Você sabe o que é IOF e como ele impacta seus negócios?
A sigla já dá uma pista importante: estamos falando de um tributo.
O IOF é o Imposto sobre Operações Financeiras, com incidência sobre uma série de operações, de compras no cartão até empréstimos e financiamentos.
Mas se você pouco ou nada conhece sobre ele, não se sinta único.
De fato, o povo brasileiro está mais do que acostumado a pagar impostos sem questionar sua origem ou para que servem.
A verdade é que são tantas siglas, alíquotas, finalidades e departamentos diferentes que acaba se tornando um hábito apenas “pagar”.
Outras vezes, vai além do hábito em si.
A dificuldade em conhecer tantas siglas acaba nos estimulando a desistir de conhecer tudo aquilo que pagamos, não é mesmo?
No entanto, tenho certeza de que você tem interesse em saber aonde o seu dinheiro está indo.
Acredito que também gostaria de compreender qual porcentagem anual dos seus ganhos pessoais ou do faturamento da empresa é destinada a cada imposto.
Acertei?
Então, é importante que você conheça cada um deles, bem como os meios para economizar.
O conhecimento é a arma para você lutar contra tudo aquilo que parece um “saco furado”, financeiramente falando, quando se trata da sua empresa.
Por mais intimidador que pareça, conhecer detalhes sobre os impostos é algo bom, pois representa uma vantagem competitiva.
E o melhor: as suas dúvidas poderão ser resolvidas ainda hoje.
Neste artigo, preparei um guia completo sobre o IOF.
Você vai conhecer detalhes sobre o produto e como ele afeta a sua vida financeira pessoal e empresarial.
Também vai descobrir o que fazer para gerenciar melhor essa despesa no dia a dia.
Quer economizar? Então, siga a leitura!
O que é o IOF?
Como já mencionei, o IOF é um imposto federal, cuja sigla significa Imposto sobre Operações Financeiras.
Isso quer dizer que, assim como o nome, a sua incidência é bastante genérica.
Ele incide em qualquer tipo de operação financeira, seja crédito, câmbio, seguro ou ainda qualquer negócio que tenha relação com títulos e valores mobiliários.
E que títulos ou valores seriam esses?
As operações em bolsa de valores ou fundo imobiliário, por exemplo.
Como imposto sobre qualquer operação financeira, a sua finalidade regulatória na economia é visível, pois a sua média demonstra como anda a oferta e a demanda de crédito no país.
Alguns economistas são controversos sobre esse ponto, afirmando que o IOF nem sempre tem um efeito tão regulatório assim.
Mas, de qualquer maneira, é possível afirmar que ele é a alternativa de arrecadação, principalmente pelo fato de que esse tipo de imposto não necessita de aprovação no Congresso Nacional.
Então, se o país estiver em dívidas, basta aumentar o IOF para ganhar mais?
Não necessariamente!
Todo imposto tem um propósito que vai além, com uma legislação que o regula.
Com o IOF, não é diferente.
Falarei mais sobre isso no próximo tópico.
Qual o propósito do IOF?
O propósito fundamental do IOF é o de controlar a economia do país.
Afinal, é através da sua arrecadação que índices mais precisos sobre demanda de crédito são obtidos.
Como já citei anteriormente, as alterações nesse imposto precisam de uma aprovação antes de acontecer, mas não do Congresso Nacional.
Nesse caso, fica mais fácil para o governo controlar a qualidade econômica do país em geral.
Entenda quais são as taxas do IOF
Agora, vou falar do peso no bolso provocado por esse imposto.
Já adianto que suas taxas variam conforme a operação em questão.
Então, é importante prestar atenção nos detalhes para não ser surpreendido.
Como o IOF incide sobre todas as operações financeiras, para que a gestão ocorra de maneira eficiente, manter-se atualizado a respeito das alíquotas das taxas é imprescindível.
Afinal, se considerarmos a volatilidade na alteração de impostos regulatórios, as necessidades de atenção deveria ser redobrada.
Por isso, fique ligado!
As tarifas de IOF variam conforme a operação financeira e a situação em questão.
Entenda melhor a seguir:
No cartão de crédito
Nas compras com cartão de crédito, seja à vista ou mesmo parcelado, você não paga IOF.
E essa é a condição para que a empresa continue concedendo crédito a você.
Por isso, vale a pena utilizar cartão de crédito se a sua intenção é acumular pontos.
Mas nunca se a ideia é postergar o pagamento!
Isso porque todo o valor que deixar de ser pago será taxado de acordo com as mais altas taxas de juros do mercado, no chamado crédito rotativo.
