De que forma você controla as vendas no cartão de crédito?
Não vale dizer que o faz manualmente, no caderninho.
Neste artigo, vamos trazer as principais dicas para a melhor gestão da ferramenta.
E se você ainda não a utiliza, vai conhecer motivos para aderir.
você é do tipo de consumidor que acredita que o cartão é mais problema do que solução?
E, ao se colocar no lugar do seu cliente, prefere nem oferecer essa opção de pagamento?
Há certos mitos sobre essa ferramenta que merecem ser desfeitos.
O principal ponto a esclarecer é que o chamado dinheiro de plástico não é um vilão para quem compra, nem para quem vende.
De um lado, o cidadão comum vê notícias sobre juros altíssimos e se esquece de fazer uma autoanálise, se questionando sobre como ele usa o cartão.
Afinal, se você guia um carro para o abismo a culpa não é do veículo, certo?
De outro, o empreendedor por vezes desinformado.
Que acredita que máquina de cartão é coisa para empresa grande, que negocia em cifras de seis ou sete dígitos.
Isso sem considerar as taxas altíssimas cobradas – embora nunca tenha se interessado em confirmar sua suspeita.
Caso você pensa dessa forma, não se culpe.
Muitas vezes, a informação chega até o pequeno empresário de forma distorcida.
O principal a saber que as vendas no cartão podem ser muito vantajosas para o seu negócio e caírem no gosto do seu cliente.
Se não fosse assim, por que pagar no crédito seria o meio mais utilizado pelo brasileiro?
É o que aponta, por exemplo, a pesquisa realizada pela PricewaterhouseCoopers (PwC), que indica um índice de 79% de preferência.
Sim, solicitar cartão de crédito está ao seu alcance.
Se você quer saber como, vamos falar das principais dicas.
E indo um pouco além, traremos todas as informações que você precisa para se tornar um verdadeiro craque no controle da ferramenta em suas vendas.
Ao final, você estará apto a responder se vale a pena usar cartão de crédito como forma de recebimento.
E, caso a resposta seja positiva, saberá do que precisa para construir uma estratégia vencedora.
A decisão sobre disponibilizar ou não ao cliente a possibilidade de pagar no cartão passa necessariamente pela análise dos prós e contras da iniciativa.
Vamos começar falando dos principais benefícios que a sua empresa pode colher ao ter na maquininha uma forma de recebimento.
Citamos há pouco a pesquisa da PwC, indicando a preferência do brasileiro por finalizar suas compras no cartão.
Divulgada em 2016, ela é a mais recente entre outros estudos que chegaram à mesma conclusão.
Assim, é um bom indicativo de que seu cliente ficará satisfeito se você disponibilizar a ele a maquininha.
Mas tenha o cuidado de estudar seu público-alvo e conhecer bem aquele que negocia com você.
É preciso confirmar na sua realidade os resultados da pesquisa.
Se identificar que há aceitação e interesse pelo cartão, a satisfação estará garantida.
Vamos falar de matemática?
Se o seu tipo de negócio representa exatamente o perfil apurado na pesquisa da PwC, isso significa que só 21% dos seus clientes podem estar satisfeitos com as formas de pagamento oferecidas.
Ou seja, para a grande maioria, se o preço é o mesmo da concorrência, você perde vendas.
Já tinha pensado a respeito?
Considere ainda o cliente esporádico, que passa pelo seu estabelecimento, é atraído pela vitrine e resolve entrar.
Ele gosta do que vê, acha o preço interessante, mas só poderia pagar no cartão e acaba desistindo de comprar.
Tente reverter essa perspectiva e faça da máquina de cartão de crédito um dos diferenciais do seu negócio. O reflexo nas vendas e no faturamento tende a ser bastante positivo.
Na realidade de um microempreendedor individual (MEI) ou um pequeno empresário, que por vezes lidam com quantias menores em suas negociações, a ausência de troco pode ser um problema.
Imagine dar um descontos pela falta de moedinhas e, ao final de cada dia, registrar um prejuízo de R$ 7,00 no caixa.
É pouco, quase insignificante, não é mesmo?
Mas em um ano, as perdas alcançarão quase R$ 2 mil. Dá para acreditar?
Já em outra situação corriqueira, quando o cliente apresenta uma nota alta para pagar por um produto barato e você não tem troco, fica difícil resolver e até é possível que perca a venda.
Não aconteceria se disponibilizasse o cartão.
Esse é um benefício válido para o empresário e também para o cliente.
Quanto menos dinheiro ele carregar no bolso, menos riscos oferece à sua integridade física.
Da mesma forma, quanto menores forem as quantias em papel moeda no seu caixa, menor será a visibilidade oferecida a criminosos.
