Talvez seja surpresa para você, mas existem diferentes tipos de liderança.
Mais do que isso: dependendo do modo como você a exerce, os resultados alcançados pelo negócio mudam.
Quer entender melhor?
Este artigo vai lhe ajudar nesse propósito.
Em primeiro lugar, cabe lembrar que liderança sempre foi um tema discutido no ambiente corporativo.
Hoje, com diferentes perfis de colaboradores trabalhando juntos e a crescente preocupação com a gestão de pessoas, se eleva também o debate sobre as responsabilidades do líder.
A liderança não é um conceito novo.
Ela está presente nas matilhas, nos cardumes, nos bandos, mas foi no ambiente empresarial apresentou a sua forma mais complexa.
Afinal, na natureza dos animais, a liderança é puramente exercida, pelo instinto e pela força.
Já no universo corporativo, é embasada por essa diversidade de tipos de liderança nas organizações.
Ao estudar o comportamento humano, foi possível perceber como a liderança veio se desenvolvendo ao lado dele, por necessidade ou consequência, passando entre os perfis coercitivo, democrático e até motivador.
A evolução acontece a todo momento, sobretudo no que diz respeito ao comportamento.
Mas para que possamos entender melhor quais os tipos de liderança, é preciso ir além e refletir um pouco mais sobre cada um deles.
Por isso, no artigo de hoje, vou explorar tudo isso para que você possa tirar o melhor proveito para o seu negócio.
Vamos juntos nessa leitura?
Gerir ou liderar? Ser chefe ou ser líder?
Várias questões afligem os gestores atuais e é extremamente importante que o empreendedor saiba quando precisa se posicionar como gerente e como um líder.
Existem grandes diferenças nos dois conceitos.
Por isso, em alguns momentos, é preciso estabelecer quais são as prioridades do negócio e em quais valores a sua empresa será pautada.
Metas de curto, médio ou longo prazo? Valorização de resultados ou de pessoas?
Assim, novos dilemas surgem diariamente.
Ser um gestor é garantir a execução das tarefas que estão em sua alçada.
É cuidar do cotidiano da empresa, fazendo com que as atividades caminhem de maneira eficaz para que o resultado atingido seja satisfatório.
Nesse sentido, um supervisor que consegue finalizar um processo em um tempo pré-estabelecido é um bom gerente.
Liderar, por sua vez, é colocar as pessoas em primeiro plano.
Esse é um conceito que exige valorizar as relações e o ambiente de trabalho dos profissionais que estão sob a sua responsabilidade.
O gestor lidera quando se preocupa com o bem-estar de todos.
É dele a incumbêcia de criar um bom clima no ambiente de trabalho, fazendo com que todos se sintam motivados e inspirados pela “boa energia” que existe ali.
No final das contas, os papéis de líder e de gestor podem se complementar.
Seria ótimo se fosse sempre assim, mas há gestores ineficientes como líderes e líderes que não são bons gestores.
A facilidade em liderar ou gerenciar faz com que muitos se foquem em um só tipo de comportamento, deixando o outro de lado.
Afinal, de que adianta ter uma visão em longo prazo se os gestores não se preocupam com a rotina dentro da empresa?
Equilíbrio é a máxima da vez e aqui cai muito bem também.
Gestores costumam ser pessoas objetivas, criteriosas e focadas em resultados.
Por isso, não raro acabam sendo taxadas como antipáticas e até frias nos relacionamentos profissionais.
Líderes, por sua vez, têm jeito, têm tato para lidar com as pessoas.
Eles se preocupam com a forma com que os resultados são alcançados e com a sustentabilidade da organização.
Por outro lado, costumam colocar tudo isso sobre as rotinas administrativas diárias da empresa, o que também não é saudável.
E é exatamente nesse desajuste comportamental que os profissionais precisam focar para corrigir seus pontos fracos.
Hoje, o mercado procura exatamente um gestor que possa exercer os dois papéis, unindo produtividade e bem-estar para sua equipe.
Será que você está preparado?
Caso você se aprofunde no estudo sobre estilos de liderança, fatalmente vai chegar ao nome de Idalberto Chiavenato.
Ele é um dos principais autores brasileiros na área de administração de empresas e definiu com propriedade o que marca cada tipo de líder.
Quem também contribuiu com essa resposta foi a consultoria americana Hay Group, cuja pesquisa sobre os tipos de liderança revelou seis resultados possíveis.
Vou falar mais detalhadamente sobre cada um deles agora.