Mas e para compras fora do Brasil, como funciona?
No caso de transações realizadas no exterior, com um cartão internacional, as coisas mudam.
Quando o valor é convertido em reais, também incide sobre cada transação o valor de IOF.
Esse valor é de 6,38% a cada transação.
Seria melhor fazer câmbio e utilizar a moeda do país, então?
Não necessariamente, pois você também paga IOF sobre o câmbio.
Mas qual é a melhor escolha?
Conhecer as opções antes de decidir.
No cheque especial
Você já sabe que o cheque especial possui uma das taxas mais caras do mercado, certo.
Então, quer um conselho?
Independente do IOF, essa é a última dívida na qual você deveria entrar.
Isso porque o cálculo sobre a dívida é atualizado diariamente.
Além disso, sobre cada valor retirado do cheque especial você também paga uma taxa de IOF.
Logo, além do valor retirado, ainda existe um valor cobrado diariamente.
Dependendo do seu relacionamento com o banco, esse valor será maior ou menor e é importante que você saiba em qual terreno está “pisando”.
Alguns bancos oferecem dez dias gratuitos no cheque especial, mas ainda assim você precisará pagar o IOF por cada valor.
Nos empréstimos e financiamentos
Quanto a empréstimos e financiamentos, seja para crédito pessoal ou compra de veículos e imóveis, existe a cobrança do IOF base, no valor de 0,38%, além da cobrança diária.
Mas, ao contrário do cheque especial, esse valor já é calculado no momento em que o empréstimo ou o financiamento é contratado.
Ou seja, você sabe na hora quanto irá pagar, considerando o valor e o prazo do crédito concedido.
Quanto maior o valor e o prazo, maiores serão as taxas.
Nos investimentos
Sobre os investimentos, também incidem tributos. No entanto, em alguns deles, há cobrança apenas do Imposto de Renda.
Isso deve ser levado em conta na hora da escolha onde aplicar o seu dinheiro.
Considere o LCA ou LCI, que são Letra de Crédito do Agronegócio e Letra de Crédito Imobiliário.
Ambas são isentas de IOF e ainda possuem o caráter de fomentar novos negócios nos dois setores.
Existem ainda as opções com ouro nas quais incidem o valor de IOF cobrado uma única vez no valor total da operação.
Já os CDBs, fundos DI e os fundos de curto prazo são tributados apenas quando os resgates dos valores são feitos com menos de 30 dias da aplicação.
Além disso, o imposto é cobrado sempre proporcionalmente ao número de dias em que o dinheiro ficou aplicado.
Fora isso, seria interessante analisar as condições de cada investimento.
Em geral, o imposto diminui a medida em que aumenta o número de dias que o dinheiro permanece investido.
Nos seguros
Para os seguros de vida ou de acidentes pessoais, ainda que sejam obrigatórios, terão a taxa básica de IOF sobre o prêmio, que é o preço cobrado na sua contratação.
Em seguros de veículos, a taxa de IOF que será cobrada é de aproximadamente 7,38%.
Antes de contratar, cheque as condições e leia tudo com atenção – mesmo as famosas letras miúdas.
Na taxa cambial
Já comentei sobre o câmbio antes.
Nesse caso, o que deve ser considerado sobre utilizar a moeda ou o cartão internacional?
O valor da taxa cambial.
Quando ocorre a compra da moeda em espécie, o valor de IOF é de 0,38% e pode compensar bastante.
Mas não se esqueça do aspecto segurança, já que carregar uma alta quantia no bolso (ou carteira) pode ser bastante arriscado.
Se as transações realizadas no exterior são efetuadas por meio de cartão de crédito, o valor de IOF é 6,38%.
Para câmbio, ainda existe a opção de realizar recargas em um cartão pré-pago e o valor de IOF também é 6,38%.
Na quitação de leasing, empréstimos ou financiamentos não existe novo pagamento de imposto, pois o IOF é pago no início, logo na contratação.
Aprenda a calcular o IOF
Agora que você já sabe que o IOF incide sobre praticamente tudo, vamos aprender como calcular o imposto.
Antes, para esclarecer, é importante saber que o valor cobrado pelo IOF é chamado de alíquota.
No caso de compras no cartão fora do país, por exemplo, a alíquota de 6,38% incide sobre o total.
Ou seja, se o total gasto no exterior chegar a R$ 2.720,00, a esse valor será somado R$ 173,54 em IOF.
Já se tivesse pago o mesmo valor em espécie, como a alíquota é de 0,38%, o total da despesa em IOF chegaria a R$ 10,34.
Agora, vou dar um exemplo sobre o uso do cheque especial.
