Se você não acompanha os índices da inflação, pode estar aí a causa de uma possível instabilidade financeira.
No Brasil, vários são os indicadores que monitoram e analisam a oscilação de preços.
Isso ajuda a compreender os movimentos da economia e a regular as nossas próprias ações, seja como consumidor ou como empreendedor.
Neste artigo, vamos apresentar os índices de inflação no Brasil e explicar como eles impactam a sua vida.
Esse é um conhecimento obrigatório, em especial para micro e pequenos empreendedores.
Você vai conhecer os itens que compõem a inflação e verá dicas para lidar melhor com o sobe e desce dos preços.
Ao longo da leitura, veremos como a sua influência vai muito além do peso direto que sentimos no bolso.
Vamos lá?
O que são os índices de inflação
Não é difícil de entender o que são os índices de inflação e para que servem.
O primeiro aspecto que você precisa compreender é que o objetivo dos índices é medir a variação de preço dos produtos.
Eles também avaliam como essa oscilação impacta no custo de vida da população.
Tal variação de preços é acompanhada em um período de tempo determinado.
Pode ser uma semana, um mês, um trimestre ou um ano, por exemplo.
A partir daí, é gerada a chamada taxa de inflação.
Há diferentes índices, mas o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), medido mensalmente, é o indicador oficial do país.
Ele é calculado com base em mais de 400 itens, de cebola a celular.
Mas por que há mais de um indíce?
Como as pessoas têm diferentes faixas de renda e estilos de vida, a existência de apenas um indicador não refletiria o efeito da oscilação de preços sobre o todo da população.
Assim, alguém que se locomove por meio do transporte público será menos atingido do que aqueles que usam carro diariamente.
Consegue compreender o raciocínio?
Da mesma forma, os hábitos de compra do supermercado podem fazer com que a inflação pese mais para alguns e menos para outros.
Quem compra arroz e feijão tem uma percepção a respeito da inflação daquele que só compra macarrão, por exemplo.
Entenda os diferentes índices da inflação
Agora, quero fazer uma abordagem um pouco mais conceitual para que você possa entender por que existente diferentes índices de inflação.
Você vai perceber aquilo que comentei há pouco, sobre diferentes visões para incluir perfis variados na análise.
Vamos lá?
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
Calculado mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), esse é considerado o indicador oficial do país.
Seu foco é o acompanhamento da oscilação dos elementos que afetam o custo de vida das famílias que ganham até 40 salários mínimos (sim, tem quem ganhe mais de R$ 38 mil e fique de fora da análise).
E sabe como a apuração do indicador é realizada?
Os pesquisadores visitam quase 30 mil estabelecimentos nas onze principais regiões metropolitanas do país.
É assim, coletando preços por todo o país, que o IPCA se torna o principal índice de inflação no Brasil.
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
Esse indicador segue as mesmas diretrizes do IPCA, mas acompanha exclusivamente as variações de preços que afetam aqueles que recebem entre 1 e 5 salários mínimos.
Ou seja, ele se resume a analisar a inflação e seus impactos sobre uma faixa de renda mais perto da realidade do brasileiro, com teto próximo dos R$ 5 mil.
Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S)
Esse índice é particularmente interessante.
A maioria das pessoas não realiza apenas compras mensais, certo?
Por isso existe o IPC-S, que mede o preço de 388 produtos a cada 10 dias.
Tal indicador é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) desde 2003.
São pesquisados 456 itens, tanto produtos quanto serviços.
E a parcela da população considerada é a que ganha entre 1 e 33 salários mínimos.
Esse índice, o qual é considerado para cálculo de reajuste salarial e de contratos de aluguel, é calculado apenas em algumas capitais.
Mais precisamente: Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Porto Alegre.
Índice de Preços ao Consumidor (IPC-Fipe)
Indicador mais específico, o IPC é responsabilidade da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Ele é calculado levando em consideração apenas a cidade de São Paulo, que é a maior do país.
A faixa da população considerada no levantamento é aquela que recebe entre 1 e 10 salários mínimos.
Os itens pesquisados são divididos em sete departamentos.
Veja quais são eles:
- Alimentação
- Habitação
- Transporte
- Despesas pessoais
- Saúde
- Vestuário
- Educação.
Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI)
Também calculado pela FGV, a novidade desse indicador é a inclusão de matérias-primas agrícolas e industriais.
Ou seja, o seu foco não está tanto no consumidor final, como os demais mencionados até aqui.
A medição é mensal e leva em consideração outros três índices:
- Índice de Preços por Atacado – Disponibilidade Interna
- Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna
- Índice Nacional do Custo da Construção – Disponibilidade Interna.
