como assim?
Se você entra em um mercado altamente concorrido, é difícil (mas não é impossível) enxergar uma brecha para o sucesso do seu negócio.
No entanto, caso seja o contrário, aí você encontra mais liberdade para criar e inovar dentro do seu nicho, sem que seja uma maratona da competitividade.
Bom? Não necessariamente.
Ficou confuso agora? Calma, eu explico.
Nichos de mercado altamente competitivos indicam que há demanda. Se há grande interesse, existe público para consumir o que a sua empresa oferece.
Por outro lado, é preciso investir em um diferencial para se destacar na multidão.
Não é nada fácil, concorda? Só que esse é um problema menor do que se aventurar em um mercado que não desperta interesse do público.
Resumindo, quanto maior o interesse no seu nicho de mercado, maior é a concorrência.
Mas como encontrar a sua posição ideal? Você precisa entender quais são seus pontos fortes e fracos, concorda?
E mais: deve identificar as oportunidades do mercado para crescer e as ameaças que a concorrência oferece. Não sabe como?
Quero lhe apresentar a Análise SWOT, outra sigla originária do inglês:
Avalie quais são as suas vantagens competitivas em relação aos seus concorrentes, no seu nicho de atuação.
Analise também quais são as suas desvantagens competitivas em relação ao seus concorrentes e seja sincero nas respostas.
Quais cenários favorecem ou favoreceriam a sua atuação e quais as suas brechas no mercado frente aos seus concorrentes?
Quais cenários desfavorecem ou desfavoreceriam a sua atuação frente aos seus concorrentes?
Faça uma lista completa e coloque quantos itens você achar necessário. Volte a ela quantas vezes precisar também. Quanto mais completa, melhor.
A partir daí, você começa a conhecer melhor o seu potencial consumidor e sabe como pode se conectar a ele da melhor forma possível.
A ideia é aproveitar seus pontos fortes diante do cenário atual.
No decorrer do caminho, você também precisa buscar novas estratégias, dentro do seu plano de marketing, para atenuar suas fraquezas e elevar suas oportunidades.
Vamos agora partir para os aspectos práticos de um plano de marketing. Creio que você já está preparado para cumprir as etapas a seguir e ser bem-sucedido.
Então, vamos lá!
Um dos pontos mais importantes é entender com quem você está conversando e para quem você está vendendo.
Compreender qual linguagem deve usar para chegar até o seu potencial consumidor é uma das etapas cruciais do plano de marketing.
A pesquisa de mercado vai ser uma grande base para definir o perfil das pessoas que são o foco da sua empresa.
Ainda que não sejam apenas aquelas que necessitam obrigatoriamente do produto, você pode falar com quem mostrar algum interesse por aquilo que você oferece.
Foque em seus potenciais e futuros clientes. Esses perfis são chamais buyer personas.
Através do público-alvo, é possível criar um modelo no qual gera pessoas fictícias que representam o “cliente ideal” para o que você oferece.
Criar essa persona é fundamental para estreitar a comunicação com o cliente e iniciar um relacionamento com ele.
Você precisa conhecer o mercado para ter uma abordagem ideal com a sua persona. Ter ideia de como a concorrência está agindo vai ajudar bastante.
É claro que estamos falando em analisar como modelo e não perder sua identidade pelo caminho.
Esse processo pode ser chamado benchmarking.
Com ele, é possível escolher os melhores concorrentes e analisar quais os pontos fortes de cada um.
Ter uma referência é muito importante para você saber de qual ponto partir.
Não se trata de comparar a sua empresa iniciante com outra que está há 30 anos no mercado. Mas tenha em mente que sempre há uma oportunidade de aprendizado com a concorrência.
Nesse exemplo que citei, a propósito, você pode fazer um estudo sobre o que a empresa de 30 fez para estar há tanto tempo no mesmo setor.
Em seguida, pode aplicar algumas de suas forças para o seu modelo de negócio, é claro, para seu plano de marketing.
Agora, você já tem informações importantes para começar a traçar estratégias.
E quando se fala em plano estratégico de marketing, uma metodologia muito conhecida é a dos 5 P’s, do renomado Philip Kotler.
Ela aborda: produto, preço, praça, promoção e posicionamento. Vamos conhecer em detalhes cada uma das abordagens.
É importante conhecer muito bem o seu produto ou serviço e confiar no potencial dele.
Assim, você pode falar com propriedade e segurança sobre o que ele tem de especial em relação aos seus concorrentes.
Além da sua confiança afetar totalmente a decisão do consumidor, isso se reflete positivamente na sua equipe.
É preciso saber precificar o seu produto ou serviço de acordo com o valor de mercado dele.
Também você deve saber utilizar essa estratégia como mais uma forma de atrair o cliente para o negócio. Se você atua com um preço justo, também ganha confiança.
Quem deprecia o produto gera desconfiança e, quem o supervaloriza, prejudica seus resultados.
É o local de venda do produto. Ele deve “conversar” com a imagem que a empresa pretende passar sobre ele.
De nada adianta uma empresa de produtos veganos vender em um açougue, concorda? Assim como também uma loja popular não funciona bem em um shopping center.