O valor de IOF será calculado com base diária. No entanto, o recolhimento é feito normalmente no mês seguinte.
Seguindo esse raciocínio, vamos imaginar sua conta corrente com um saldo de R$ 1 mil.
Mas houve um débito de R$ 2 mil, seu saldo negativo é de R$ 1 mil e isso indica que esse valor utilizado é do cheque especial.
Apenas pelo uso do valor de R$ 1 mil do cheque especial, já será cobrado o valor de IOF de 0,38%.
Ao final desse dia, então, o IOF cobrado será de R$ 3,80.
Além desse valor, existe a taxa de juros do banco, que varia de acordo com cada instituição e com o seu relacionamento com o banco.
Imagine que essa dívida pode ficar bem cara ao longo do tempo, não é mesmo?
O mais perigoso é não saber como calculá-la e se perder nessa soma.
Por isso, o melhor a fazer é evitar que um problema pequeno se torne grande, enquanto for possível.
Ter um planejamento financeiro que funcione e evitar débitos que ultrapassam o seu limite disponível pode ajudar muito.
O IOF é realmente útil?
Além do benefício de regulação financeira que é o propósito fundamental do IOF, será que existem outras utilidades essenciais nesse imposto?
A questão aqui é que, embora seja comum resistirmos à aplicação e ao pagamento de tantos tributos, nem sempre podemos negar a sua necessidade.
Mas, algumas vezes, sim!
Com o IOF, é mais ou menos por aí. Então, ainda é controverso.
Ele é um tributo de arrecadação que incide sobre todas as operações financeiras e, por isso, é muito importante para a economia.
Mas como efeito regulatório, será que ele cumpre um bom papel?
Esse é o grande problema. Pagamos por um imposto que parece não cumprir o efeito desejado.
Isso porque quando um consumidor efetua uma compra qualquer, naquele momento de decisão, a sua maior preocupação é sobre a possibilidade de pagar as parcelas que serão feitas, seja para um produto ou serviço.
O IOF pouco importa.
Então, nesse ponto, a forma que o governo tem de controlar a disponibilidade de crédito pouco ou nada influencia no comportamento de consumo das pessoas.
Além disso, existem outras maneiras de a população fazer suas compras utilizando crédito, sem serem influenciadas pelo IOF.
Posso citar carnês, cartões de crédito e qualquer forma de pagamento sem juros.
Então, ao final desse tópico, ainda fica a dúvida: será que o IOF é realmente útil?
O que você acha?
É possível trabalhar com cartão de crédito sem precisar custear o IOF?
Em algumas situações específicas, é possível utilizar o cartão de crédito sem custear o IOF.
Para qualquer compra sem juros que você faça utilizando seu cartão, ainda que seja parcelada, não existe a cobrança de IOF, contanto que você pague a sua fatura em dia.
O grande problema é se houver atraso no pagamento da sua fatura de cartão de crédito.
“Então, quer dizer que, utilizando meu cartão no país, eu estou livre de pagar IOF?”
Lembre-se o do que eu disse sobre o “sem juros”.
Afinal, existem cartões que aceitam pagamento de contas de água, luz ou ainda permitem que sejam realizados saques dentro de um determinado limite.
Nesses casos, é importante observar se você não está sendo taxado sobre algum valor a mais cobrado pelo próprio cartão, além do IOF.
Geralmente os valores são cobrados na fatura do mês seguinte.
Vale lembrar que a cobrança do IOF incide sobre o valor total da operação, mas uma alíquota extra pode ser cobrada diariamente.
Atente-se para esse tipo de dívida, pois o valor final pode ser uma grande surpresa (nada agradável).
E no exterior? Como fica?
Como já mencionei, fora do Brasil, a menos que você tenha algum negócio e receba na moeda do país em questão, para qualquer transação que converta ao real, você terá que pagar pelo IOF.
Seja cartão de crédito ou cartão de débito, que é como um cartão pré-pago, você terá que pagar o IOF de 6,38%.
Por isso, é tão recomendado fazer um planejamento antes da viagem.
Avalie a possibilidade de levar dinheiro em espécie, pois a alíquota cobrada para a compra da moeda é muito inferior a 6,38%.
Como ter uma máquina de cartão e economizar com encargos ou tarifas?
Agora, quero falar com você, empreendedor.
Devido aos benefícios que os cartões podem trazer para os consumidores na hora de economizar com o IOF, considerar ter uma maquininha pode ser um diferencial e tanto para o seu negócio.
A maquininha conta.MOBI tem alguns benefícios especiais que, quando comparada a outras máquinas de cartões mobile que se encontram disponíveis no mercado, podem trazer grandes vantagens para o seu negócio.