Outro aspecto interessante é que esse cálculo abrange toda a população e não faz distinção entre faixas de renda.
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E)
Aqui, temos um IPCA um pouco diferente.
Medido trimestralmente pelo IBGE desde 1991, esse indicador acompanha a variação de preço de 465 itens agrupados em nove classes.
O IPCA-E considera a faixa da população que ganha entre 1 e 40 salários e vive nas regiões metropolitanas de onze capitais.
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15
O que difere esse índice do IPCA-E é o período de cálculo, visto que aqui o cálculo se dá mensalmente.
Assim, também é considerada a população que ganha entre 1 e 40 salários mínimos e vive em uma das onze capitais acompanhadas.
Índice Geral de Preços 10
Trata-se de uma variação do IGP medida pela FGV e pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE).
O cálculo considera as famílias de todo o país que ganham entre 1 e 33 salários mínimos.
Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M)
Temos aqui mais um cálculo mensal feito pela FGV e que também reflete as mudanças de preço de itens diversos, como vestuário e transporte.
Tal indicador é particularmente relevante, pois ajustes no valor da energia elétrica são baseados também nele.
Ou seja, é um dos índices da inflação mais importantes do país.
O interesse nele deve partir tanto de consumidores quanto de empreendedores, portanto.
Índice de Preços ao Consumidor – São Paulo (IPC-SP)
Mais um cálculo mensal realizado pela FGV, mas que dessa vez considera os moradores da cidade de São Paulo.
Abrange os cidadãos que recebem entre um e 20 salários mínimos.
Por que existem tantos índices de inflação
Escolha um dos índices acima descritos.
A inflação que você sente impactar suas compras e sua vida pode não ser equivalente aos números revelados por esse indicador.
Isso não significa que o indicador esteja errado, apenas que nem todos os índices se aplicam a todas as pessoas.
Mas por que isso ocorre?
Porque um país de dimensão continental abarca pessoas de faixas de renda brutalmente distantes e de hábitos de compra distintos.
Se o preço da carne sobe e você é vegetariano, que diferença isso ocasionará em suas despesas?
Portanto, nem toda oscilação de preço o atinge.
Com a intenção de retratar mais fielmente a situação macroeconômica do país, cada índice da inflação considera regiões distintas, faixas de renda, períodos e tipos de produtos e serviços diferentes.
Os índices mencionados são importantes não apenas por atuarem como indicativo da situação socioeconômica do país.
Os resultados são utilizados como referência para reajustes diversos, como os de contrato de aluguel, tarifas de serviços públicos e de telefonia, e até mesmo das contas de luz.
Já entendeu o que isso significa, não? Os índices da inflação regem nossas vidas.
Como é calculada a inflação?
Já sabemos que pessoas distintas são atingidas por índices distintos da inflação oficial.
A título de ilustração, vamos considerar o IPCA, calculado pelo IBGE, em razão de ser considerado o indicador principal.
Este é o caminho para o cálculo do IPCA:
- Os pesquisadores visitam as famílias para saber quais itens são comprados por eles
- Os produtos que vão compor a cesta são selecionados e o peso de cada um no cálculo final da inflação é definido. Isso significa que o peso do feijão é maior do que o do fubá, por ser mais consumido
- Também são definidos os centros comerciais pelos quais os pesquisadores passarão
- Os pesquisadores, munidos da lista de produtos e das lojas, começam o levantamento de preços
- Os preços do mês pesquisados são comparados aos preços dos mesmos produtos no mês anterior. Caso a diferença seja grande, é preciso averiguar novamente
- A inflação é calculada com base na variação de preços de um período considerado para o outro.
Viu só como é fácil de entender?
Por que empreendedores devem se preocupar com os índices da inflação
Agora que você já conhece todos os índices e uma forma padrão de como eles são calculados, chegou o momento de saber o que realmente nos interessa.
A inflação afeta a vida de todos, mas como exatamente ele atinge seu negócio?
O principal problema da inflação gira em torno da perda do poder de compra tanto de produtos quanto de serviços.
Isso afeta sua empresa tanto em termos de faturamento quanto em termos de reposição de estoque, por exemplo.
O que acontece é que os clientes percebem que períodos de inflação alta pedem corte de gastos e você, como comprador de seus fornecedores, inevitavelmente sentirá a oscilação de preços entre uma aquisição e outra.
E não para por aí, é claro.
A inflação mexerá com a porcentagem de ajustes dos salários de funcionários, contratos de aluguel, aumento das contas fixas, como água, luz e telefone.
Dá para perceber claramente como a inflação pode abalar as bases do seu negócio.
Se você precisa de um crédito bancário, o cenário se complica, pois as taxas se tornam mais altas.
