Que tal ter uma máquina de cartão sem mensalidade para receber pagamentos?
Oferecer essa facilidade aos clientes pode ser o seu diferencial rumo ao sucesso.
Vamos aprender como escolher a melhor opção?
A forma como uma empresa cobra o seu cliente pode contribuir decisivamente para o faturamento.
Você já pensou a respeito?
Nem todos aqueles que negociam com você gostam de andar com cédulas no bolso e pagar no dinheiro.
Apesar de ser menos usual, há ainda quem prefira o cheque, tem também o boleto, mas o cartão ainda é o preferido pelo consumidor final.
No ano passado, uma pesquisa realizada pela PricewaterhouseCoopers (PwC) revelou que 79% dos brasileiros gostam de concluir suas compras pagando no cartão de crédito.
Agora, vem a pergunta de um milhão de dólares: você conta com uma maquininha de cartão no seu negócio?
“Ah, mas deve ser cara e ainda gera mais um custo mensal.”
“Ocupa espaço e é complicada de lidar.”
“Nem sei onde comprar máquina de cartão de crédito.”
“Não conheço nenhuma boa maquininha de cartão para microempreendedor ou autônomo.”
As justificativas (ou seriam desculpas?) podem ser variadas para nem cogitar a ideia.
Mas um empreendedor não pode se dar ao luxo de perder receitas por desconhecimento.
Como veremos ao longo deste artigo, oferecer esse meio de pagamento ao cliente pode ser prático, barato e vantajoso.
Ela existe, é pequena, portátil e pode lhe ajudar a fechar bons negócios.
Antes de torcer o nariz para a ideia, veja a necessidade daqueles que compram de você e busque informação.
Nossa proposta neste artigo é que você chegue ao final da leitura sabendo de tudo o que precisa.
Para decidir de forma segura se a máquina de cartão sem mensalidade (de crédito e débito) é ou não uma boa para sua empresa.
Mais do que isso:
vamos trazer nove dicas que funcionarão como um passo a passo para identificar de forma fácil qual a melhor máquina de cartão.
Aquela que mais combina com seu perfil de negócio.
Está pronto para descobrir a resposta?
A avaliação sobre ter ou não uma maquininha de cartão sem mensalidade na sua empresa deve se dar da mesma forma que você o faz para outros produtos e serviços.
Vamos pegar como exemplo a linha telefônica.
Quando você procura uma operadora, encontra diferentes planos e mensalidades.
De que adianta ficar com o mais caro, com vários minutos concedidos para ligações, se você praticamente não efetua chamadas?
Por outro lado, vale a pena economizar e ficar com um plano simples, sem direito a ligações, se você utiliza bastante o telefone para contatar os clientes?
Mas o que esse exemplo tem a ver com comprar máquina de cartão?
A resposta está na palavra mágica para regular a sua decisão: necessidade.
A maquininha pode ajudá-lo a aumentar suas vendas?
Ela será utilizada ou tende a virar um objeto decorativo?
Seu cliente é quem pode responder as suas dúvidas.
Não se trata de aplicar uma pesquisa sobre o assunto (que até pode ser viável, dentro de uma estratégia planejada).
Mas se você é um gestor atento, conhece bem aquele que compra de você.
Quantas vezes alguém já chegou no seu estabelecimento e perguntou se aceita cartão? Várias vezes?
Então, você está perdendo vendas – e dinheiro.
Quem trabalha no comércio, especialmente no varejo, não se pode dar ao luxo de não disponibilizar a máquina de cartão de crédito e débito.
Afinal, como as pesquisas confirmam, o brasileiro gosta mesmo é do chamado dinheiro de plástico para fechar suas compras.
Na indústria e entre prestadores de serviços, muitas vezes a emissão de boletos funciona bem, mas cabe avaliar com bastante atenção a sua necessidade.
Basta lembrar que um restaurante é um serviço de alimentação e se beneficia da maquininha.
Observe e ouça seu cliente. Será que ele não gostaria de pagar no cartão?
Quando você pensa em uma máquina de cartão, é provável que sua memória remeta ao aparelho tradicional.
Geralmente instalado sobre o balcão, ligado à rede elétrica e telefônica.
Você costuma encontrá-lo nos estabelecimentos que frequenta, como supermercados, restaurantes e postos de combustíveis.
Mas sabia que esse modelo não é o único disponível no mercado?