Ganham todos em segurança e em tranquilidade, que se materializa ainda para o empreendedor na garantia de recebimento.
Já que há previsão em contrato de liberação dos valores de suas vendas em data pré-determinada.
Quando você vende no cartão de crédito, permite ao cliente pagar pela compra em até 40 dias, se a transação for realizada à vista, ou em alguns meses, caso haja parcelamento.
É a única forma de conceder tal prazo sem que você corra o risco de inadimplência, já que nesse caso ele é transferido para a operadora.
Independentemente de o cliente pagar ou não a sua dívida, você receberá os valores no prazo acordado.
Se ele ficar inadimplente, o problema é do banco e não seu.
Você é um gestor dedicado ao fluxo de caixa e registra todas as receitas e despesas da empresa?
Quando se vende apenas no dinheiro, por exemplo, o controle precisa ser mais rigoroso, já que cada entrada ou saída deve ser inserida manualmente.
Isso não acontece com o cartão, pois você pode acompanhar através de relatórios todas as transações realizadas pela maquininha.
É uma forma muito mais fácil de monitorar a sua movimentação financeira.
Conforme dados da empresa Teleco, o ano de 2016 encerrou com mais de 240 milhões de celulares ativos em operadoras no Brasil.
Desse total, 67,48% são do tipo pré-pago, que exigem que o usuário insira saldo no aparelho para poder fazer ligações e acessar a internet, por exemplo.
A recarga nesses aparelhos é justamente um dos serviços adicionais que você pode oferecer a partir de uma máquina de cartão de crédito.
E como os números mostram, mercado não falta.
Como tudo na vida tem ao menos dois lados, chegou a hora de conhecer algumas possíveis razões para você desistir da venda no cartão de crédito.
Eles não são necessariamente altos, tampouco há garantia de que sejam inadequados ao seu bolso.
Mas é preciso saber que você terá que se preocupar com uma série de novos gastos ao oferecer a venda no cartão de crédito.
Além do custo de aquisição ou aluguel da maquininha, você pode ter que pagar mensalidade (conforme o modelo).
E não escapará das taxas cobradas por cada transação, tanto no crédito quanto no débito.
A possibilidade de vender a prazo é uma vantagem e pode até elevar seu volume de vendas.
Mas é preciso considerar que o mercado costuma cobrar uma taxa para início do parcelamento e outra aplicada a cada parcela.
No chamado crédito realizável a longo prazo, as tarifas são maiores.
Se o cartão for o meio de recebimento predominante, você não pode deixar os custos envolvidos de fora ao estabelecer seu preço de venda.
Como não é possível diferenciar o valor cobrado do cliente de acordo com a forma de pagamento, há uma equação que pode ficar difícil de resolver:
manter um preço competitivo sem prejudicar sua margem de lucro.
Embora a segurança seja maior do que em operações envolvendo dinheiro, é preciso garantir que a senha do cliente esteja protegida de olhares curiosos ao ser digitada.
Isso nem sempre é fácil de conseguir, sobretudo em estabelecimentos com grande circulação de pessoas.
Como regra, o mercado costuma exigir até 30 dias para a liberação dos valores relativos às transações efetivadas no cartão de crédito.
Quando isso ocorre, há dois caminhos possíveis.
O primeiro deles é se planejar bem, pois sua necessida
de de capital de giro ficará maior até que o dinheiro esteja efetivamente na sua conta.
O segundo é recorrer à chamada antecipação de recebíveis, tendo acesso aos recursos antes do prazo acordado.
Mas nesse caso há nova tarifa a pagar.
Dica extra:
graças à eficiência das fintechs, soluções como a máquina de cartão de crédito e débito da conta.MOBI permitem receber por suas vendas em até 5 dias úteis.
É muito mais comodidade e segurança financeira.
A conciliação de crédito ou conciliação de cartão é uma operação cujo objetivo é verificar se os recebimentos repassados pela operadora do cartão condizem com a realidade.
Tanto nos prazos acordados quanto nos valores envolvidos.
É um processo semelhante à chamada conciliação bancária.
Que consiste na comparação entre a movimentação financeira registrada internamente na empresa, através de entradas e saídas.
Com o extrato bancário disponibilizado pela instituição financeira na qual mantém sua conta.
Essa é uma ferramenta que se torna indispensável na medida que as vendas no cartão aumentem.
Pois é bastante fácil de perder o controle e acabar deixando escapar algum erro que vai resultar em prejuízo.
Quando o fluxo de vendas ainda é baixo no dinheiro de plástico, a conciliação manual não chega a tomar tempo e tem alguma eficiência.