Lembra como muitos dos índices da inflação são calculados mensalmente?
Isso significa que a oscilação dos preços é sentida de modo imediato.
No entanto, nem sempre é possível repassar os ajustes de preço para o consumidor, tanto por uma questão de tempo quanto pela necessidade de oferecer preços competitivos.
Já percebeu onde quero chegar?
Períodos de inflação são propícios para as empresas verem suas contas se descontrolarem e os caixas se tornarem deficitários.
É uma ameaça. Ou será uma oportunidade?
Tudo varia conforme você encara o desafio.
Como os índices da inflação impactam seu negócio?
A inflação mexe com as finanças de sua empresa, em especial porque o aumento do preço de produtos e serviços impacta de modo imediato a vida de consumidores e empreendedores.
Nesse contexto, você se vê obrigado a agir de modo cauteloso e rápido, simultaneamente.
Afinal, mexer nos preços dos produtos que você vende ou serviços que oferece pode simplesmente afugentar os clientes.
No entanto, ao perceber que a oscilação de valores não foi pontual, uma ocorrência mensal que logo foi controlada, é preciso decidir como a empresa enfrentará o cenário de inflação alta.
Você pode mexer nos seus valores ou simplesmente não fazer nada.
Como decidir?
Com base no seu planejamento estratégico, de preferência.
Quais as principais consequências da constante variação dos índices da inflação para empresas?
Imagine que, entre o mês passado e este mês, houve aumento de preço de alguns produtos que a sua empresa precisa manter sempre em estoque.
O efeito de simplesmente repassar esse aumento pontual ao consumidor pode não ser positivo, certo?
Então, sua empresa mantém os preços como estão.
No entanto, o próximo mês apresenta aumento de preços em relação a este mês.
Você percebe que precisará reajustar seus preços, mas que repassar integralmente a oscilação para o consumidor não será possível.
Afinal, já “matou no peito” a oscilação anterior.
A repetição de tal cena por poucos meses tende a levar sua empresa para um estado deficitário, certo?
Afinal, a inflação alta mexerá também com os fatores que elenco a seguir.
Ajuste de salários
Como você viu, alguns índices da inflação são considerados no momento de calcular as modificações do salário mínimo.
Ajuste de contas
Quando alguns índices da inflação mostram oscilação para cima, pode ter certeza de que despesas fixas, como luz, água e telefone, ficarão mais caras.
Aumento dos juros
Precisa de um financiamento ou de crédito no banco?
Os juros típicos dos períodos de inflação podem tornar difícil ter acesso ao dinheiro proveniente dos bancos e ainda mais difícil arcar com a dívida.
Queda nas vendas
Não importa qual seja seu setor de atuação, as vendas cairão.
A instabilidade do momento e a perda do valor do dinheiro fazem com que o consumidor repense as suas compras.
Queda ainda maior nas vendas
Se você tem um supermercado, vende itens indispensáveis à vida das pessoas, não é?
Assim, a inflação certamente diminuirá o valor das compras de cada cliente.
Por outro lado, o consumidor seguirá lá, consumindo menos, mas ainda de forma constante.
No entanto, se você não vende produtos indispensáveis ou trabalha com itens importados, o problema é bem maior.
Afinal, o comprador precisará cortar gastos, e tudo aquilo que é supérfluo sairá de sua lista de compras.
Problemas para negociar com investidores estrangeiros
Se você tem ou pretende firmar negócios com estrangeiros, a inflação pode prejudicar bastante.
Isso se dá porque o mercado internacional está sempre atento e vê com desconfiança países nos quais a inflação não está sob controle.
Tal fato é sinal de uma economia que não está sólida, nem é totalmente confiável.
Isso é péssimo para os negócios como um todo.
Os consumidores temem a inflação, em especial depois do que o país passou no final da década de 80 e começo dos anos 90.
Na época, os preços dos produtos e as taxas bancárias eram atualizados de um dia para o outro.
Por vezes, os valores eram alterados para cima mais de uma vez no mesmo dia.
Era uma catástrofe para o bolso.
Contudo, não só o consumidor deve saber os males dos índices altas da inflação.
Também os empreendedores devem ter plena consciência de que raramente ganham em uma situação como essa.
Qual a relação entre juros e inflação
Agora, precisamos apelar para aquela velha e sábia lei da oferta e da procura.
Quanto mais existe de um produto no mercado, menor o preço dele, certo?
Quanto mais profissionais de determinada área em uma região limitada, menor precisa ser o preço cobrado por um novato da mesma área que deseja oferecer seus serviços.
O mesmo vale para o dinheiro.
