Que tal a sua próxima conta bancária ser oferecida por uma startup fintech?
Se ainda não está por dentro da nova proposta de serviços financeiros, vou apresentá-la para você e explicar por que é a melhor opção ao microempreendedor individual (MEI).
Você sabe o que é startup? E fintech o que é? Vou te apresentar a startup fintech!
A união das duas palavras de origem estrangeira constrói um termo que ganha evidência também no Brasil: a startup fintech.
Estou falando de serviços financeiros oferecidos por negócios de base tecnológica.
São empresas que conquistam espaço no mercado com uma proposta diferenciada e que, não por acaso, tem caído no gosto especialmente do público mais jovem.
Neste artigo, vou explicar o que é uma startup fintech e que tipo de facilidades ela oferece, da conta digital ao cartão de crédito.
Também abordarei as principais diferenças para os bancos, justificando por que esse tipo de empresa é mais vantajosa para um MEI.
Acompanhe a leitura, fique por dentro dessa novidade e descubra tudo sobre as fintech brasileiras, uma nova proposta de serviços financeiros.
O que é startup fintech?
Maior eficiência por um preço mais baixo. Quem não gostaria que seu banco fosse assim?
Pois essa é uma característica da startup fintech, modernas empresas que aliam tecnologia e finanças.
Não por acaso, elas vêm causando uma verdadeira revolução em todo o mundo, desafiando e colocando dúvidas sobre um sistema bastante antigo e tradicional.
Mas é um tanto precipitado vê-las como inimigas dos bancos.
Especialmente porque as semelhanças até existem em alguns dos serviços oferecidos, mas desaparecem na forma como isso acontece.
O que marca as fintechs é a atuação online.
Exclusivamente pela internet, as empresas conseguem realizar o que um banco faz, mas de forma única:
com tecnologia de ponta e por um custo bastante inferior, o que se justifica pela estrutura bem mais enxuta.
Em todo o mundo, conforme dados da empresa de pesquisa Venture Scanner, eram mais de 1.400 unidades de startup fintech no início de 2016.
No Brasil, há muitos casos famosos e com milhares de usuários fascinados pela experiência de gestão online do dinheiro.
Desde a administração da conta bancária até a solicitação de empréstimo, passando pelo controle do cartão de crédito, nada mais precisa ser realizado presencialmente.
Basta estar conectado à internet, até mesmo pelo celular.
É ou não uma proposta que tem tudo a ver com mentes mais jovens e antenadas?
Quais serviços oferece?
As startups fintech que já atuam no Brasil são uma bela amostra de que não existe limite para elas.
É possível, a partir delas, ter acesso a todo o tipo de serviço financeiro.
Vamos conhecer alguns deles:
- Conta bancária digital: todos os serviços oferecidos por bancos tradicionais, com recursos extras.
- Cartão de crédito: sem tarifas e sem anuidade para compras à vista e a prazo.
- Microsseguros: para automóveis, motocicletas, empresas, residências, seguro de vida e seguro viagem.
- Empréstimos: para pessoas físicas e jurídicas, com taxas de juros mais baixas.
- Investimentos: como aplicar seu dinheiro com segurança e rentabilidade.
- Gestão de benefícios: pagamentos de alimentação, refeição e combustível.
- Soluções em recebimentos para empresas: cobranças em cartões de crédito, débito online e boleto.
- Máquina de cartão de crédito: com conexão à internet e gerenciamento por aplicativo.
- Controle financeiro pessoal: aplicativo organiza as finanças e fica conectado à conta corrente e ao cartão de crédito.
Como funcionam essas empresas?
São muitos serviços oferecidos em condições diferenciadas, por um custo inferior e agregando as vantagens da tecnologia de ponta.
Como isso é possível?
Diferentemente de um banco tradicional, uma fintech não precisa de milhares de funcionários e agências físicas espalhadas pelo país, pois têm funcionamento eletrônico.
Por isso, seus custos são menores.