Para empresas menores, inclusive, não costuma ser o mais vantajoso.
Aquela falsa ideia de custos altos para disponibilizar o aparelho se deve em parte ao engano de que só existe a máquina tradicional, que prevê taxas de adesão, de aluguel e por transação.
Diferentes empresas no Brasil oferecem modelos de máquina de cartão sem mensalidade.
Da mesma forma que a tradicional, elas aceitam cartões com chip e tarja magnética e são válidas para transações com diferentes bandeiras.
É verdade que o custo de aquisição supera a taxa de adesão do equipamento convencional.
Mas a grande vantagem é que, após comprar a máquina, sua única tarifa será aquela cobrada por transações no crédito e no débito.
Das quais não há como fugir, seja qual for a tecnologia oferecida.
Para quem deseja uma máquina de cartão de crédito sem mensalidade, há duas opções.
O leitor de cartão funciona acoplado a um celular o tablet .
E usa a conexão à internet do aparelho e um aplicativo para transmitir os dados da transação.
É um modelo pequeno e portátil, mas não é compatível com todos os smartphones.
Já a máquina de cartão wifi possui um chip próprio para se conectar à internet e não depende do celular para efetuar a operação.
É um pouco maior que o leitor, mas ainda menor que o modelo tradicional.
Sua desvantagem é o custo de aquisição, que é mais alto nos aparelhos que também imprimem o comprovante de pagamento, além de enviá-lo via SMS.
É hora de pegar a calculadora e fazer as contas.
Como há diferentes modelos e muitas empresas atuando nesse mercado, você encontrará uma variedade de custos.
Tanto para aderir, quanto para adquirir e até mesmo alugar a maquininha de cartão.
E tem ainda as tarifas por transação.
Como regra geral, o menor investimento inicial exigido é o do aparelho convencional.
A taxa de adesão gira em torno de R$ 100.
O leitor de cartão pode ser também alugado, mas a aquisição irá custar entre R$ 200 e R$ 400, em média.
Já a maquininha de cartão wifi pesa mais no bolso, sendo encontrada a partir de R$ 500 e podendo superar os R$ 800.
Mas por que tanta diferença de valores?
A opção inicialmente mais barata é a única que cobra mensalidade e o valor de manutenção do aparelho pode superar a taxa de adesão.
Já o leitor de cartão, embora também possa ser alugado, geralmente exige apenas o custo inicial.
Que fica abaixo da máquina wifi justamente por essa ser uma opção mais completa no que diz respeito à conexão com a internet.
Depende. Em geral, negócios de menor porte, como um microempreendedor individual (MEI) ou microempresa, se beneficiam da máquina de cartão de crédito sem mensalidade.
Afinal, economizam cerca de R$ 100 todos os meses, ou até mais, dependendo do modelo. E ainda compram um aparelho moderno, prático e portátil.
Mas quem realiza muitas transações no cartão durante o mês, como débito ou crédito, deve fazer as contas com maior atenção.
É que o percentual cobrado por cada operação costuma ser levemente superior nas máquinas sem mensalidade.
Para uma pequena loja de roupas, talvez isso seja irrelevante, mas um supermercado poderia sofrer prejuízos importantes.
Na máquina tradicional, você deve encontrar taxas por transação por volta de 2% para o débito e de 2,5% para o crédito.
Nas opções sem mensalidade, elas variam mais, ficando na média entre 2,39% a 3,19% por transação no débito e de 3,19% a 4,99% no crédito à vista.
Pode parecer pequena a diferença (e realmente é para um MEI ou microempresa).
mas em uma empresa que fatura R$ 1 milhão por mês, pode significar ter um gasto mensal de R$ 25 mil ou de R$ 49.900, apenas com tarifas por vendas no crédito à vista.
É importante pesquisar ainda as taxas aplicadas no caso de uma venda parcelada.
Pois geralmente há uma tarifa inicial e outra incidente sobre cada pagamento.
Se for uma operação de crédito parcelado a longo prazo, então, as taxas podem superar os 10% por mês.
Quer mais informações sobre o tópico que acabamos de abordar?
Neste vídeo, o economista Frederico Torres fala dos tipos de máquinas de cartão de crédito e aborda os valores cobrados por cada operadora.
Quanto tempo após realizar a transação o dinheiro cairá na sua conta?
Como assim, quanto tempo?
Não é o mesmo para todas as operações, modelos de máquina e administradoras?