Conhecendo seu público-alvo, é possível definir por quais meios você irá conversar com ele e se promover.
Ou seja, onde o seu cliente está? Se sua audiência não está no Instagram, por que você investiria lá?
O plano de marketing é seu grande aliado na hora de definir qual a percepção que você quer que o seu produto ou serviço tenha em relação aos que já existem.
Ainda que tenha as mesmas funcionalidades, você pode se posicionar de forma diferente e ter melhores resultados. Tudo depende do seu público, do seu mercado e das suas ações.
Lembra da lição de atingir o meio no qual o seu público está? O planejamento de marketing também prevê um planejamento de mídia.
Essa estratégia é eficiente para alcançar bons resultados através dos melhores canais para divulgação do seu produto ou serviço.
O público de hoje é muito mais consciente e não “engole” qualquer conversa mole.
As campanhas publicitárias são cada vez mais humanizadas e inteligentes porque o público está mais consciente sobre o consumo.
A solução é estar no lugar certo e na medida certa.
Ter um cronograma bem definido é fundamental para realizar o acompanhamento da execução do plano de marketing.
Monitorar toda a estratégia desenvolvida e medir os resultados é essencial para avaliar o seu sucesso e também a necessidade de corrigir alguns pontos dentro da empresa.
Um bom cronograma é como um consumo consciente dos esforços que serão destinados em cada ação.
Porque você investiria 90% do esforço em algo que só traz 10% de resultado? Tudo acaba sendo proporcional para impulsionar aos melhores resultados.
A avaliação de um plano de marketing é feita através de métricas que são funcionais para identificar erros, problemas e melhorias a serem realizadas.
Isso é fundamental na evolução do plano de marketing e também do negócio como um todo.
Veja agora algumas métricas que ajudam a apontar o sucesso:
O ROI é extremamente importante para avaliar a desempenho do plano de marketing.
Como o próprio nome diz, ele é utilizado para demonstrar qual foi o retorno financeiro sobre um montante investido na ação ou no plano como um todo.
Através dele, é bem simples entender se uma campanha deu lucro ou prejuízo, apenas subtraindo o valor obtido do valor investido.
O CAC é outra métrica relacionada ao montante investido.
No entanto, ela relaciona esse valor com a quantidade de novos clientes obtidos e avalia o alcance da campanha de marketing.
Quando as empresas iniciam, utilizam essa métrica para saber quanto custa a expansão no mercado, além de permitir mensurar esse crescimento.
Essa métrica é utilizada no marketing online. Ela possibilita a quantificação do acesso a uma área específica de interesse.
Essa área pode ser tanto um botão de compra quanto cliques ou visualizações de uma página.
Tem sido uma métrica muito utilizada devido à expansão da internet como meio de comunicação e relacionamento entre empresas e consumidores.
A geração de tráfego também é muito importante para o marketing em sites e redes sociais.
Aqui são quantificados os números de acesso, cliques e visualizações de uma página específica de uma produto ou da própria marca.
Isso determina a capacidade de alcance da campanha de marketing em questão.
É claro que todas essas métricas parecem mais reais ao marketing digital e essa pode ser uma boa escolha para sua empresa.
A internet é um local de fácil comunicação, onde as barreiras para criar relacionamento já foram rompidas e isso pode ajudar a fidelizar o cliente também.
Ao chegar até aqui, você já deve ter entendido que os planos de marketing são específicos às necessidades de cada negócio.
Por isso, é difícil dar um exemplo genérico, embora existam alguns disponíveis no ambiente digital.
Para aproximá-lo da sua realidade, deixo este link que traz vários exemplos de empresas reais que escreveram seus planos de marketing, de acordo com as suas próprias necessidades.
Dê uma olhadinha e veja como pode se adaptar à realidade do seu negócio.
Mas lembre-se que um plano de marketing é seu e é único.
Além disso, há uma apostila disponibilizada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas), que ensina um passo a passo para fazer o seu plano de marketing.
Para reforçar ainda mais as lições que aprendeu hoje, deixo alguns vídeos como referência para que você possa aprofundar seus conhecimentos no assunto.
Lembre-se: se você ainda tiver dificuldade ao elaborar um plano de marketing para sua empresa, é sempre possível contratar um profissional ou empresa especializada.
Empreender vai muito além de um sonho ou plano de negócios.
Para ter sucesso, você não pode cometer o erro primário da impulsividade e ir atropelando as etapas na hora de conduzir suas ações.
Quem faz isso ignora princípios básicos da gestão empresarial.
O plano de marketing é um grande aliado para uma visão ampla do seu negócio e também para minimizar as falhas que possam ocorrer ao longo da sua trajetória no mercado.
No entanto, não caia na cilada de acreditar que o que funcionou para outra empresa funciona para a sua também.
Nunca se esqueça que é fundamental respeitar as particularidades e especificidades do seu negócio.
O que potencializou as vendas de outra empresa, não necessariamente vai potencializar as suas também. Tenha cuidado!
Por isso, o planejamento é tão importante, mas ele deve ser único.
E sim, definitivamente, o marketing é um investimento necessário e não é apenas um supérfluo.
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