Já a eficiência encontra razão na parceria com a tecnologia.
Esse tipo de startup tem na inovação um modo de operação e ela aparece na forma como os usuários vivenciam a experiência financeira.
Mais detalhes interessantes sobre a forma como as fintechs funcionam estão no relatório FintechLab.
Segundo a publicação, a revolução por elas provocada no mercado se explica por quatro razões principais:
1. Desenho centrado no usuário
O termo remete à maneira como a solução oferecida é desenhada.
Isso significa que muitas fintechs tem na forma como se relacionam com o usuário seu principal diferencial.
Conforme o documento, desenhar serviços centrados em pessoas exige pesquisa, empatia, co-criação e metodologia.
Essa estratégia desperta o interesse também dos bancos tradicionais.
O presidente do Itaú, Roberto Setúbal, declarou em evento no ano passado que os clientes desejam maior velocidade.
“Sem dúvida é uma mudança grande, onde o cliente está no centro da proposta”, afirmou.
2. Serviços inovadores
A proposta é de reversão do foco: em vez de o objetivo central estar na geração imediata de receita imediata, opta-se por atender a necessidades latentes do usuários, como a gestão financeira.
3. Eficiência
Uma característica que torna os processos mais eficientes em uma startup fintech é base a tecnológica consistente.
Com plataformas modernas e com armazenamento de informações na nuvem.
Tudo isso reduz seu custo de operação e o tempo para a tomada de decisões.
4. Blockchain
A tecnologia blockchain é utilizada para validar e certificar operações financeiras em ambientes invioláveis devido à sua alta criptografia.
O que garante a privacidade e segurança das informações.
Não é por acaso que tem despertado interesse também dos bancos tradicionais.
Startup fintech são seguras?
Esse é um receio comum, talvez até capaz de postergar a adesão dos mais experientes à nova proposta de serviços financeiros.
Afinal, são anos e anos de convivência com o sistema dos bancos tradicionais.
Como encontrar a mesma segurança em um celular?
Se você tem essa dúvida, pode ficar tranquilo.
É incomparável o nível de proteção oferecido em uma transação eletrônica com o ato de carregar dinheiro em espécie para ir ao banco, por exemplo.
Além disso, se você tem conta bancária, certamente a instituição que a oferece disponibiliza canais online para consulta de saldo, transferências e pagamentos.
Se você já acha que o internet banking, da forma como conhece, é um ambiente seguro, saiba que a tecnologia encontrada nas fintechs amplia essa proteção.
No tópico anterior, acabei de falar sobre uma das razões. A tecnologia blockchain é uma das responsáveis por tornar seguras as operações realizadas por fintech.
E o melhor: a indústria de segurança da informação está permanentemente buscando criar alternativas de tornar o meio digital definitivamente inviolável a práticas criminosas.
O esforço é contínuo e já produz um ambiente bem menos ameaçador do que as ruas da sua cidade.
Startup fintech x bancos
De início, quando surgiram as primeiras startup fintech, o tom de concorrência com os bancos era mais elevado do que é hoje.
Atualmente, ao mesmo tempo em que a tecnologia diferencia a nova proposta, estimula uma aproximação de quem está há mais tempo no mercado.
Afinal, é preciso fugir do conservadorismo para não perder clientes.
Uma prova vem da pesquisa da Goldman Sachs, divulgada pela Revista Época no ano passado:
33% dos millennials (termo que define jovens nascidos entre 1980 e 2000) acreditam que não vão precisar de um banco em cinco anos e metade espera que seus serviços sejam prestados por startup fintech.
Neste vídeo, o vice-presidente de Markets do Itaú Unibanco, Caio David, fala sobre o impacto das fintechs sobre os bancos.
Mas o foco das fintechs não está apenas serviços bancários.
Como veremos a seguir, em exemplos de startups brasileiras já atuantes, todo o tipo de solução financeira já tem entre aqueles que as oferecem um representante de base tecnológica.