Mas conforme essa demanda cresce, torna-se necessário contratar um software que possa automatizar essa tarefa, realizando-a sem a sua intervenção.
Sim, a tecnologia evoluiu a tal ponto, permitindo que o empreendedor tenha mais tranquilidade, havendo um problema a menos com o qual se preocupar.
Mas é importante pesquisar valores junto às empresas que disponibilizam a solução a operar junto à maquininha.
Se a conciliação de crédito é um investimento ainda distante para a sua empresa, a necessidade de ter maior rigor no controle das vendas só cresce.
Confira quatro dicas que são ótimas para ampliar seu monitoramento e não perder nenhum valor devido à desorganização ou imprecisão dos registros.
Quando fecha uma venda no dinheiro, cheque ou boleto, você faz o registro da operação, não é mesmo?
Esse é um aspecto básico e fundamental na gestão financeira, devendo ser realizado também a partir do momento em que passa a receber no cartão.
Sem essa informação, na hora de fechar o caixa, fica difícil identificar se há algum erro de registro ou de falta de dinheiro que deveria estar ali, por exemplo.
A começar pela operação em questão (venda), informando o produto ou serviço negociado, os valores envolvidos.
A forma de pagamento (cartão), se a venda foi realizada à vista ou a prazo, se a prazo em quantas parcelas, se o produto já foi entregue e o serviço prestado ou não.
A essas informações, é importante acrescentar dados sobre o cliente.
Se ainda não possui um cadastro com dados daqueles que negociam com você, incluindo histórico de compras no seu estabelecimento, essa é uma boa oportunidade de adotar o instrumento definitivamente.
Se algo der errado, você terá meios para contatar e cobrar o cliente.
Como explicamos ao falar da conciliação de crédito:
a operadora responsável por lhe fornecer a máquina para vendas no cartão deve disponibilizar mensalmente um relatório completo sobre as transações realizadas.
Isso significa que todas as suas vendas concretizadas no débito, no crédito à vista e no crédito parcelado estão informadas nesse documento.
Junto aos valores repassados e os prazos em que isso ocorreu.
A utilidade do relatório dependerá de como você poderá utilizá-lo para verificar se está tudo em ordem com os dados informados.
É por isso que você precisa ter o seu próprio monitoramento para depois comparar com o documento enviado pela operadora.
Mais do que isso, é importante se debruçar sobre o relatório e ter um controle amplo sobre os valores repassados.
Faça isso mês a mês, até mesmo para que tenha a possibilidade de analisar o desempenho financeiro de suas vendas.
Esse é um tipo de documento bastante útil para reafirmar, adaptar ou corrigir estratégias de vendas e de cobranças.
Quanto mais tempo você demorar para identificar um erro partindo do seu controle interno ou da sua operadora de cartão de crédito, maior será o prazo em que aquele recurso fará falta no seu caixa.
Para evitar esse tipo de situação, insira o controle dos lançamentos em seus extratos como um hábito diário.
Quando a tarefa é incluída na rotina e assumida como um compromisso pelo gestor, ele se antecipa ao problema.
Percebe o erro de forma precoce e pode corrigir um lançamento errado antes que o prejuízo se acentue.
Essa é uma etapa complementar à anterior e também fundamental para completar o seu ciclo de controle financeiro.
Se você identificar a falta de um recurso esperado ou o registro de uma transação em data errada, é seu direito contatar a operadora para que o equívoco seja corrigido.
Não ignore a necessidade de fazer esse ajuste.
Por menor que seja a quantia em questão, dinheiro será sempre dinheiro – e o seu caixa certamente sentirá falta.
A antecipação de recebíveis, como o nome indica, consiste na liberação dos recursos relacionados às transações efetivadas no cartão em prazo menor que o acertado em contrato.
É uma alternativa de crédito concedida pela própria operadora e, assim como qualquer empréstimo, pode ser uma solução ou uma furada.
Há uma regra básica que separa a tênue linha entre o benefício e o prejuízo:
a antecipação de recebíveis só se torna vantajosa se as taxas praticadas forem menores que em outras linhas de crédito.
Verifique ainda se o percentual da taxa é de juros mensais, aplicados sobre cada parcela antecipada.
Se for prevista a cobrança de 3% para a antecipação de recebíveis e você liberar antes do prazo o valor relativo a seis parcelas, arcará com 18% de juros.
Em muitos casos, seu lucro pode ser totalmente comprometido dessa forma.
Antes de buscar essa solução, então, a primeira dica é responder a si mesmo por que precisa antecipar os valores junto à sua operadora?
Está precisando de crédito para financiar um projeto importante, um novo investimento, ou talvez pagar contas já em atraso e sair do vermelho?