Sim, é isso mesmo.
E quanto maior a procura por crédito e financiamento no mercado, maior a taxa de juros que se pagará pelo dinheiro.
Juros são, portanto, o valor que se paga às empresas que oferecem crédito, como os bancos, pelo direito de utilizar o dinheiro.
Você deve estar se perguntando como os bancos determinam as taxas de juros, não é mesmo?
Por meio da taxa básica de juros, a famosa Selic.
Funciona assim: o Brasil adota, desde 1999, um sistema de metas que determina qual deve ser a porcentagem máxima de inflação no país.
A meta é determinada por meio da análise do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), que você já conhece.
Para manter a inflação dentro do estabelecido, o governo faz uso da Selic, a taxa básica de juros que rege a política monetária do governo.
Então, os números começam a sair no decorrer do ano e o Banco Central percebe que a inflação ficará acima do estabelecido.
Para tentar resolver o problema, eleva os juros.
Por que os juros são o elemento modificado?
É que a taxa Selic é empregada em todas as operações bancárias, ou seja, está presente em todas as operações da economia.
Se os bancos utilizam a Selic para estabelecer um parâmetro para suas próprias taxas, é certo que os empréstimos ficarão mais caros tanto para pessoas quanto para empresas.
Isso pode afetar seu negócio de três modos:
- As pessoas deixam de comprar ou reduzem a frequência, pois os juros do financiamento ficam altos
- No caso da necessidade de pegar um empréstimo ou fazer um financiamento no banco, você assume uma dívida maior do que ocorreria caso a Selic estivesse reduzida
- O crescimento da empresa fica comprometido, tanto porque ela vê diminuídas suas chances de receber investimento quanto em razão dos investimentos que ela passa a ter dificuldades em fazer, como comprar alguma nova máquina necessária a sua produção.
Como o empreendedor pode lidar melhor com a inflação
Como em tudo que envolve o universo de sua empresa, organização é fundamental.
Você precisa se preparar para as oscilações que inevitavelmente ocorrerão.
Se há aumento da inflação em 1%, as perdas para a empresa podem ser de 3% a 5%.
Então, a solução é começar as medidas de prevenção.
Vou falar sobre duas delas em especial, envolvendo estoque e finanças.
Cuide de seu estoque
Em períodos de oscilação de preço, seu estoque perde constantemente valor.
É como se você tivesse dinheiro se deteriorando em seu estabelecimento.
Assim, controle de estoque é fundamental.
Você precisa saber exatamente o que vende e com que frequência vende?
Precisa saber, é hora de abrir as planilhas.
O ideal é que o estoque seja reposto, logo vendido e na sequência reposto.
Quanto mais você demora para vender um produto, mas é atingido pelas perdas causadas pela inflação.
Cuide de suas finanças
A época é de vacas gordas, inflação baixa e economia aquecida?
Aproveite o momento, mas não se esqueça de que uma parte desse lucro precisa ser reservado para o futuro, para os momentos de escassez.
Faça um investimento sempre que sobrar um dinheiro, pois esse valor pode ser determinante no futuro e evitar que você entre em dívidas (com juros altos).
Parece básico, mas grande parte dos empresários não faz esse tipo de planejamento.
Aí, quando se vê sem caixa e sem reserva, tem de apelar para a antecipação dos recebíveis, cheque especial ou empréstimos.
A afirmação de que os momentos de dificuldade são, na verdade, de oportunidade, só é válida para os empreendedores que se organizaram antes, quando o momento é positivo.
Então, abra as planilhas e comece hoje, para que os índices da inflação nunca mais assombrem o seu negócio.
Conclusão
Inflação é um assunto que sempre está em evidência e que nunca deixa de gerar preocupação.
E isso acontece tanto para consumidores quanto para quem decidiu abrir uma empresa.
Menos mal que os efeitos da oscilação de preços atualmente são menos marcantes no nosso dia a dia como ocorria há quase 30 anos.
O brasileiro já se viu em maus lençóis devido ao sobe e desce dos índices da inflação.
Mas se agora ela parece sob controle, ou perto disso, não se pode relaxar.
Seja para cuidar melhor das finanças na sua casa ou no seu negócio, o passado tem muito a ensinar.
Aproveite a oportunidade para construir um futuro de maior tranquilidade financeira.
Em casa ou no trabalho, planejamento deve ser a palavra de ordem.
Controle os gastos, conheça as despesas, saiba quais são as suas receitas e organize-se para lidar melhor com o seu dinheiro.
Seja um hábil gestor.
São atitudes como essas que fazem a diferença para alcançar um maior poder de compra.
As lições estão aí. Agora, é a sua vez de colocar em prática.