A liderança coercitiva remete à Revolução Industrial, em especial na sua primeira fase.
No entanto, apesar de antiga e até mesmo ultrapassada, ainda é exercida em algumas empresas.
São líderes que possuem um perfil mais enérgico e até agressivo.
Isso se manifesta tanto no trato verbal, quanto físico.
Obviamente, mesmo com a Reforma Trabalhista, o trabalhador segue protegido contra agressões de qualquer natureza.
Ou seja, não cabe mais ser um líder coercitivo, ao menos não na totalidade do conceito.
Mesmo esse tipo de liderança sendo mal visto por muitas pessoas, ele pode ser fundamental em situações em que o estresse impera, exigindo atitudes enérgicas.
Os prejuízos são óbvios
Há inevitáveis impactos na produtividade dos colaboradores, no seu engajamento e motivação.
Não há proatividade ou inovação, mas receio em dar qualquer passo diferente das regras impostas com rigidez.
O princípio de ação desse líder é o medo e o abuso no exercício das suas funções.
Não poderia ser pior em tempos que exigem capacidade de dialogar, relações éticas e transparentes, além de inteligência emocional bem desenvolvida.
Pense em um líder focado no cumprimento das demandas. Mas apenas nisso.
Esse é o tipo de liderança autocrática, marcada por um comportamento centralizador e autoritário.
Por um lado, guarda características comuns à liderança coercitiva, já que sua proposta é de pregar o medo como tática para impor respeito.
Esse líder não é incomum nas empresas modernas, mas se mostra cada vez menos viável.
Afinal, não combina com as melhores práticas de gestão.
É um tipo de liderança difícil de lidar.
Mesmo assim, pode ser eficiente em momentos de crise, quando existe muita discussão, desordem e divergência no ambiente.
Algumas vezes, é necessário que alguém se posicione como “dono” da última palavra em períodos de estresse, quando opiniões contraditórias não levam a resultado algum.
A liderança autocrática não estima pela motivação dos colaboradores, fazendo com que esse perfil venha sendo reprimido aos poucos, já que os profissionais de hoje buscam autorrealização.
Além disso, o poder fica centralizado e não há margem para manifestar opiniões, dar ideias e muito menos sugerir mudanças.
A maior desvantagem é que não há espaço para diálogo.
Ou seja, uma ordem dada é uma ordem que deve ser executada.
Nesse caso, o único interesse do líder é saber se tudo foi cumprido à risca como ele determinou.
Os liderados são tratados como máquinas.
Infelizmente, esse líder acaba cobrando muito, mas quando algum erro acontece, ele responsabiliza a equipe toda e não considera a sua postura como um ato falho no processo.
Agora, vamos falar de um tipo de liderança totalmente diferente.
Não por acaso, ao contrário dos anteriores, esse vem ganhando espaço e evidência.
É popular especialmente em grandes empresas, cujo perfil é de profissionais jovens.
A liderança democrática é um modelo aberto, que permite ao líder uma interação positiva com seu liderados.
Nesse sentido, existe um estímulo à participação.
Assim, o líder entra como principal facilitador do trabalho dos seus liderados, utilizando sua experiência para levá-los à excelência.
Esse tipo de liderança é uma adequação aos padrões mais recentes, do líder com capacidade plena para delegar tarefas.
Ao mesmo tempo em que ele tem essa capacidade inata para distribuir tarefas, também dá aos seus liderados a liberdade, a autonomia e a segurança para tomar as suas próprias decisões.
O liderado se sente encorajado para tocar seu projeto em frente conforme sua escolha.
Esse líder não questiona as decisões enquanto os resultados entregues são satisfatórios.
Além disso, existe um equilíbrio entre o trabalho da equipe.
Como nem tudo são flores, existe um lado ruim nesse tipo de liderança.
Devido ao elevado poder de decisão que cada liderado possui, uma equipe inexperiente pode ter problemas.
Para que os melhores resultados sejam obtidos a partir da decisão individual sobre aquilo que é melhor para o todo, é indicado que esse tipo de líder esteja à frente de uma equipe com grande experiência.
Detalhe importante: experiência não tem nada a ver com idade.
Um líder dirigente é visionário.
Também é visto como fonte de inspiração por seus liderados.
Estamos falando de um tipo de liderança que tem como base a transparência nas ações e o foco em resultados em longo prazo.
Ou seja, não há imediatismo, mas a preocupação com um crescimento sustentável.
O líder dirigente quer ser lembrado pelo legado que deixa.