Em seguida, procure avaliar se não há como resolver a sua demanda de outra forma.
Seja ajustando processos internos, cortando despesas ou então recorrer a um tipo de crédito menos oneroso.
Se nada disso solucionar o seu problema da mesma forma que a antecipação de recebíveis fará e a sua operadora oferecer o serviço, parta para a negociação.
Sim, as taxas estão previstas em contrato, mas o “não” você já tem.
O que custa pechinchar e usar seus melhores argumentos?
Afinal, o cliente é você e ele sempre tem razão, não é mesmo?
Ao chegar até aqui, você conheceu vantagens e desvantagens de vender no cartão de crédito.
Acreditamos que tenha entendido melhor o funcionamento da ferramenta e eliminado alguns mitos sobre ela.
Além de dúvidas comuns quanto à sua utilização como forma de recebimento por empresas.
Ainda que os pontos positivos se sobressaiam aos negativos, a decisão final por ter ou não a maquininha no seu negócio é bastante particular.
Será que as vantagens que são aplicadas às outras empresas são também parte da sua realidade?
É sobre isso que precisa refletir.
o cliente deseja pagar no cartão, mas só 39% das micro e pequenas empresas contam com essa forma de pagamento.
Segundo revelou neste ano uma pesquisa inédita realizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Entre aqueles formalizados como MEI, o percentual é ainda menor e alcança somente 28% dos entrevistados.
Só mesmo entre as empresas de pequeno porte, que faturam até R$ 3,6 milhões por ano, é que o cartão chega à maioria.
Totalizando 65% das participantes da pesquisa.
É válido ainda salientar que a venda através do cartão de crédito é monitorada pela Receita Federal.
Conforme explica o contador Altair Alves neste vídeo, embora esse fator não tenha sido citado na pesquisa.
Entre as razões para não apostar no cartão, segundo o Sebrae, está a preferência por outras formas de recebimento, com 79% das citações.
E veja que dado curioso, pois esse percentual é exatamente o mesmo de clientes que preferem o cartão, conforme a PwC revelou.
Há claramente uma divergência entre o que desejam os empreendedores e seus clientes.
Mas 70% dos empresários alegaram ao Sebrae que poderiam mudar de ideia.
Caso fossem reduzidos os custos de compra, aluguel ou manutenção e as taxas de descontos e antecipação.
Para muitos deles, então, o conhecimento sobre alternativas mais econômicas poderia ser fundamental para também disponibilizarem o cartão de crédito.
Se esse é o seu caso, além das dicas já apresentadas neste artigo, vale comparar as opções do mercado.
Aqui mesmo no blog, já apresentamos um comparativo entre Cielo x Moderninha x conta.MOBI.
Identificando que a maquininha oferecida pela startup fintech brasileira tem o menor custo de aquisição e as menores taxas por transação no débito e no crédito.
Além dos menores prazos para recebimento.
Com o leitor de cartões da conta.MOBI no mercado, não será surpresa se a próxima pesquisa do Sebrae encontrar um número maior de micro e pequenos empresários felizes por também venderem no cartão.
Antes de concluirmos o nosso artigo, vale voltarmos à dúvida inicial: de que forma você controla as vendas no cartão de crédito?
E se não oferece ainda essa facilidade, como pensa em organizar-se financeiramente para tanto?
Acreditamos que as dicas apresentadas possam ser úteis para empreendedores já adeptos ou não do dinheiro de plástico qualificarem a sua gestão.
Essa é uma condição intransferível para que a oferta desse meio de pagamento seja 100% vantajosa, que é o cenário ideal para qualquer negócio.
Coloque em prática as lições que você obteve durante a leitura, seja criterioso na hora de se definir pelo cartão e para escolher a máquina mais vantajosa para a sua empresa.
Quando é o dinheiro do negócio que está em jogo, todo o cuidado é pouco.
Esteja pronto para tomar as decisões corretas e colocar a sua empresa no rumo do crescimento sustentável.
Comprar pela internet já faz parte do nosso cotidiano, especialmente pelos benefícios que essa modalidade de compras oferece como receber…
Para quem espera muitas promoções para poder comparar preços e comprar, o dia do consumidor é uma ótima oportunidade. Confira…
Entender o que é Bitcoin pode parecer complicado. A tecnologia é inovadora a ponto de contar com conceitos diferentes. Em…
Se hoje você trabalha no conforto do seu lar munido apenas com o seu notebook e armazenando todos os arquivos…
Esqueça os planos de negócios com diversas páginas e uma porção de números: com o Business Model Canvas, fica muito…
O nome não deixa dúvidas: o banco de investimentos é especializado nas modalidades de investimento, seja para pessoas físicas ou…