Exemplos de startup fintech brasileiras
O relatório FintechLab mapeou no Brasil mais de 130 iniciativas de startups atuantes no setor financeiro por aqui.
Elas foram divididas em 10 categorias:
- Pagamentos
- Gerenciamento Financeiro
- Empréstimos e Negociação de Dívidas
- Investimento
- Funding
- Seguros
- Eficiência Financeira
- Segurança
- Conectividade
- Bitcoin/Blockchain
As três primeiras categorias são as que concentram o maior número de empresas:
31% oferecem pagamentos, 18% focam no gerenciamento financeiro e 16% atuam na concessão de empréstimo e negociação de dívidas.
Outra características das fintechs brasileiras reveladas pelo relatório é que 31% delas são direcionadas exclusivamente para o consumidor final.
27% para empresas e 42% atendem ambos os públicos.
Também segundo o levantamento, em 2015, a cada 10 fintechs, três tiveram faturamento superior a um milhão de reais.
No conjunto, a receita bruta dessas empresas seria equivalente ao resultado operacional do 16º banco que mais fatura no país e que, em 2015, arrecadou R$ 173 milhões.
O FintechLab cita, entre os cases de sucesso no país, as seguintes empresas:
GuiaBolso, ContaAzul, Bank Fácil, Stone, Nubank, Asaas, Kitado, Vindi, Intoo, Biva, Geru, Eqseed, FoxBit e CloudWalk.
A conta.MOBI é também uma das fintechs brasileiras, oferecendo a conta digital mais vantajosa ao microempreendedor individual.
Pelo computador ou aplicativo, é possível realizar pagamentos e transferências, consultar o saldo, planejar-se financeiramente e emitir boletos de cobrança.
7 razões das fintech serem mais vantajosas para o MEI
Ainda na dúvida?
Reuni agora as principais razões para afirmar porque as fintechs oferecem as mais vantajosas soluções para um MEI.
Perceba pelas características em comum que é quase um casamento perfeito.
- Descomplicação: tudo se resolve de forma online
- Custo baixo: as menores tarifas para a melhor solução de suas demandas
- Segurança: ambientes criptografados afastam possíveis intrusos
- Flexibilidade: no celular, tablet ou computador, basta estar conectado para utilizar os serviços
- Autonomia: com soluções focadas no usuário, é tudo do seu jeito, assim como é na sua empresa
- Eficiência: a proposta compreende oferecer o melhor resultado sem perda de tempo
- Suporte: atendimento personalizado por diferentes canais.
Qual o futuro da startup fintech?
Quem tentou responder essa pergunta foi o FintechLab, que estabeleceu ao final do relatório algumas possibilidades.
Uma das mais interessantes se refere à internacionalização das empresas, com o aumento de investimentos externos.
É bom destacar que 77% delas buscam parceiros e 30% estão se preparando para o mercado internacional.
Qual será a nossa primeira fintech a faturar milhões do outro lado da fronteira?
Melhor organização institucional das fintechs, maior atuação tecnológica dos bancos e o aumento na participação de grandes empresas nesse mercado são outras projeções.
Neste vídeo, você confere uma entrevista com Fábio Ullmann, consultor do setor financeiro da IBM Brasil, que aborda justamente o futuro das fintechs.
Conclusão
Neste artigo, apresentei um pouco sobre o mundo da startup fintech, empresas que aliam finanças e tecnologia e que vem conquistando o mercado com sua proposta diferenciada.
Para quem precisa de soluções financeiras de baixo custo e alta eficiência, vale se informar mais sobre as opções disponíveis no mercado nacional.
E experimentar na prática as suas vantagens.
Certamente, essa é uma demanda que se encaixa no perfil do MEI.
E foi especialmente para esse público que a conta.MOBI surgiu.
Tornar mais fácil a vida de quem tem um negócio a gerir é uma missão com a qual a tecnologia muito pode contribuir.
Que tal deixar o futuro entrar na sua empresa?