Uma dessas vantagens é a quantidade de bandeiras de cartões aceitos e as taxas.
Assim, ninguém fica de fora. Todos são bem vindos às compras!
Afinal, a maquininha de cartões conta.MOBI oferece as opções de bandeiras Visa e Master tanto para crédito quanto para débito, além de Elo, Diners, Hipercard e Amex no crédito.
Opções não faltam, não é mesmo?
Outro ponto interessante que merece ser destacado é que a maquininha de cartões conta.MOBI é integrada à conta digital conta.MOBI, que é um produto direcionado aos pequeno empresários e microempreendedores individuais, os MEIs.
Conta digital como essa é o que todo empreendedor deseja: cartão de débito, possibilidade de emissão de boletos e ainda conta com o apoio da rede de Contadores do Bem.
Aliás, você já conhece os Contadores do Bem?
Eles são contadores que auxiliam nas questões relacionadas a formalização de qualquer negócio e também auxiliam na solução e orientação das dúvidas de quem quer abrir uma empresa MEI.
Muitos benefícios para ter um negócio formalizado, com toda possibilidade de crescimento, para elevar o seu sonho além daquilo que você sonhou.
A conta.MOBI é assim.
O custo do IOF vale a pena para todo tipo de empreendedor?
Não importa se você é um microempreendedor ou um funcionário registrado via CLT.
Este tópico é importante para você.
Para todos, ter um gestão financeira pessoal é de extrema importância.
Isso exige organização e planejamento, mas vale muito a pena.
Ainda que esse processo seja muito bem feito, muitas vezes, as taxas cobradas pelos bancos, juros e impostos pagos são deixados de lado em suas operações.
E, nesse sentido, você pode acabar tendo resultados equivocados sobre as suas finanças.
Como empreendedor, em algumas oportunidades não vai ter como fugir de impostos, como o IOF.
Nos investimentos, por exemplo, se as coisas vão bem e você deseja melhorar o seu desempenho financeiro, ainda que escolha aquele com menor taxa administrativa, algumas cobranças colaterais como Impostos de Renda e IOF são inevitáveis.
Na emissão de notas fiscais, cuide com os impostos e não sonegue.
Sonegar é crime e pode dar um prejuízo muito, muito alto!
Evite o cheque especial e trabalhe dentro das suas possibilidades.
Algumas empresas acabam fechando suas portas por consequência de dívidas impagáveis, que poderiam ser evitadas com o mínimo de planejamento e organização financeira.
Seja um estatística positiva!
Assim como o salário sofre as perdas, sofre com os descontos e sofre com a inflação, o lucro de uma empresa pode ir embora se os impostos não forem “friamente” calculados.
Faça os cálculos!
Portanto, seja em qualquer operação e antes de precificar qualquer produto ou serviço, calcule o seu custo total.
E não se esqueça de incluir nele o IOF pago para que você não comprometa boa parte dos seus rendimentos com um impostos inevitável.
Conclusão
Como vimos neste artigo, o IOF é um imposto amplo.
Ele atinge a todo tipo de contribuinte.
Por definição da Receita Federal, contribuintes são todas as pessoas físicas e jurídicas, que realizem operações de crédito sobre câmbio e seguro ou relativas a fundos ou títulos mobiliários.
Assim sendo, em tais situações, as pessoas possuem uma responsabilidade tributária.
E se o pagamento não for feito corretamente, o que significa? Crime fiscal.
Nada bom, não é mesmo?
Se a ideia é que o IOF funcione como instrumento regulatório da economia, dando ao governo a capacidade de obter informações sobre demanda e oferta de operações de crédito, o não pagamento do imposto atrapalha o funcionamento desse sistema.
Essa tática funciona? Não se sabe ao certo.
O que sabemos é que, como imposto sobre operações financeiras que é, fica difícil fugir dele, ainda que tentemos.
Mesmo assim, informação e conhecimento também são uma forma de poder.
E o mais importante é saber do que se trata esse imposto e buscar as melhores e mais baratas situações para evitar “gastar” com isso.
Pagar menores taxas sobre investimentos, por exemplo, e valorizar o nosso tão “suado” dinheiro é o foco aqui.
Se mantenha atento, pois pode ser a sua chance de economizar e fazer melhores escolhas.
No mais, vale o de sempre: fuja das dívidas, pois um débito que começa pequeno pode se transformar em um problema gigante para o seu negócio.
Seja inteligente na gestão do dinheiro.
E não se esqueça que a conta.MOBI pode e quer ajudá-lo.