O mercado costuma seguir uma prazo padrão de recebimento em 30 dias após o pagamento, no caso de vendas no crédito.
No débito, o tempo de espera do lojista é bem menor: de um a dois dias.
Mas é preciso se informar antes e ler com atenção o contrato, pois há casos em que o valor só fica disponível após 45 dias.
Recentemente, com o ingresso das fintechs (empresas de base tecnológica que oferecem serviços financeiros), os prazos de recebimentos no cartão caíram.
Em até dois dias, o valor da operação no crédito pode estar na conta da empresa.
Também há possibilidade de realizar uma venda parcelada e receber o valor integral no prazo contratual.
Caso queira antecipar as vendas realizadas no crédito, as operadoras trabalham com essa possibilidade.
Mas é aplicada uma nova taxa percentual, que também varia conforme a detentora da máquina.
Quando você vende no dinheiro, realiza o fluxo de caixa e, ao final do dia, verifica se o dinheiro disponível bate com a informação registrada.
Quando vende no boleto, realiza a chamada conciliação bancária, que nada mais é do que a conferência dos recebimentos.
Feito por meio da verificação no extrato bancário da presença ou não do valor pago na fatura emitida.
E quando vende no cartão? Nesse caso, a sua necessidade é a conciliação de crédito.
Funciona da mesma forma que no boleto:
é preciso comparar o extrato fornecido pela operadora de cartão com o seu controle interno (ou extrato bancário).
Verificando se os recebimentos foram repassados adequadamente, considerando prazos e valores.
Se você fecha uma venda por dia no cartão, fica fácil.
Mas conforme seu fluxo aumentar, será mais uma atividade a incluir na rotina.
E para quem é MEI e trabalha sozinho, fica complicado, não é mesmo?
É aí que entra a necessidade de contratar uma solução de conciliação de crédito.
Um software de gestão que realiza esse controle para você.
Assim como para ter uma máquina de cartão, avalie a necessidade da ferramenta e pesquise valores antes de bater o martelo.
Segundo dados do Relatório de Vigilância do Sistema de Pagamentos Brasileiro, divulgado pelo Banco Central no segundo semestre de 2016:
as transações realizadas pelas bandeiras Visa e MasterCard, juntas, respondem por 90% do faturamento do mercado de cartões no país.
Isso significa que a maquininha escolhida deva se limitar a essas duas opções?
Não necessariamente, mas significa que não pode abdicar delas, ou perderá vendas.
A boa notícia é que você dificilmente encontrará um aparelho que não aceite cartões Visa ou MasterCard.
Mas é interessante verificar junto aos clientes se eles não preferem outras bandeiras, como:
Elo, Hiper, Hipercard, American Express, Diners, Cabal, entre outras.
A máquina de cartão de crédito e débito não é apenas uma solução de recebimentos para seu negócio.
Conforme o modelo escolhido, ele pode agregar recursos extras interessantes para você.
Conheça alguns dos serviços e verifique a sua disponibilidade:
Recarga de celular: para clientes que desejam colocar saldo no seu telefone pré-pago.
Conversor de moeda: quando houver necessidade de cobrar em reais uma quantia determinada em outra moeda.
Pagamento em moeda estrangeira: útil para negociações com clientes estrangeiros.
Consulta cheque: verifica o registro em órgão de proteção ao crédito, o que ajuda a decidir se aceita ou não essa forma de pagamento.
Big data: serviço permite reunir informações úteis sobre os clientes, como seu histórico de compras e gastos, qualificando o relacionamento com ele.
Bobina automática: em máquinas que imprimem o comprovante, pode ser útil o aparelho identificar sozinho a necessidade de reposição.
Material de sinalização e divulgação: são peças de comunicação visual para instalar no negócio e informar ao cliente que você aceita pagamentos no cartão, em determinadas bandeiras.
Falamos rapidamente sobre a antecipação de recebíveis no quarto tópico.
Consiste na disponibilidade dos valores de suas transações antes do prazo definido em contrato.
Como há tarifas incidentes sobre o serviço, é preciso avaliar muito bem quando solicitar a antecipação.
Mas é interessante saber que conta com essa possibilidade.
Pois pode ser útil para socorro financeiro em uma situação inesperada ou para viabilizar uma promoção ou lançamento.
Verifique junto à operadora da máquina de cartão se ela oferece o serviço e quais as taxas incidentes.