Esse líder tem alto poder de persuasão e se aproveita do seu dom natural para fazer com que as pessoas se sintam confortáveis para percorrer e lutar pelos objetivos comuns.
Ele mostra que é possível conquistar qualquer coisa com trabalho duro e persistência.
Por isso, seu processo de tomada de decisão é excelente no médio e longo prazo.
Se você precisa levar sua empresa a grandes resultados, é desse líder que você precisa.
Esqueça as condições do mercado, esqueça a crise.
Afinal, não importa as condições, pois as competências que ele possui certamente trarão bons frutos para o seu negócio.
Novamente, como nem tudo é perfeito, esse tipo de liderança pode demonstrar certa fraqueza no processo de tomada de decisão.
Isso quer dizer que ele “trava” quando precisa de uma decisão rápida, imediata.
Suas estratégias focadas no diálogo tendem a tomar muito tempo diante da necessidade de imediatismos.
Se algo precisa de uma decisão urgente, quando não há tempo a perder, não é o líder dirigente que apresenta o perfil ideal.
Esse é o líder “paizão”.
Um tipo de liderança desejada por muitos profissionais, principalmente pelos liderados mais inexperientes.
Isso porque ele é totalmente tendencioso para o lado humano da situação, mais inclinado às pessoas do que à tarefa em si.
Sua relação com a equipe vai além do profissional.
Laços afetivos são formados e a equipe vira uma verdadeira família. O trabalho é, literalmente, um lar.
A empatia (capacidade de se colocar no lugar da outra pessoa) é uma característica muito presente nesse líder.
Pode parecer um pouco confusa essa relação tão “amorosa”, mas na prática os sentimentos não se confundem.
Esse líder tem inteligência emocional suficiente para separar os papéis.
Mesmo assim, é um dos perfis que demonstra maior lealdade e fidelidade no desempenho da sua função como líder para com a sua equipe.
O mais interessante é que um líder tão bondoso e com essas características pode ter muitos aspectos negativos em seu trabalho de liderar.
Isso porque ele é muito delicado e pode ter problemas para lidar com dispensa de funcionários.
O mesmo ocorre em qualquer momento crítico da empresa em que haja necessidade de cortes ou até mesmo durante uma crise econômica.
Além disso, seu pulso costuma ser pouco firme, prejudicando a sua liderança e até desestruturando a equipe.
Ao negar um aumento ao funcionário, ele pode acabar se expondo demais por querer dar explicações desnecessárias para a situação, por exemplo.
Esse é o famoso líder coach, apegado a programas de treinamento e desenvolvimento.
Ele é, na verdade, um caçador autêntico da perfeição e da excelência.
Por isso, antes de colocar a sua equipe no jogo, ele gosta de se certificar de que estão aptos a desempenhar as suas funções e a ultrapassar todas as barreiras que virão.
Esse é o líder que vai conhecer muito bem os pontos fortes e fracos da empresa.
Com esse líder, você estará em um processo de evolução constante.
Afinal, para ele, não existe melhor forma de aprender do que treinando.
Além disso, ele não se importa que você se exponha aos riscos e até incentiva que explore ao máximo a sua capacidade.
O que é uma vantagem pode ser também uma desvantagem.
Quem se expõe demais ao risco pode errar demais também e, às vezes, sem necessidade.
Além disso, ele é focado em estatísticas e não hesita em analisar uma pessoa através de um formulário ou teste de personalidade.
Outro ponto é que, como tudo é um processo de treinamento, as coisas podem caminhar sempre um pouco mais devagar.
Na prática, não se passa para a próxima fase até que você aprenda a lição.
Quem não gostaria de saber qual dos tipos de liderança dá melhores resultados dentro de uma empresa, não é mesmo?
Todos desejam ter essa resposta.
No entanto, o melhor tipo de liderança é aquela que é situacional.
Ou seja, o líder ideal é aquele que sabe variar entre todos os tipos para tirar proveito do melhor de cada um, em todas as situações.
É também quem consegue utilizar suas capacidades no momento em que o ambiente mais precisa delas.
Ele atua para que os melhores resultados possam ser alcançados da melhor forma possível.
Assim, o modelo perfeito de liderança seria aquele que, seja qual for o cenário, pudesse assumir o seu papel com autenticidade.
Mesmo assim, existe outra forma de analisar a liderança que é através do foco do líder.
Afinal, existem líderes que são centrados na tarefa, preocupando-se unicamente com a entrega do trabalho.