Como qualquer empréstimo, a antecipação de recebíveis só será vantajosa se o custo for menor do que o praticado por outras linhas de crédito.
Neste vídeo, Maurício Galhardo, da Praxis Business, fala sobre quando utilizar o recurso e alerta que ele deve deve ser pontual e não recorrente.
“Empresas que fazem sempre a antecipação de recebíveis devem colocar uma luz amarela, senão vermelha, um ponto de atenção, para que isso não se torne um vício”, adverte.
Qual seu nível de satisfação com a conexão à internet na sua empresa?
E o wifi, funciona bem? E o sinal 3G ou 4G, está disponível e se mostra eficaz?
Entenda que uma dificuldade ou demora de conexão da máquina de cartão nem sempre indica deficiência no equipamento.
Pode ser que a internet anda falhando, lenta demais e com interrupções na navegação.
O que certamente prejudicará o uso do aparelho, seja ele qual for.
Lembrando que máquinas convencionais funcionam plugadas na rede telefônica.
Utilizando a sua internet banda larga, por fibra óptica ou rádio, por exemplo.
Leitores de cartão, por sua vez, são acoplados ao celular e dependem da forma como o aparelho se conecta à rede.
Já maquininhas wifi tem sua própria internet, que pode ser de boa qualidade ou não, a depender do sinal disponível.
Aprendeu como comprar máquina de cartão de crédito?
Então, vale conferir mais sobre as vantagens que o aparelho pode oferecer ao seu negócio.
A partir do momento que o cliente digita sua senha e a máquina aprova a transação, qualquer risco de atraso no pagamento é repassado à operadora.
Seu recebimento está garantido, no prazo estabelecido em contrato.
É por essa razão que o cartão, seja no crédito ou débito, é um dos melhores meios de pagamento para fugir da inadimplência.
O que se materializa quando o cliente não paga o que deve e o dinheiro não chega ao seu caixa.
A segurança é uma via de mão dupla nesse processo.
Para o empreendedor, há a garantia de recebimento sobre a qual acabamos de falar e ainda a menor exposição a ação de criminosos.
Afinal, se todos os recebimentos forem no cartão, você não terá dinheiro físico no estabelecimento.
Já para o cliente, não precisar andar com cédulas no bolso, especialmente em altas quantias, representa uma tranquilidade e uma proteção à sua própria integridade física.
Não por acaso, cada vez mais o cartão cresce na preferência dos consumidores.
Se há mais segurança e tranquilidade para negociar com você, aumentam as chances de vendas serem efetivadas.
Reflexos positivos no faturamento também são esperados pelo simples fato de o meio de pagamento ser disponibilizado.
Como já falamos, é crescente o número de brasileiros que preferem pagar no cartão.
Se o concorrente tem um preço melhor que o seu, mas não oferece essa opção, há boas chances de o cliente bater na sua porta.
Em negócios de menor porte, esta é uma cena até certo ponto comum: o cliente faz uma compra e saca uma nota alta para o pagamento.
Por exemplo, tenta pagar uma compra de R$ 8,25 com uma nota de R$ 50.
Você abre o caixa e vê poucas opções de cédulas de menor valor, além de escassas moedas.
E agora, como resolver o dilema?
Ao oferecer o pagamento no cartão, você evita esse tipo de situação.
Basta perguntar ao cliente se ele deseja efetuar a compra no débito ou crédito.
Bom para o negócio, melhor ainda para o cliente.
Receber pagamentos em cartões, tanto no débito quanto no crédito, deixou de ser um luxo em uma empresa de pequeno porte.
E até mesmo para um microempreendedor individual com a entrada no mercado de máquinas de cartão sem mensalidade.
A partir dessa nova proposta de recebimento, mesmo aqueles que efetuam poucas vendas podem disponibilizar ao consumidor essa opção.
E isso acontece pela característica marcante do equipamento:
após a aquisição, o custo mensal para a sua manutenção será apenas de um percentual sobre as transações.
Ao longo deste artigo, apresentamos as principais dicas para acertar na escolha da sua maquininha de cartão.
Elegemos os cuidados necessários para ter a certeza de ter feito um bom negócio.
Também falamos novamente das vantagens dos recebimentos nos cartões, o que varia conforme o tipo de negócio e o volume de vendas.
Ao chegar ao final do texto, esperamos que suas dúvidas tenham sido esclarecidas e você esteja pronto para dar mais esse passo.
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