Este, por sua vez, deve ser realizado com os recursos disponíveis e sob os métodos pré-estabelecidos.
Outro tipo é aquele líder centrado nas pessoas, que valoriza os aspectos humanos acima de qualquer outra coisa.
O seu foco está mais no colaborador do que na atividade em si.
Mesmo assim, ele busca manter a equipe ativa e participante, mas tudo no seu limite.
Nesse sentido, vale a pena analisar qual o perfil dos seus colaboradores e que tipo de líder seria mais interessante para estar à frente deles.
Assim, o nível de autoridade deve variar de acordo com a liberdade que os colaboradores têm, podendo percorrer o seguinte caminho:
De fato, quando precisa lançar mão das suas habilidades, um bom líder deve se mostrar disposto a conhecer um pouco de cada estilo.
É necessário saber lidar da melhor forma possível com quem estiver ao seu lado.
Ter um líder na empresa é muito importante para conseguir alcançar os resultados desejados.
Por outro lado, o tipo exercido pode prejudicar o desempenho e afastar o negócio dos seus objetivos.
Como vimos, todos os tipos de liderança podem contribuir positiva ou negativamente com a empresa.
Mas isso não deve ser um motivo para você não incentivar a formação de líderes.
Estimular esse tipo de comportamento entre os seus colaboradores pode ser muito saudável até mesmo para que cada um seja líder (dentro do limite saudável) na sua própria função.
Além disso, capacitar colaboradores para desenvolver os papéis de gestão pode incrementar o plano de carreira e trazer maior motivação para o trabalho.
Oferecer treinamentos internos ou contratar consultorias especializadas é um caminho para que as habilidades sejam desenvolvidas e aprimoradas.
Um líder bem preparado pode desenvolver seu papel com excelência e exibir diferentes estilos de liderança em momentos distintos, conforme a situação exigir.
Tudo isso traz um panorama que possibilita aos dirigentes ou aspirantes a gestores e líderes aprimorar suas competências.
Assim, podem se tornam capazes de conduzir seus times para a produtividade e o sucesso da organização.
Você já ouviu falar da Teoria dos Traços?
Esse é um conceito que ajuda a classificar os tipos de líderes.
O que acontece é que o profissional pode ser definido conforme suas características de liderança e conforme a própria personalidade.
Colocando em prática, chegamos a três tipos de líderes: técnico, motivador e carismático.
Veja um pouco mais sobre cada um deles agora.
Como o nome indica, possui elevado conhecimento, tanto técnico quanto científico.
É um profissional que domina a área na qual atua e é reconhecido por isso.
Isso se traduz em maior confiança sobre ele.
A competência técnica o faz ser admirado e respeitado.
O problema é que nem sempre esse perfil tem a habilidade emocional necessária.
Se você imaginou um líder que serve de inspiração, acertou.
O motivador tem grande capacidade de estimular as pessoas e engajá-las em torno de um objetivo.
Para ele, promover a união de esforços por uma causa é algo natural, que acontece facilmente.
Com frequência, o faz através de mensagens que transparecem otimismo.
É assim que sensibiliza os demais.
Também usa suas habilidades em situações difíceis, que exigem o famoso jogo de cintura.
Ele tem um pouco de motivador, mas não se deixe enganar.
O líder carismático é querido por todos e, assim, também serve de inspiração.
No entanto, não necessariamente faz uso da motivação, mas muitas vezes da persuasão.
Ou seja, com seu carisma, convence aos demais para se dedicar a um determinado objetivo.
Seu perfil é influente.
Além disso, costuma se relacionar muito bem com todos, sem conflitos.
Na internet, você encontra diversos conteúdos em vídeo que podem contribuir com sua pesquisa sobre tipos de liderança.
Vou deixar um deles como exemplo.
Neste vídeo, você pode se inspirar a ser um bom líder com alguns passos práticos.
Ao final desse artigo, o recado é claro: seja qual for o tipo de liderança, você precisa desenvolvê-lo e batalhar para extrair o melhor dessa condição.
Se quiser ser um bom líder, busque por isso e corra atrás de capacitação.
Caso precise de um bom líder, identifique nele as características que melhor casam com suas aspirações.
Oferecer treinamentos para seus colaboradores é uma forma de investir na sua empresa.
Todos negócios precisam se líderes.
E essa é uma característica esperada não apenas do seu dono.
Pense nisso!
Agora, você tem boas informações para iniciar a sua busca.
Que o sucesso o encontre ao final dela!
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